segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Melhores do ano?

Estava andando por aí algum dia desses quando vi a lista de indicados aos prêmios que todo ano acontecem em janeiro/fevereiro. Daí decidi fazer a minha premiação (grande bosta) dos melhores do ano. Na verdade, não é bem melhores do ano e sim melhores da última temporada, que foi de set/2009 a set/2010, ou seja, pegando todas as temporadas completas das séries. Chamemos esse premio de Ghost.

Não tenho um monólogo engraçado, mas tenho nomes de atores e filmes e séries e meus favoritos. Mas daí meu bom senso teve que prevalecer porque ninguém merece uma premiação que além de fictícia é absurdamente injusta.

Dos nomes individuais, temos três atores com duas indicações: Alec Baldwin (melhor ator coadjuvante e melhor ator em série - comédia, Marion Cotillard (melhor atriz e melhor atriz coadjuvante) e Matt Damon (melhor ator coadjuvante e melhor ator coadjuvante em série - comédia).

Já nos filmes, "Inception" com 5 indicações, "Inglorious Bastards" e "The Last Station" com 3, "Nine", "Julie & Julia" e "Up In The Air" com 2.

Nas séries, "30 Rock" com 7 indicações, "Modern Family", "Friday Night Lights" com 4, "House, M.D." com 3, "Web Theraphy", "Californication", "The New Adventures of Old Christine", "Law & Order: Special Victims Unit", "Private Practice", "Criminal Minds", "The Good Wife" e "The Office" com 2.

Agora sério, esses nomes são os que eu considero os melhores em cada categoria.

**BEST SUPPORTING ACTOR IN A DRAMA SERIES**

E os indicados são:

Josh Charles, "The Good Wife";
Joshua Jackson, "Fringe";
Robert Sean Leonard, "House, M.D";
Chris Lowell, "Private Practice";
Aaron Paul, "Breaking Bad".

And the Ghost goes to... Aaron Paul, "Breaking Bad".


**BEST SUPPORTING ACTRESS IN A COMEDY SERIES**

E as indicadas são:

Jane Krakowski, "30 Rock";
Julianne Moore, "30 Rock";
Holland Taylor, "Two and a Half Men";
Sofia Vergara, "Modern Family";
Kristen Wiig, "Saturday Night Live".

And the Ghost goes to... Julianne Moore, "30 Rock".

**BEST SUPPORTING ACTOR IN A COMEDY SERIES**

E os indicados são:

Matt Damon, "30 Rock";
Jesse Tyler Ferguson, "Modern Family";
John Krasinski, "The Office";
Jack McBrayer, "30 Rock";
Eric Sonestreet, "Modern Family".

And the Ghost goes to... Eric Sonestreet, "Modern Family".

**BEST SUPPORTING ACTOR IN A MOVIE**

E os indicados são:

Alec Baldwin, "It's Complicated";
Matt Damon, "Invictus";
Woody Harrelson, "The Messenger";
Stanley Tucci, "The Lovely Bones";
Christoph Waltz, "Inglorious Bastards".

And the Ghost goes to... Christoph Waltz, "Inglorious Bastards".

**BEST SUPPORTING ACTRESS IN A DRAMA SERIES**

E as indicadas são:

Christine Baranski, "The Good Wife";
Amy Brenemman, "Private Practice";
Lisa Edelstein, "House, M.D.";
Sharon Stone, "Law & Order: Special Victims Unit";
Aimee Teegarden, "Friday Night Lights".

And the Ghost goes to... Amy Brenemman, "Private Practice".

**BEST SUPPORTING ACTRESS IN A MOVIE**

E as indicadas são:

Amy Adams, "Julie & Julia";
Marion Cotillard, "Inception";
Mo'Nique, "Precious";
Ellen Page, "Inception";
Amanda Seyfried, "Chloe".

And the Ghost goes to... Amanda Seyfried, "Chloe".

**BEST ACTRESS IN A DRAMA SERIES**

E as indicadas são:

Connie Britton, "Friday Night Lights";
Mariska Hargitay, "Law & Order: Special Victims Unit";
Julianna Margulies, "The Good Wife";
Kyra Sedgwick, "The Closer";
Kate Walsh, "Private Practice".

And the Ghost goes to... Connie Britton, "Friday Night Lights".

**BEST ACTOR IN A MOVIE**

E os indicados são:

Jeff Bridges, "Crazy Heart";
George Clooney, "Up In The Air";
Leonardo di Caprio, "Inception";
Collin Firth, "A Single Man";
Christopher Plummer, "The Last Station".

And the Ghost goes to... Jeff Bridges, "Crazy Heart".

**BEST ACTOR IN A COMEDY SERIES**

E os indicados são:

Alec Baldwin, "30 Rock";
Steve Carrell, "The Office";
David Duchovny, "Californication";
Zachary Levi, "Chuck";
Jim Parsons, "The Big Bang Theory".

And the Ghost goes to... Alec Baldwin, "30 Rock".

**BEST DIRECTOR**

E os indicados são:

Katherine Bigelow, "The Hurt Locker";
Michael Hoffman, "The Last Station";
Rob Marshall, "Nine";
Christopher Nolan "Inception";
Quentin Tarantino, "Inglorious Bastards".

And the Ghost goes to... Katherine Bigelow, "The Hurt Locker".

**BEST ACTOR IN A DRAMA SERIES**

Simon Baker, "The Mentalist";
Kyle Chandler, "Friday Night Lights";
Thomas Gibson, "Criminal Minds";
Michael C. Hall, "Dexter";
Hugh Laurie, "House, M.D.".

And the Ghost goes to... Michael C. Hall, "Dexter".

**BEST ACTRESS IN A COMEDY SERIES**

E as indicadas são:

Toni Collete, "United States of Tara";
Tina Fey, "30 Rock";
Lisa Kudrow, "Web Theraphy";
Julia Louis-Dreyfus, "The New Adventures of Old Christine";
Amy Poehler, "Parks And Recreation".

And the Ghost goes to... Lisa Kudrow, "Web Theraphy".

**BEST ACTRESS IN A MOVIE**

E as indicadas são:

Marion Cotillard, "Nine";
Helen Mirren, "The Last Station";
Carey Mulligan, "An Education";
Meryl Streep, "Julie & Julia";
Catherine Zeta-Jones, "The Rebound".

And the Ghost goes to... Helen Mirren, "The Last Station".

**BEST DRAMA SERIES**

E as indicadas são:

Criminal Minds;
Dexter;
Friday Night Lights;
House, M.D.;
The Good Wife.

And the Ghost goes to... "Friday Night Lights".

**BEST COMEDY SERIES**

E as indicadas são:

"30 Rock";
"Californication";
"Modern Family";
"Saturday Night Live";
"The New Adventures of Old Christine".

And the Ghost goes to... "30 Rock".

*BEST MOVIE**

E os indicados são:

Inception;
Inglorious Bastards;
Kick Ass;
The Hurt Locker;
Up In The Air.

And the Ghost goes to... "Inception".

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Awards, part 1

Tanta coisa aconteceu comigo nesses últimos tempos e às vezes me pergunto se mereço. Para exemplificar algumas dessas coisas, um dos meus professores me disse que sou uma aluna exemplo, todo sábado me elogiam por cantar bem, passei na prova da Escola de Idiomas e vou aprender francês (finalmente vou conseguir ver "Julie & Julia" sem legenda), dentre outros...

Esse último fato, em particular o mais recente, me fez pensar em uma frase dita por uma mulher só um pouquinho talentosa que eu odeio.

"There are some days when I myself think I'm overated... but NOT today!"

Daí procurei o vídeo disso e, como conseqüência, vi mais uns 5 ou 6. Então venho aqui postar a primeira seção de final de ano com os discursos que mais gosto dela, começando com o do Emmy Awards, em 2004, na categoria melhor atriz em minissérie por "Angels in America".



"Angels in America" é perfeito. E também o único trabalho que gosto do Al Pacino.

Agora... como alguém pode não gostar dessa mulher? Olha o discurso dela! A Halle Berry uma vez disse que a Meryl é um tesouro mundial. Jóia rara. Eu amo essa mulher de um jeito que nem sei explicar. É um modelo de simplicidade, de talento, de perseverança, de humildade para todos. "And I can sing this just as well"...

Seguindo com o Golden Globe 2007, categoria melhor atriz - comédia ou musical por "The devil wears Prada".



O que eu mais gosto desse discurso é da interação dela com o público. Ela é realmente amada por todas aquelas estrelas. E sempre são uns cinco minutos de uma mulher que nunca é entediante. "Delicious Emily Blunt. Darling Anne Hathaway. Dreadful Stanley Tucci...".

