terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Back to basics!

Word came through in a letter,

One of us changing our minds.
You won't need to guess who, since I usually do,
Not send letters to me that are mine.
As aulas infelizmente voltam na terça. E eu estou aqui, quase me matando para entender um negócio que odeio (vide post anterior). Se não fosse o André eu já teria assinado minha desistência. Não consigo estudar sozinha algo que não gosto. Ainda mais quando além de não gostar, não sei o básico necessário. E quando digo não sei, digo NUNCA aprendi, então a culpa nem é minha.

Preciso de um mp3. Aturar a UFABC por mais um ano sem música será o meu fim. Tenho pesadelos só de pensar que vou ter que voltar àquele lugar maldito. Campanha "2012 venha logo". Hahahaha, ambiguidade rules!

Escrevi bastante. Se está bom ou não, é outra coisa, mas escrevi bastante.

Agora vou começar o sofrimento de escrever o relatório parcial para a Fapesp.

God help me!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

C'mon!

Acho que não consegui ser muito clara das outras vezes... então vou desabafar aqui de uma forma muito mais visual. Quem sabe assim entendam de uma vez...

E-U
O-D-E-I-O
G-E-O-M-E-T-R-I-A
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

P-L-A-N-A,
E-S-P-A-C-I-A-L,
D-I-F-E-R-E-N-C-I-A-L,
A-L-G-É-B-R-I-C-A,
N-Ã-O
I-M-P-O-R-TA.

E-U
O-D-E-I-O
G-E-O-M-E-T-R-I-A
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Got it?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

We're all praying to find it...

Little Annie Vickers is boarding up windows
And her old dog is strained on a silos
Hey, there Annie, don't even think it
So much water and you can't even drink it

Well, maybe by Christmas they'll dig up the rows
Take whatever you can, girl, and leave the rest for the crows
Leave the rest for the crows

Living in Crawford for fifteen years
Nothing much ever happens round here
And, no one believed the water would come
Til the sky grew