E com a menção a Stanley Tucci eu passo a algo que não é bem um award. É uma apresentação de prêmio à carreira do Stanley, um velho e bom amigo dela. Não vou comentar muito porque estraga a graça. Vejam e se divirtam com a lady.



A mulher tá bêbada, damn it! Hahahahaha. Amoooo. Ela e o Stanley juntos são muito engraçados. Não vejo a hora de "Mommy & Me" sair! E também lembro da apresentação dele no Oscar. Ahhhh, que tristeza isso ainda me dá. Estava vendo o vídeo... mas além de me recusar a ver inteiro, não vou colocar aqui. É tão triste que me sinto até mal. Maaasss... Olê-lê, olá-lá, Margareth Thatcher vem aí e o bicho vai pegar. Go Meryl!

A seguir, o Golden Globe de 2003, categoria melhor atriz coadjuvante por "Adaptation" (tenho uma paixão platônica por esse filme).



Se não me engano, depois do Oscar de melhor atriz em 1982 por "Sophie's Choice" esse foi o primeiro award dela. Podemos dizer o que disso? O filme é maravilhoso. Perfeito. Uma verdadeira obra de arte. E acredito que é a obra de arte mais recente que temos.

Já que tive a péssima lembrança do Oscar, vou terminar com a transcrição do discurso do Stanley sobre ela. É sendo a maneira perfeita de terminar o post. Eu gostaria de ser uma matemática com 1/3 do talento dela de atriz.

Meryl... what can I say? That like most people in the world I've been in love with you for years, that the two movies we did together were the highlights of my career, that you were brilliant in both of them as you are in everything that the mental of the most aclaimed film actress of our time could not be warmed with more grace and humililty. But everyone already knows that. What they don't know is your kindness, your collaborate nature, your great good humor, those things make you a dream to work with and a wonderful friend.

It is in the area of awards and accolades, however, that you show a certain, how can I say this, a certain selfishness that is unseemingly. That is why I have speer aheaded a movement in the Academy to cap the number of nominations per actor at sixteen. Which means that this could be the last time that anyone will have to stand up here and say, despite their personal feelings, that Meryl Streep is quite simply the best.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Just dance.

Não quero me alongar. E nem vou.

Mommy diz que eu estou errada em agir como estou agindo.
Nunca fui dependente e não vai ser agora que serei.

Daí, Andy, vc me pergunta a razão da minha mudança do bacharelado para a licenciatura. Terminando a licenciatura, eu fujo de mais 6 anos sempre tendo que arcar com a culpa e a responsabilidade de tudo.

Não devo voltar antes do Natal, talvez não deva escrever antes do ano novo. Então antes que me esqueça...

"Have a lousy Christmas and a crappy New Year"...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Maybe, baby...

Queria tanto gravar essa música. Acho que vou jogar a idéia pro Alex amanhã e faço backing vocal pra ele.



Every Christmas I come back to this town
I come looking through some lost and found
Wondering if you're still hanging around down here

With the holiday lights they line these streets
Where I once loved you and you once loved me
I'm sorry, it just gets to me

I wonder if I called up your house
If your momma would let you out?

Maybe, baby
I'll see you this Christmas, what do you say
Or maybe, baby
I"ll see you on New Year's Day

I remember your eyes with the snow outside
You said, "This place always looked a little better in white."
I wanna look up and see your face one more time

Feels like the clock stopped ticking the day that I left
I think of you and I still catch my breath
I'm sorry, you just get to me

I wonder if you'll be going out
There's only one party in this town

Maybe, baby
I'll see you this Christmas
I hope and pray
Or maybe, baby
I'll see you on New Year's Day

Baby, it's so strange being back here again
I keep running into all of our old friends
This whole town ringing one more year
I don't wanna let this feeling disappear
I pray that you might be her tonight
And there you were standing, shining underneath that light
Screaming at the ball on the TV counting down
Streamers and papers piling up on the ground

Baby, did you come here alone?
Are you maybe looking for someone?
To kiss you?
God, I've missed you

Maybe, baby, we didn't get Christmas
But if you stay
Or maybe, baby
We could have New Year's Day
Maybe,
Maybe, maybe

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Precisa de um título?

Não estou com muita vontade de escrever. Nem de estudar.

Abri o Dubrovin algumas horas atrás e fiquei lendo... mas sabe quando se lê e na verdade não leu nada?

Não sei o que está acontecendo comigo no momento. Estou numa fase tão zen, tão serena, que até eu mesma me estranho. Acho que sair da UFABC (férias \o/), afastar-me de tudo que vivo durante o ano me fez bem.

Não, talvez até mesmo durante o quadrimestre eu estava tranqüila. Tudo o que fiz (e não fiz) me ajudou a entender o meu problema. E, mais do que isso, ajudou-me a conseguir suportar as terças e quintas.

Hoje eu sou uma pessoa diferente. Ainda com problemas emocionais e sentimentais, mas, pela primeira vez em anos, livre. Uma pessoa capaz de se sensibilizar com o sentimento alheio e, o mais importante, capaz de amar.

Não sei a razão de ter escrito tudo isso. A intenção não era essa. Abaixo, um trecho do meu livro.

E assim, todos nós a observávamos. Não parecia a tão idolatrada Marianne Stamp. Seus olhos, que normalmente pareciam pedaços do céu, estavam sem brilho e rapidamente havia envelhecido algumas décadas. Nada daquilo me comovia e não parecia me importar se por trás daquilo havia sofrimento. Estava zangado.
Curiosamente um homem estranho se aproximou dela. Em suas mãos, um pedaço de papel. Pedir o telefone naquele momento? Coitado...
— Com licença, Miss Stamp. A senhorita poderia me dar um autógrafo?
Acredito que perplexidade descreva o momento. Todos foram nocauteados com a pergunta, inclusive a própria Marianne, que franziu as sobrancelhas e calmamente retrucou:
— E por quê?
Pressenti a destruição generalizada.
— A senhorita é uma celebridade.
— Não, não sou.
O homem apenas sorria e praticamente empurrava o papel para cima dela.
— É, talvez, a pessoa mais famosa da Inglaterra.
— Mil desculpas, senhor, mas está me confundindo com outra Stamp.
— Não estou. Marianne Stamp.
Pus-me de pé. Uma bomba atômica estava prestes a detonar o navio.
— A famosa...
— Sir, acho melhor se retirar. — disse, já bem próximo à cena.
— Thomas Felder? — continuou o homem, com um brilho ainda maior em seus olhos.
Nunca havia visto aquele ser em toda a minha vida. Um psicopata que perseguia Marianne? O que a Inglaterra estava fazendo com nossas vidas?
— Por favor, Sir — continuei —, deixe-a em paz.
Felizmente obedeceu minhas súplicas e saiu reclamando que os ídolos ignoram os fãs. Loucura? No way. Quase a descoberta do ano? Absolutely.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

I'm not gonna write you a love song!

Acho que nunca escrevi sobre o atual tema do blog.

"Word came through in a letter."

Acredito que seja o início de música mais bonito que eu já escutei. "Bluebird" é a última música do Kaleidoscope Heart, segundo (terceiro se levarmos em consideração o Careful Confessions) álbum da Sara Bareilles, e fala sobre conseguir se libertar. Não sei ao certo do que a Sara queria se libertar, mas cada um pode se libertar de coisas diferentes.

Tenho uma admiração muito grande pela Sara e meus motivos não são poucos. Além de excepcional cantora e pianista, é uma compositora muito, mas muito boa. O piano meio anos 50 é contagiante e o ritmo é grudento e bem elaborado. Não tem exageros, não tem enfeites. É simples e forte. As letras podem falar sobre a melação de sempre, mas é difícil não gostar do que ela escreve. Novamente, é simples e forte.

Minha música de agora no windows media player reflete isso:

Leave unsaid, unspoken
Eyes wide shut, unopened
You and me, always between the lines
[...]
I tell myself all the words he surely meant to say
I talk until conversation doesn't stay on
Wait for me, I'm almost ready
When he meant let go

"Between the lines" é do Little Voice.

A música do vídeo a seguir é a mais famosa, e é por ela inclusive que a Sara é chamada de One-Hit-Wonder. Foi indicada a música do ano no Grammy de 2008. "Love song" é fantástica e, para variar, o piano é grudento.


Now playing: Sara Bareilles, "Morningside" (Live at Fillmore)

I could try to forget what you do when I let you get
Through to me but then you do it over again
I could rage like fire, you bring the rain I desire
Until you get to me on my morningside


Let me down you say never, baby blues don't you ever
I'm used to being one with the misfortune to find
Afternoons run for cover and full moons just wonder
What it looks like here on my morningside

domingo, 5 de dezembro de 2010

As três músicas da minha vida

São as três músicas que me marcaram de alguma forma profunda, mas tão profunda que eu lembro só delas.

Train, "When I look to the sky".



Acho que essa música foi a última música que me marcou. E a que mais me marcou. O ano de 2007 foi difícil e essa música me deixava melhor, fazia com que as partes quebradas se juntassem. Mas levou um tempo até que o refrão não mais me fizesse chorar. "When I look to the sky, something tells me you're here with me and I can always find my way when you are here".

Roxette, "It must have been love".



A letra dessa música diz exatamente o quue eu passei a sentir depois de tudo o que aconteceu entre mim e o Gustavo. E também eu tenho uma "quedinha" por bandas suecas, né? "It must have been love, but it's over now, it was all that I wanted, now I'm living without".

Mariah Carey, "My all".



Essa é difícil de explicar. É algo meio fútil, meio irreal, sei lá. Foi quando eu aprendi a tocar essa música no piano. Eu passava os dias ou lendo Agatha Christie ou tocando piano. E essa época foi quando li "Curtain" ("Cai o pano"). Numa maneira não gay da música, ficou gravada na minha cabeça como o Hastings chorando a morte do Poirot. Ou então eu ouvi a música nas páginas onde o Poirot se mata. Sério, lembro do negócio ter sido mais estranho do que em "And then there were none" ("O caso dos dez negrinhos"). Passei alguns dias sem conseguir dormir e sempre lembrando da música.

domingo, 21 de novembro de 2010

Mamma Mia! (Ato I) -- São Paulo

Hoje eu posso dizer com todas as letras: O MELHOR DIA DA MINHA VIDA.

Passei por momento parecido na Virada Cultural, mas não se compara. Não tem como. Para começar, a primeira vez a gente nunca esquece.

Semana passada comprei meu ingresso pela Tickets 4 Fun no Balcão A, fileira B, poltrona 4. Não sabia se era um bom lugar, porque é no alto e talvez fosse bastante longe do palco. Estava muito ansiosa.

Saí de casa hoje 13:00, esperando que chegasse na Praça da Sé lá pelas 14:00 e no teatro 14:30. Pff, engano dos grandes, uma vez que cheguei na Sé 13:30 e no Teatro Abril 13:40. Ou seja, mais de duas horas esperando.

Na loja de lembranças encontrei algo que me deixou encantada: o Super Troupers. Poxa, dvd lançado há 30 dias na Europa, esperado há 5 anos. O problema foi o preço: 70 reais. Absurdamente caro! Enfim.

15:00 os portões abriram. Foi meio estranho ver os cartazes. A Rachel Ripani (Tanya) é uma versão da Christina Baranski mais nova, o que não foi estranho, mas olhar a Andrezza Massei (Rosie) no lugar da Julie Walters foi bizarro. Elas não têm nada a ver.

Mas mal eu sabia que veria Kiara Sasso (Donna Sheriddan) no lugar da Meryl Streep. Aí foi onde quase morri. A Donna tem uns 40 anos e a Meryl quando a interpretou estava prestes a fazer 60. Pela conservação da Meryl, teve como parecer normal. Mas no caso da Kiara não tem. Ela deve ter uns 30 anos e nunca vai parecer quarentona. Nunca. Já tinha lido a respeito dessa diferença, mas enfim... foi bem estranho.

Saulo Vasconcelos (Sam Carmichael) me deixou alegre. Só o fato de não ter que escutar o Pierce Brosnan "cantando" fez meu dia.

Antes de começar, anunciaram que a Kiara não faria parte do espetáculo, o que quase fez o teatro ir abaixo. Heloísa de Palma seria sua substituta. A Kiara é considerada a melhor atriz teatral do Brasil e queria que ela tivesse atuado.

Não sabia quem era a Sophie da vez, mas assim que o espetáculo começou e a Pati Amoroso começou a cantar "I have a dream" ("Um sonho meu"), eu já sabia que seria fantástico. A menina canta horrores. Deu umas semitonadas e tal, mas canta muito.

A história é a mesma de sempre: Sophie quer que seu pai esteja presente em seu casamento, mas como não sabe qual dos três homens presentes no diário de Donna é, convida os três.

Eu tinha a impressão de que seria uma merda. Música do ABBA traduzida? Só podia dar errado. "Um sonho meu" já acabou comigo logo no início. Lindo, lindo, lindo.

O tom de humor que deram foi fantástico. Pegaram aquele roteiro porco do filme e deram um toque tão bacana que eu me surpreendi. E foi assim que "Honey, Honey" trouxe a história: na voz da Pati com backing vocals da Priscila Marques (Ali) e Raquel Paulin (Lisa).

Aí são introduzidas as Dinamos: Rachel como Tanya, Andrezza como Rosie e Heloísa como Donna. Cantando "Money, money, money", a Heloísa começou mais ou menos como a Pati, desafinando um pouquinho. O nervosismo dela era óbvio, porque uma oportunidade de se apresentar para um teatro lotado (1500 pessoas) é quase única na vida. Música bem fiel, com uma tradução impecável. So far, so good.

Próximos: Carlos Arruza (Bill), Cleto Baccic (Harry) e Saulo Vasconcelos (Sam) conhecendo a Sophie para então cantar "Thank you for the music" ("Eu agradeço"). Foi uma das músicas que menos gostei, mas é porque amo a original e a emoção da Agnetha cantando é outro nível.

É quando a Donna vê, cantarolando "Fernando", que os três homens de sua vida estão na ilha. "Mamma Mia" foi a música que me deixou apaixonada pela Heloísa. Vocalmente ok, mas com uma puta interpretação. Foi onde também reparei no cenário: simples, apenas dois ambientes, mas de uma utilidade que só vendo. Era ambiente externo, quarto, praia, tudo!

Tinha dúvidas se "Our last summer" ("O último verão") era agora, mas não. Não é porque eles mantiveram o original da peça: Donna cantando a música também. No filme é cantada por Sophie, Bill, Harry e Sam.

Na seqüência, "Chiquitita" e "Dancing Queen", que fizeram o público ir ao delírio principalmente por causa da Rachel e da Andrezza, que deram um show. Lembro que algum tempo atrás, o povo da comunidade do ABBA estava pensando nas loucuras que fariam com as letras e "Dancing Queen" foi uma das mais absurdas. O medo de ouvir algo ruim era enorme e se tivesse acontecido eu teria corrido de lá. Para começar, eles não traduziram o nome, então toda vez que tem "dancing queen" na letra eles cantaram dancing queen. É aquela coisa: o que não tem uma tradução aceitável fica como está. So far, brilliant!

"Lay all your love on me" ("Não gaste o sentimento") foi a primeira música deprimente. A música já é chata original, com esse título digno de google translator então... pff. Foi uma das duas músicas que me entediaram. O Thiago Machado (Sky) é o que pior canta do elenco, então dar algo de destaque para ele foi como escutar Calypso.

"Não gaste o sentimento" termina na despedida de solteiro da Sophie. E aí vem "Super trouper" e a luz dos refletores com as dancinhas que eu decorei sem querer querendo. O rapaz que estava do meu lado ficou assustado quando sentada comecei a dançar na parte do "All I do is eat and sleep and sing wishing every show was the last show. So imagine I was glad to hear you're coming". Mais uma música excelentemente traduzida e muito bem cantada. A essa altura, ninguém mais sentia a pressão e dava para ver que eles estavam se divertindo muito. Mas teve um detalhe que eu achei que as peças pecaram e só o filme acertou (uau, nunca achei que diria isso!): o começo da música. No filme, o diretor musical disse que quando Christina, Julie e Meryl começaram a cantar, todas estavam desafinadas, o que mostrava que elas não cantavam há 20 anos. Completamente sem querer, mas deixou verdadeiro.

Termina a música, Bill, Harry e Sam invadem o local e a Donna, desesperada, vai embora. Nisso começa "Gimme, gimme, gimme" ("Quero! Quero! Quero!") e os pais da Sophie "descobrem" a razão de estarem lá. O último deles a "descobrir" é o Bill, o que leva ao próximo musical: "The name of the game" ("Como vamos jogar?"). Ali eu desisti de tentar achar problemas. "Voulez-Vous" encerra o primeiro ato, o dia antes do casamento.

To be continued...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Days of our lives...

Há um bom tempo penso em escrever sobre esse assunto, se é que já não escrevi. Minha péssima memória me impossibilita de lembrar.

Recentemente ouvi de uma pessoa que não precisa ser identificada (que vou chamar de A) que às vezes nós levamos letras de músicas muito a sério. A pessoa não precisa ser identificada porque muita gente pensa isso, aliás, a maioria. Exceções são os escritores/compositores/músicos.

Nunca entendi o motivo de, numa forma geral, Calypso, Justin Bieber, etc, serem famosos. Gosto não se discute, tudo bem, mas qualidade sim é discutível e ali não tem qualidade. Nem de cantor, nem de dançarino, nem de nada. Nada!

Parte dessa qualidade vem das composições, composições estas que são escritas por alguém que sentiu alguma coisa no momento de escrever. O mesmo acontece com poetas, roteiristas, romancistas, e por aí vai. Então é porque aquilo significa(ou) MUITO para alguém e esse alguém é real.

Até entendo essa "revolta" de A sobre o assunto, porque grande parte das pessoas não tem o dom de escrever/compor. É dom, não é prática. Se fazer a redação da FUVEST é prática, ser bom o suficiente para ser um escritor é dom. E, juntamente com a atual falta de qualidade artística que temos, poucos conseguem entender o que uma música, por exemplo, significa.

Letras são levadas a sério e elas podem dizer tudo o que o ouvinte queria dizer naquele momento e não sabia como e nem por isso é um desocupado depressivo que quer matar todo mundo (os casos extremos disso devem ser desconsiderados, porque desses 5% que sentem um música, 95% não vão dizer "Goodbye Earl" para o primeiro Earl que aparecer), é uma pessoa que apenas encontrou uma forma de expressão, que encontrou alguém que em determinado momento se sentiu da mesma maneira.

E onde está o problema nisso? Pelo contrário, só mostra que tem sensibilidade musical.


OFF 1: Acabei de cantar em frente a 150 pessoas. Se sobrevivi a isso, qualquer outra coisa é fácil.

OFF 2: Minha mãe hoje disse que está preocupada com a minha Iniciação Científica. Cuma? Tudo o que pude (e sei) dizer é que decepção para mim é pior que traição.

OFF 3: Domingo vou ver Mamma Mia no Teatro Abril. Sooo looking for it.

OFF 4: O vestido da Lisa E. na promo de House é de matar. Azul-cheguei mas um espetáculo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Watermark

You were carved out of the sea
Watermarked by your ancestry
In a tug of war between the tide and me
What felt like loss was a victory
Cause you were swept ashore like bottles holding prayers

You were carved out of the earth
Safe and sound in your second birth
Gravity has tied your ankle to the shore
As a lighthouse tamed the endless ocean war

Against the calming light our silhouettes are changing shape
The stories you've been told have made you brave

Such inheritance was formed within the sand
Like the shells you gather in the safety of your hands
Dive in with your eyes closed
For the life you were born to claim
And the water will be paralyzed

By the courage you contain
And the flutter of your earnest heart
It will fill the silent seas
And all will be restored in your memory

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Final de semana de merda?

Hoje não está sendo um dia dos mais bacanas. Primeiro que o episódio de Private Practice de ontem foi uma merda. Segundo, o episódio de 30 Rock não saiu na net. Então nessa cidade chata não tem nada para fazer. Se House passasse às quintas, eu veria o episódio como se fosse minha série favorita, mas nem para isso House serve (é transmitido às segundas na FOX).

Estou esperando ansiosamente minha nota de Análise no Rn I. Apesar que espero de 6 para baixo. Minha culpa? Não. Talvez minha única culpa nisso tudo é não mais procurar ajuda de quem não quer me ajudar. Só sei que vou ficar com muita raiva se perder algum ponto no "compacto se, e somente se, fechado e limitado".

Se não fosse pela boa vontade do Luiz Felipe, ninguém me passaria os exercícios da aula de Fundamentos de geometria. É tão bom ver que te cobram todo dia pelas notas de aula de Geometria Plana e ninguém lembra de colocar mais um endereço de email na caixa de destinatários. Tirando a questão da sala 404, coisa que prefiro nem comentar....

Estou muito bem de "colegas" na UFABC.

É ir jogar e arrebentar Jundiaí. Precisamos muito de um 20x0 hoje. Se a Pat ganhar o match dela contra São Caetano já jogamos amanhã pelo empate. Quero fechar meus anos em São José dos Campos com chave de ouro!


Lembrei da seguinte sequência de falas... e agora não consigo parar de rir. Por quê? É uma excelente pergunta.
- "I sit around on my burocratic ass"?
- I said well-formed, I said well-formed.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Breathe again...

Car is parked, bags are packed, but what kind of heart doesn't look back
At the comfortable glow from the porch, the one I will still call yours?
All those words came undone and now I'm not the only one
Facing the ghosts that decide if the fire inside still burns


All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching for something
Out of breath, I am left hoping someday I'll breathe again


I'll breathe again


Open up next to you and my secrets become your truth
And the distance between that was sheltering me comes in full view
Hang my head, break my heart built from all I have torn apart
And my burden to bear is a love I can't carry anymore


All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching for something
Out of breath, I am left hoping someday I'll breathe again


It hurts to be here
I only wanted love from you
It hurts to be here
What am I gonna do?


All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching
All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching for something
Out of breath, I am left hoping someday I'll breathe again


I'll breathe again...



Unfortunatelly the scene which includes my new avatar has never aired. Such a shame Jack & Liz will never happen. =(

sábado, 30 de outubro de 2010

Arrependimento do ano!

Ok, o Emmy passou e eu achei que ia me safar da aposta. Pra falar a verdade, nem lembrava mais que tinha apostado alguma coisa com a categora de melhor série de comédia. Até que esses dias o passado me assombrou.

Em uma de nossas discussões anuais sobre a premiação, apostando tanto em 30 Rock como eu estava, disse ao André que faria qualquer coisa (ui!) caso 30 Rock perdesse, o que na minha cabeça não iria acontecer.

Pois é, não só aconteceu como agora tenho que ver a temporada chata de House inteira. E quando digo chata quero realmente dizer chata. Não tão chata até agora, mas quando a coisa "esfriar", vai voltar a ser a mesma coisa dos episódios aleatórios que já vi no Universal. E aí eu vou querer bater no criador da série, nos membros da Academia e em mim mesma por ter apostado.

Paciência, né? Aí eu acabo com os episódios de 30 Rock e Private Practice para conseguir aguentar os 42 minutos de House e a consequente discussão sobre a bunda da Lisa Edelstein. Sério? Sério? Me desculpa, mas quando se tem Jennifer Morrison no elenco, como é que se vai reparar na bunda da Edelstein? Esses homens são estranhos!

Porém devo admitir que ri bastante até. Não só com os elogios, digamos, inofensivos do Andy mas com a própria série. O 7x01 é todo fofinho e cheio dos "I love you blah blah blah", mas tem o Wilson preso na janela (esse poderia ficar preso na minha janela). Não sei mais qual é o tema central do 7x02 e muito menos do 7x03, e em algum episódio tem o House de babá pra Rachel, filha da Cuddy, o que é hilário.

Não me lembro de mais nada. Nenhum caso interessante, nenhum relacionamento se formando, tirando a coisa melosa de Huddy. E o pior de tudo é que mesmo não gostando, era shipper do casal. A série que não gosto é a única que tem meu casal acontecendo. Viu o que vocês fizeram, Tina Fey e Dick Wolf?

Gotta go to sleep and stop the crap.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Another brick in the wall

Everybody who has come along for the past five days could conclude that I do not talk about what happened. My mom, for instance, patronized me for it: she doesn't come close to talking about it because maybe she's afraid I'll explode, a thing she has not seen (and I did it twice - Thursday and Saturday -, indeed).

Why? I don't know. I seriously don't have a clue on it. But this is funny now... Why? Again, I don't know.

I have some kind of height fear, whatever this illness is called, and I have always had. I get terrified when I look down. I feel really dizzy. Now I can't even be close to the windows. Again and again, the reason why is unknown.

There are things about my feelings no one knows and there are things about THIS specific episode I'll never say. Maybe my new traumas are related to them. It's fresh in my mind and its presence in my everyday makes me ache really bad. I just wanna get away as soon as possible.

I've heard people talk about depression as if you can't at least pretend you're okay, as if you have to be crying and thinking crap 24-7. Seriously, what did that come from? Bullshit, pretty bullshit!

Do I look okay? Yes, I do.
Do I say I'm okay? Yes, I do.
Am I okay? No, I'm not okay.

And let me be clear about it NOW: if I had to do something stupid I would have done it 3 years ago, so y'all got no point on it today. =)

That's all.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Não tenho o que escrever. Mas gostaria de escrever.

Hoje fiz meu time no Madden 11 com o Seattle Seahawks.
No ataque, as peças principais são
Tim Tebow
Felix Jones
Vincent Jackson
Austin Collie
Aaron Hernandez
Rob Gronkowski
O Austin Collie me custou um WR e uma escolha na segunda rodada do próximo draft. Um absurdo! Arian Foster veio de graça e é reserva do reserva que é meu amado Toby Gerhart!
Já na defesa, só o fato de ter o Darell Revis já é motivo de felicidade.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sem título

Hoje passei boa parte da tarde conversando com o Bruno sobre o quanto deixamos de viver para buscar a tão sonhada carreira acadêmica. Família, amigos, hobby, tudo acaba.

Sai o ser humano, entra o robô que produz infinitamente. E assim somos educados por professores, orientadores, dentre outros. Mas será que vale a pena deixar de ser humano?

Não foi um bom momento para esse tipo de conversa. Não foi porque eu refleti muito no que aconteceu comigo nesses 3 anos de UFABC e, principalmente, nesses últimos 12 meses. Parei meus esportes, larguei a academia, perdi tudo que gostava de fazer. Para quê? Algumas notas excelentes no histórico. Valeu o sacrifício? Não. Valeu a pena perder meu mês de janeiro em algo que terminei 3 meses antes do prazo? Nunca!

Liguei o botão do "foda-se" porque até certo tempo atrás, eu tinha privacidade. Eu podia ter um twitter e postar 39824738965 vezes num dia e não ter que ouvir merda no dia seguinte.

Eu quero curtir meus sobrinhos, viajar, dormir o dia inteiro, ir para a balada 5 noites por semana. Afinal, eu tenho que aguentar todos os meus professores durante as semanas de aula achando que não tenho mais o que fazer.

Mas mais do que essa revolta, a conversa me causou uma reflexão, principalmente quando a monitora de engenharia econômica disse algo que sempre neguei: uma pessoa que já passou por depressão, sempre terá depressão.

As cicatrizes ficam e essa perda de vida é consequência da fuga. Sempre pensei que o motivo da minha fuga era outro, o motivo banal, mas é consequência da depressão de outros momentos. E estou sozinha nessa batalha.

A única pessoa que poderia me ajudar talvez nunca mais queira falar comigo.

Só se sabe o que se tinha quando se perde. O lema da vida.


Atualizando no dia 21 de outubro:

Parece que estava advinhando: um robô criado pelo sistema cansou.

Um professor da UFABC se jogou do 11º andar do Bloco B.
RIP Sandro.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Really an incredible machine!

Twelve days. That's all we have to wait for the incredible machine. And this song I have just finished the lyrics is by far my favorite of all I have spoiled about the album. It's called "Stand Up" and Kristian sings THE HELL out of it. There's no need to talk about Jen's vocal range, but she holds a note for almost 30 seconds. She holds a damn note and she's not pitchy, indeed. I guess I have never seen someone so good vocally. No Carrie, no Martina, no Kelly, nobody can be compared to Jenny. Absolutelly amazing.

All the lonely people crying
It could change if we just get started
Lift the darkness, light a fire
For the silent in the broken hearted

Won't you stand up, stand up, stand up
Won't you stand up you girls and boys
Won't you stand up, stand up, stand up
Won't you stand up and use your voice

There's a comfort, there's a healing
High above the pain and sorrow
Change is coming, can you feel it?
Calling us in to a new tomorrow

Won't you stand up, stand up, stand up
Won't you stand up you girls and boys
Won't you stand up, stand up, stand up
Won't you stand up and use your voice

When the walls fall all around you
When your hope has turned to dust
Let the sound of love surround you
Beat like a heart in each of us

Won't you stand up, stand up, stand up
Won't you stand up you girls and boys
Won't you stand up, stand up, stand up
Won't you stand up and use your voice

Can't wait for IM! Cannot wait for it!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eu:

  • Não pergunte o que acho, porque irei responder o que não quer ouvir.
  • Não pergunte o que estou pensando, porque não é da sua conta.
  • Não pergunte se estou bem, porque sei que não dá a mínima para a resposta.

Eu sempre tenho que ter um sorriso fácil e um humor maravilhoso... mas quando de 4 semanas no mês você menstrua em 2 semanas e meia nos 3 últimos meses, é foda manter as aparências com as crises hormonais.   Novamente: alguém se importa? Não, então me deixe em paz.   Se eu me incomodo? Sim. Tem algo que possa fazer? Não.


Mais calma, atualizo o post. Não quero criar outro.
Hoje o Sidney percebeu o que está acontecendo comigo na disciplina...
E "pior": me aconselhou a acertar tudo, coisa que eu não irei fazer.

Quando me matriculei na disciplina, não sabia o que esperar. Daí, tentei fazer a coisa que acredito que todos da minha sala fizeram. Tentei uma única vez. E não há segunda tentativa.

Então sou eu e eu. E eu não tenho muita experiência, principalmente no que ele pede para fazer. Estou fazendo sozinha e farei sozinha. A responsabilidade de um fracasso é minha, porque ajuda não pedirei de novo (e de novo, e de novo, e de novo serei ignorada).

domingo, 12 de setembro de 2010

Ah, o amor...

Antes de me xingar, leia...

- O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão instantânea. Amor é outra coisa.
- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa.

- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. Amor é outra coisa.

- O amor não te deixa saltitante. O nome disso é Pogobol. O amor é outra coisa.

- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. O amor é outra coisa.

- O amor não te faz esquecer de tudo. O nome disso é amnésia. Amor é outra coisa.

- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa.

- O amor nao te faz sentir borboletas no estomago, o nome disso é fome. O amor é outra coisa.

- O amor não te deixa completamente imóvel. O nome disso é trânsito de São Paulo. O amor é outra coisa.

- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa.

- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa.

- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa.

- O amor não te deixa sem chão, o nome disse é cratera. O amor é outra coisa.

- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa.

- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda. O amor é outra coisa.

- O amor não leva teu café da manhã na cama e ainda dá na boquinha. O nome disso é enfermeira. O amor é outra coisa.

- O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é queima de fogos de artifício. O amor é outra coisa.

- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa.

- O amor não te liberta. O nome disso é ALVARÁ DE SOLTURA. Amor é outra coisa.

- O amor não te deixa à mercê da vontade alheia. O nome disso é Boa Noite Cinderela. O amor é outra coisa.

- O amor não te faz ver o mundo cor-de-rosa. O nome disso é baitolice. O amor é outra coisa.

- O amor não é aquela coisa brega, mas que te remexe todo. O nome disso é Banda Calypso. O amor é outra coisa.

- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa.

- O amor não tira suas defesas. O nome disso é HIV. O amor é outra coisa.

- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona para frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa.

- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa.

- O amor não faz você dar suspiros. O nome disso é dia de Cosme e Damião. O amor é outra coisa.

- O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante. O amor é outra coisa.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Coleção

Não adianta. Não encontro nenhum dos dvds que procuro. Assim, encontrar eu até encontro, mas o problema é que a locadora não quer me vender os malditos. Outros não saíram no Brasil e comprar dvd sem legenda em português é complicado. Daí eu passo dias tentando encontrar na net dvds importados com legenda em português (de Portugal). Acho, acho vários, mas "Holocausto", por exemplo, não existe mais. Fora de catálogo. E quando existe (como é o caso também de "A difícil arte de amar"), pedem um absurdo.

Minha coleção está crescendo, olho para ela e fico feliz de, por exemplo, ter "Fúria Pela Honra". "A vida Íntima de um Político" só tem na versão sueca e num local muito escondido.

Estou ficando louca com isso. Falta muita coisa, mas ao mesmo tempo quero completar logo. Pelo menos a segunda metade da década de 80 até o final do ano.

Caro telespec, se sentir pena dessa jovem fanática viciada, poderia me presentear com qualquer um dos filmes em preto (os em azul já tenho). Presentear não significa exatamente dar o dvd, mas uma indicação de onde diabos eles se encontram disponíveis é um excelente presente.

2009 Simplesmente Complicado (It's Complicated)
2009 O Fantástico Sr. Raposo (The Fantastic Mr. Fox)
2009 Julie & Julia
2008 Dúvida (Doubt)
2008 Mamma Mia!
2007 Ao Entardecer (Evening) -- duplo, HB-BR
2007 O Suspeito (Rendition)
2007 Leões e Cordeiros (Lions For Lambs)
2007 Fúria Pela Honra (Dark Matter)
2006 Lucas, um Intruso no Formigueiro (The Ant Bully)
2006 O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada)
2006 A Última Noite (A Praire Home Companion)
2005 Terapia do Amor (Prime)
2004 Sob o Domínio do Mal (The Manchurian Candidate)
2004 Desventuras em Série (Lemony Snicket's: A Series of Unfortunate Events)
2003 Angels in America
2003 Ligado em Você (Stuck On You)
2002 Adaptação (Adaptation)
2002 As Horas (The Hours)
2001 Inteligência Artificial (AI)
1999 Música do Coração (Music of the Heart)
1998 Um Amor Verdadeiro (One True Thing)
1998 A Dança das Paixões (Dancing at Lughnasa)
1997 Pela Vida de meu Filho (...First Do No Harm)
1996 As Filhas de Marvin (Marvin's Room)
1996 Antes e Depois (Before and After)
1995 As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County)
1994 O Rio Selvagem (The River Wild)
1993 A Casa dos Espíritos (The House of the Spirits)
1992 A Morte Lhe Cai Bem (Death Becomes Her)
1991 Um Visto Para o Céu (Defending Your Life)
1990 Lembranças de Hollywood (Postcards From the Edge)
1989 Ela é o Diabo (She-Devil)
1988 Um Grito no Escuro (A Cry in the Dark)
1987 Ironweed
1986 A Difícil Arte de Amar (Heartburn)
1985 Entre Dois Amores (Out of Africa) -- edição de colecionador (duplo)
1985 Plenty - O Mundo de Uma Mulher (Plenty)
1984 Amor à Primeira Vista (Falling in Love)
1983 Silkwood - O Retrato de Um Coração (Silkwood)
1982 A Escolha de Sofia (Sophie's Choice)
1982 Na Calada da Noite (Still of the Night)
1982 Alice at the Palace (TV)
1981 A Mulher do Tenente Francês (The French Liutenant's Woman)
1981 Kiss Me, Petruchio (TV)
1979 Manhattan
1979 Kramer vs. Kramer
1979 Uncommon Women... and Others (TV)
1979 A Vida Íntima de um Político (The Seduction of Joe Tynan)
1978 Holocausto (Holocaust)
1978 O Franco Atirador (The Dear Hunter)
1977 Julia
1977 The Deadliest Season (TV)
1977 Secret Service (TV movie)

 
Meryl Streep, levando seus fãs à falência desde 1977.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A uma pessoa:

Não conheço qm é, só sei o nome. Mas queria agradecer e parabenizá-lo. Agradecer por 2 e 45 da manhã receber uma ligação da Pri, aos prantos, quase soluçando. Agradeço por fazer com que ela passe a noite inteira chorando por SUA causa. Agradeço tb por pouco se lixar com isso.

Congratz por fazer com q ela se derretesse novamente. Não foi tu q passou 2 anos fazendo ela superar e ñ será tu q estará do lado dela nos momentos de fraqueza. Tu teria a cara de pau de olhar na minha cara e dizer que se preocupa com ela?  Parabéns, champs, por pisar na fraqueza emocional dela.

Parabéns, mais do q tudo, por perder uma pessoa q estaria do seu lado pra tudo. Só espero q caia na real e perceba q se não quer ajudar, nem tem o direito de deixar ela no estado q ela tá.


Pri, se apagar isso teremos uma conversa muito séria. Enquanto tem gente que te arrebenta toda hora, é comigo que tu briga?

E qualquer reclamação, andyy_menezes@gmail.com
Passar bem
André

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Emmy 2010

Ontem foi realizado o Emmy 2010. Um pouco mais cedo, é verdade (tanto mais cedo no horário quanto na época do ano), e talvez esse foi o problema...

No começo da cerimônia eu não imaginava que a catástrofe aconteceria. Na minha cabeça, eram as 17 indicações de Glee contra as 11 indicações de 30 Rock. Nada importava além da disputa de melhor comédia entre Glee e 30 Rock, melhor atriz entre Lea Michele e Tina Fey.

Bom, eu tinha a certeza de que a melhor de todas Tina Fey ganharia, ainda mais ouvindo da lenda Betty White, no red carpet, que não tem ninguém tão brilhante quanto a Tina. E não há. Até numa temporada meia boca como foi a 4ª de 30 Rock, é muito superior.

Enfim, red carpet, todo mundo muito brilhante, onde a cor predominante foi azul marinho. Jane Krakowski (Jenna Maroney, 30 Rock), pela primeira vez em sua vida, estava bem vestida. O rosto dela é tão estranho e tão angelical...
Quando de repente, aparece uma tiazinha com um Oscar de la Renta preto e um cabelo meio bagunçado. Dividido entre maravilhoso e horrível, o público via Tina Fey (Liz Lemon, 30 Rock) aparecia para conversar com Ryan Seacrest.

Eu não tinha gostado... até que percebi o quanto ela estava classuda. Sempre com classe e foi uma pena que Alec Baldwin (Jack Donaughy, 30 Rock) não compareceu para completar o casal classe. Sou Liz & Jack shipper até o final! Tá certo que a Tina é o Dick Wolf (produtor de SVU) de 30 Rock, mas eu acredito. Foi no red carpet que fiquei sabendo que 30 Rock terá sua season premiere ao vivo dia 14 de outubro. No estilo Saturday Night Live, de onde a Tina saiu, eu quero só ver... super ansiosa! Espero que Amy Poehler (também ex SNL) participe.

Eu esperava, na verdade, Kyle Chandler (Eric Taylor, Friday Night Lights), Connie Britton (Tammy Taylor, Friday Night Lights), Mariska Hargitay (Olivia Benson, SVU) e Chris Meloni (Elliot Stabler, SVU) aparecerem. Os dois primeiros por terem seus debuts como indicados, e pela temporada da Connie, merecia muito o prêmio. Não que o Kyle não merecesse, mas a Connie arrebentou na temporada.

Kyle não apareceu e foi o ó encontrar foto do sempre charmoso homem do jornal de amanhã.

Connie Britton, por ser desconhecida, nem foi entrevistada (absurdo!). Só vi que, apesar da maquiagem pesada, estava tão linda!

Mariska e Chris... o casal que faz os SVUers irem ao delírio. EO shipper forever, viu Dick Wolf? A Mariska estava de branco, tão linda, tão meiga, tão perfeita que os fãs do Chris, no twitter, queriam matá-la (hahahaha).

Já o Chris... eu sou apaixonada por esse cara. Ele não é tão maravilhoso quanto o Kyle, mas é charmoso de uma forma muito sutil.
Antes de entrarem, duas divas resolveram tirar a foto de todo ano... perfect!

Melhor que isso, só quando "Mommy & Me" (que nem foi filmado ainda) estreiar!
Bom, enquanto a E! se preocupava em falar de vestidos, a NBC queria mesmo é falar com eles dentro do teatro. Lá, Steve Carrell e Tina Fey reviveram seus momentos de "Date Night".
Também, Tina e Amy reviveram Saturday Night Live.
E assim o show começou. Na melhor abertura de qualquer cerimônia de premiação, o host Jimmy Fallon (ex SNL) se juntou a Tina Fey (sempre!!!), um cara de Lost e o elenco de Glee e fez um musical ao vivo. Foi lindo, realmente perfeito.
Enquanto isso, no twitter, os pedidos eram de Emmy 2011 = Tina Fey hosting! E mais tarde, no prêmio de melhor atriz dramática, ela confirmaria que todos os Emmys deveriam ter ela como host.

As categorias de comédia foram as primeiras e o desastre começou a ser anunciado. Jane Krakowski perdeu para Jane Lynch (Glee) o prêmio de melhor atriz coadjuvante. Absurdamente absurdo! Depois, Jack McBriar (Kenneth Parsell, 30 Rock) perdeu o de melhor ator coadjuvante, o que não foi absurdo. Melhor ator... e Alec Baldwin perde a invencibilidade. Choque.

Tina Fey havia perdido dois Emmys até então: melhor roteiro e melhor participação especial (em SNL). Mas o terceiro era certo. Ninguém bate Tina Fey, ninguém! É impossível. Ela merece todos os prêmios aos quais é indicada. Melhor atriz em comédia: Edie Falco (Nurse Jackie). Choque anafilático. Cuma? 2010, que merda é essa?

Meu choque foi tão grande, mas tão grande (maior do que no Oscar, diga-se de passagem), que eu nem vi o Kyle Chandler perderem seu prêmio, sendo, como sempre, desprezado pela academia. Só vi a Connie perder porque foi a Tina que apresentou. E aí, Kyra Sedwich (The Closer) nos propiciou um dos melhores momentos da cerimônia. Ao receber das mãos de Tina o award, estava tão nervosa que pediu para a Tina segurar porque assim ela poderia abrir o papel de agradecimentos.

"At least I'll get to hold one tonight". Campanha Tina Fey como host do Emmy 2011! E já começo a esperar o Oscar 2012 onde teremos Tina Fey e Meryl Streep indicadas. Digo indicadas porque a Meryl figura entre elas e se ela ganhar é porque realmente em 2012 teremos o final dos tempos! Anotem o que eu disse!

A academia tem a mania de dar o prêmio para as séries (ou atores) em sua primeira temporada. Assim aconteceu com 30 Rock, aconteceu com a Edie Falco e mais tarde aconteceu com Modern Family. Então o que me conforta é que ano que vem 30 Rock recupera as estatuetas sem muito esforço. Quem acompanha 30 Rock sabe que não tem como competir com Ms Fey. E melhorando um pouquinho a temporada, ninguém compete com Alec Baldwin.

Como eu sou pé frio, torci para Glee ganhar o prêmio de melhor série. E como sou pé frio, Glee perdeu... só me esqueci de torcer para Modern Family.

11 indicações para 30 Rock, 0 vitórias.

Twittando como no Oscar, a melhor coisa foi:

Pelo menos alguma coisa de talento tem naquele TT...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Just wondering...

Não é fácil lidar comigo. Não mesmo.
Sou uma pessoa complicada, mas não no sentido usual de complicada. Tenho problemas emocionais e não sei lidar com eles.

Minha mãe diz que sou raridade, que sou algum tipo de ser humano puro, inocente. E que esse tipo de ser humano sofre exatamente por ter essas "qualidades".

Não machuco as pessoas. Prefiro levar desaforo para casa do que dizer algo ao qual me arrependerei depois. E talvez por isso eu espero que não me machuquem e daí levo porrada de todos os lados.

Ter confiança em determinadas pessoas é essencial para mim. E é com muita dor no coração que digo que não confio na minha mãe. Por quê? Simplesmente por ela ter demonstrado que os meus problemas são problemas exclusivamente meus. Daí eu deveria ter aprendido uma lição ou pelo menos ter me questionado o seguinte: se não posso confiar em minha mãe, será que devo confiar em alguém? E as palavras do sábio compositor Matt Duke rondam minha mente...

Dress myself with excuses,
I find that there's no one that I can trust
Armed with beats on my bended knees
I'm just praying that redemption will come
But it won't

Perder a confiança nas pessoas significa romper todos os laços. TODOS. E o pouco que eu falo será zero em breve, muito breve.

O que me fazia melhorar hoje me deixa pior por causa de particularidades. E provavelmente são essas particularidades que me deixam triste. Triste seria a palavra certa? Talvez o certo seria cheia de raiva, porém não sei mais a diferença entre tristeza e raiva.

domingo, 22 de agosto de 2010

Vacations!

Tomorrow I'll be free.
And tomorrow I'll disappear.

The right people know where and how to find me. I just don't care about the rest.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Final de quadrimestre, o pior quadrimestre

Semana que vem é a última semana do quadrimestre. Ufa!

Ufa? Já estou programando minhas madrugadas em claro estudando coisas chatas ou até legais que se tornam chatas pela falta de sono.

Nabo linear, nabo provável e estatístico, nabo sequencial, nabo de ensino, nabo parcial... todos os nabos quadrimestrais possíveis nesse quadrimestre maldito que não tem fim!

Quatro provas (Álgebra Linear Avançada II, Introdução à Probabilidade e à Estatística, Seqüências e Séries, Práticas de Ensino II), duas listas de EDP para entregar (sendo que não sei fazer uma delas), uma lista de Seqüências e Séries para entregar e outra preparação para a prova. Vinte exercícios de Álgebra Linear Avançada II (e eu ainda tenho que divagar sobre A matriz hermitiana e iA - faz favor, né Roldão?). Em uma semana.

E ainda tenho que arrumar tempo para aleatoriamente resolver EDOs do Boyce por série de potência.

Joguei pedra na cruz, só pode ser! Só de raiva vou sucintamente descrever o que aconteceu em cada uma delas:

Álgebra Linear Avançada II: Dadas duas matrizes A e B de ordem n, encontre a forma canônica de Jordan do produto tensorial... Ah, pelamor de gezuiz!
Pegue uma caneta, um lápis, escreva na folha "E eu não tenho o que fazer da minha vida, né?" e entregue ao profeessor.

Introdução à Probabilidade e à Estatística: Utilizando a aproximação Z de Fisher, qual a probabilidade do Nílton *piada interna* parar de falar merda durante a aula de IPE?
Como a aproximação Z de Fisher utiliza a distribuição normal, a probabilidade é zero, porque o Nilton não é normal. Esse nabo é improvável!

Seqüências e Séries *ah, vou apanhar segunda*: Mostre que se fn(x) converge uniformemente para o nabo sequencial, então a série de McLaurin de f(x)arctghx =



onde H(t) é uma função contínua e estritamente crescente que representa a variação do nabo sequencial com o passar do tempo.
Demonstração: Se fn(x) converge uniformemente para o nabo sequencial, então fn(x) é de Cauchy. Como fn(x) é do Cauchy, ele conhece e ficou traumatizado com o nabo sequencial. Sendo grande amigo do McLaurin, pediu para que ele definisse a série de McLaurin, que não é nem a 1ª nem a 2ª nem a 3ª, de f(x)arctghx como dado e assim segue a tese.

Obs: Eu não ligo nem para a convergência uniforme, nem para a série de McLaurin e muito menos para a equação de Schrödinger.

Práticas de Ensino em Matemática II: não sei nem o que falar. Juro. Não fizemos p**** nenhuma no quadrimestre inteiro e temos prova.

Equações Diferenciais Parciais *ah, vou apanhar segunda[2]*Teorema da existência e unicidade de nabo: existe um nabo parcial que elimina os problemas dos alunos em EDP e ele é único.
Demonstração:
Existência: por indução com n=1. Esperem o resultado do meu nabo parcial.
Unicidade: Seja o nabo diferencial outro nabo. Como só estou cursando EDP uma vez nesse quadrimestre, só consigo ganhar 1 nabo. Portanto nabo diferencial = nabo parcial e o nabo parcial é único.

Nem a FAPESP me deixa feliz nesse momento de merda sem final de semana e provavelmente sem dormir.

Editado dia 16:
Como eu sou uma anta, tomei um nabo em Álgebra Linear Avançada II. Vou fechar essa merda com B. #fail

Editado dia 18:
O nabo provável e estatístico quase ocorreu... o Nílton fez uma prova bem mais difícil e é bem feito pra mim. Um mísero C numa matéria feita com a mamãe Alexandre de Carvalho, vulgo Nílton.

O nabo sequencial não foi tão nabo. Tirando as 98340439208 questões de 2734827346 contas, a prova foi "fácil". Bem, esperamos que a nota demonstre isso!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Oh my

Não tenho mais twitter e não vou postar no buzz.

Now I'm fucking screwed! Eu devia aprender a manter meus dedos quietos.



Evitei qualquer coisa até que o trimestre terminasse, mas pqp, tenho apresentação hoje, prova amanhã e corro o risco de fazer tudo muito irritada. God bless me!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sexta

Hoje foi muito bom ficar no estande da Licenciatura em Matemática no UFABC para todos. Foi meu primeiro contato com público, a primeira vez que falei em público. Adorei a experiência e me deu muita certeza de que quero ser professora.

Fiquei com remorso do que escrevi ontem, apesar de ainda concordar com tudo o que escrevi, o que significa que não fui tão impulsiva assim.

Deletei a postagem pelo peso na consciência, não por voltar atrás. Ainda acho que estou sendo ignorada e ainda acho que devo perguntar, mas me senti mal mesmo não sendo rude como normalmente costumo ser.

Vou é fazer meu incrível trabalho de práticas...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Assembléia na UFABC?

"Buscar culpados agora não vai nos ajudar em resolver os problemas."
O grande ponto, homem que não sei quem é, é que não é você que vê suas matérias sendo canceladas ou alocadas em horários porcos durante os trimestres. Não é o trimestre que vem, são os trimestres desde 2006.

Algo me deixa ainda mais irritada do que eu já estou. Não estamos buscando culpados, estamos exigindo que prazos sejam cumpridos. Somos cobrados exaustivamente por notas e desempenhos... por que só nós? A reitoria tem que fazer o seu papel porque quem sofre somos nós com aulas quase que de madrugada!

"A engenharia é o carro chefe da universidade". Meu pensamento: foda-se.
 
  • A Bloise abre a boca e eu só ouço "blá blá blá".
  • O povo quer bater no Plínio (novamente, não sei quem é).
  • O mais engraçado é a briga ridícula entre o DCE e o movimento comunista Voz Ativa. Por que esse povo não arruma o que fazer?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Escolhas

As escolhas que fazemos durante toda a nossa vida modelam quem você será. Faz parte dessa coisa complicada.

Fiz minha escolha há cerca um ano. Não me arrependo, de forma alguma. Levei cerca de um ano e meio para fazer essa escolha e não me arrependo. Chega a ser o contrário de arrependimento.

Assinei, no passado, com a maior felicidade... E neste exato momento tenho dúvidas.

No segundo semestre do ano passado, tive a opção de me mudar para San Francisco e estudar na segunda melhor universidade do mundo. E ainda estou aqui, em São Caetano, sendo que um dos meus sonhos sempre foi conhecer os Estados Unidos. Não é estranho?

Estou aqui, com a caneta na mão, em dúvida. Porque continuar significa pensar no futuro, futuro este que não está tão certo.

Estou confusa e preciso de uma resposta antes de assinar qualquer coisa.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Do you ever...?

Achei que ficaria feliz ao saber que consegui a bolsa do CNPq. Sei lá, ter alguns dias felizes. Mas não estou e nem estarei.

Não estou feliz por ter derrotado a Daiane na final dos Regionais. Não estou feliz por ter conseguido a bolsa. Não estou feliz por provavelmente ter tirado A na prova de Álgebra Linear Avançada II. Não estou feliz.

Voltei de Taubaté querendo ver um rosto amigo. E não era passar o dia com pessoas amigas, não era nem conversar por 5 minutos, era simplesmente me sentir em casa. Sentir que  pertenço a esse maldito lugar.

Well, não consegui sentir que meu lugar é aqui e sinto falta dos dias em Taubaté. Era melhor estar rodeada de pessoas desconhecidas do que chegar e estar completamente sozinha.

Nunca senti tanta tristeza e tanta vontade de me afastar. E me afastar é exatamente o que farei.

domingo, 25 de julho de 2010

Sugarland - Stuck Like Glue

Essa música fez minha péssima semana virar uma das melhores ever. Sugarland como sempre acabando com a tristeza das pessoas. Um grude maravilhoso. Literalmente stuck like glue. Primeiro single do The Incredible Machine, que sai dia 19 de outubro. Mais um que vou importar.

http://www.youtube.com/watch?v=4mFtgj0c_Kw

MMMM better...MMMM better...
Absolutely no one that knows me better
No one that can make me feel so good
How did we stay so long together?
When everybody, everybody said we never would
And just when I, I start to think they're right
That love has died...

There you go making my heart beat again,
Heart beat again, heart beat again
There you go making me feel like a kid
Won't you do it and do it one time?
There you go pulling me right back in,
Right back in, right back in
And i know I'm never letting this go

I'm stuck on you
Whutooo whutooo
Stuck like glue
You and me baby we're stuck like glue
Whutooo whutooo
Stuck like glue
You and me baby we're stuck like glue

Some days I don't feel like trying
Some days you know I wanna just give up
When it doesn't matter who's right,
Thought about it all night "had enough"
You give me that look
"I'm sorry baby let's make up"
You do that thing that makes me laugh
And just like that...


There you go making my heart beat again,
Heart beat again, heart beat again
There you go making me feel like a kid
Won't you do it and do it one time
There you go pulling me right back in,
Right back in, right back in
And i know I'm never letting this go

I'm stuck on you
Whutooo whutooo
Stuck like glue
You and me baby we're stuck like glue
Whutooo whutooo
Stuck like glue
You and me baby were stuck like glue

Whutooo Whutoo

You almost stay out, too stuck together from the (????)
Whutooo Whutoo
Feeling kinda sick?
Just a spoon full of sugar make it better real quick

I say
Whutooo Whutoo
Whatcha gonna do with that?
Whutooo Whutoo
Come on over here with that
Sugar sticky sweet stuff
Come on give me that stuff
Everybody wants some
Melodies that get stuck

Up in your head
whutooo whutooo

Up in your head
whutooo whutooo

Up in your head
whutooo whutooo

Up in your head
whutooo whutooo

whuthoo whutooo
Stuck like glue
You and me together, say, it's all I wanna do
I said

There you go making my heart beat again,
Heart beat again, heart beat again
There you go making me feel like a kid
Won't you do it and do it one time
There you go pulling me right back in,
Right back in, right back in
And i know I'm never letting this go

There you go making my heart beat again,
Heart beat again, heart beat again
There you go making me feel like a kid
Won't you do it and do it one time
There you go pulling me right back in,
Right back in, right back in
And i know-oo I'm never letting this go-ooo

I'm stuck on you
Whutooo whutooo
Stuck like glue
You and me baby we're stuck like glue
Whutooo whutooo
Stuck like glue
You and me baby were stuck like glue
Whutooo whutooo
stuck like glue
you and me baby we're stuck like glue

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nobody sees

I'm feeling sad, I'm feeling blue...

Gostaria que as pessoas pensassem antes de falar. Gostaria que parassem de me machucar. E também gostaria de parar de passar as noites chorando e conseguir dormir. Não são coisas absurdas.

Desde junho de 2007 crio escapes para a minha dor. E passei a criar esses escapes após 3 meses de depressão contando os dias sem ela. O Bruno me jogou na cara diversas vezes que esteve no velório dela. Agradeço até hoje pelo apoio, mas eu nunca pedi para que se preocupasse. A única pessoa que ofereceu o ombro sem que precisasse perguntar nada foi o Rina. Eu não queria falar, só queria chorar, chorar por ter perdido precocemente a única pessoa que importava.

Há males que vêm para o bem, e precisei juntar as minhas fracas forças com as da minha mãe para que conseguíssemos superar a perda. Até que, em junho do mesmo ano, comecei a cantar. Definitivamente, quem canta seus males espanta, mas espanta periodicamente. Não estava curada da depressão e não serei hipócrita dizendo que estou curada hoje, mas encontrei a droga que curava minha alma dolorida: a fuga. E desde então eu fujo todo santo dia para não pensar em quanto dói não ter ninguém.

Nasci dia 10 de março de 1989 e minha mãe tinha 42 anos na época. Veja, deve ser muito difícil ter uma menina e se torna ainda mais difícil depois de 10 anos após o último filho já com 42 anos. Fui uma criança feliz, jogava futebol todo dia com meus primos, saía com meu irmão mais velho, era uma aluna exemplar. Mas nunca fui adolescente, porque quando a adolescência chegou, fui obrigada a ser adulta. Não me importo de nunca ter tido uma conversa franca com a minha mãe sobre drogas, sexo, DSTs e blá blá blá. Cresci muito rápido e amadureci rápido também, então não me fez falta. Porém ao perder essa parte da vida, perde-se o mais importante da vida de uma mulher: o relacionamento entre mãe e filha. Minha mãe é só minha mãe e não uma amiga. Hoje, ela me conhece menos do que qualquer pessoa e não há mais como mudar nosso relacionamento: por mais que haja amor, porque eu a amo mais do que tudo nesse mundo, não há amizade. Sou chantageada por causa disso e só Deus sabe o que eu sofro na mão dela, mas não tem o que fazer. As feridas foram me modelando, ou pelo menos assim parece ter sido até 2007.

Mas chegou 2007 e junto com esse maldito ano o sentimento de estar perdida, a insegurança, a tristeza profunda. Passei a odiar tanto a minha vida, que sem o ódio eu era vazia. Mas por que eu a odiava? Todo mundo se perde pelo menos uma vez, insegurança faz parte... Odiava minha vida porque eu não sabia mais quem eu era. Passei tanto tempo tentando me analisar que me perdi no meio do caminho. Hoje, sei menos ainda quem eu sou. Há tantas partes de mim espalhadas que não sei quem eu sou e acabo me sentindo ainda mais vazia.

Atualmente não tenho uma razão para viver. Simplesmente deixo os dias passar, sabe-se lá como. Nem mais a matemática me anima. Não quero estudar, não quero aprender, só quero paz, uma paz que não tenho há 3 anos. Sinto-me, mesmo cercada por multidões, sozinha, completamente sozinha.

O caminho da UFABC para casa hoje foi aos prantos, e tudo porque percebi que não sei se quero mais o que venho lutando para conseguir. Ok, não é bem verdade porque o que me fez parar para pensar em mim foi exatamente a palavra "agora". Em que contexto não convém dizer, mas essa palavra deu um sentido que me deixou irritada. Não sei o que acontece com Santo André que me deixa aparentemente forte, mas a partir do momento em que piso na estação de trem rumo a São Caetano, minha fortaleza desmorona e foi chorando que voltei para casa, desde o trem em Santo André até minha casa em São Caetano.

Não tenho conseguido dormir. Problemas no estômago (uma provável gastrite nervosa) e agora sou eu emocionalmente que não me deixo dormir. Não sei há quanto tempo não durmo decentemente. Choro na maior parte da noite, cochilo, tenho um princípio de pesadelo e volto a chorar. Fugir não me ajuda mais, minha hiperatividade não faz efeito. As drogas não fazem mais minha dor passar. Estou sangrando e essa hemorragia sem fim vai acabar me matando. A última noite foi particularmente cruel, porque além de perdida, sinto-me inútil, estúpida, ignorante, burra (os sintomas clássicos da crise existencial pós-prova) e não aguento mais. Não aguento mais ser machucada, não aguento mais me decepcionar com todos ao meu redor. Alguma exceção? Ana, o que seria de mim sem você?

Quero acreditar em alguma coisa, porque não tenho onde me segurar. Desiludida, machucada, perdida, sozinha, vazia. Não aguento muito mais tempo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

The best ever.

A Jenny merece um Tony por isso:



Um Oscar por isso:



E um super Oscar por isso: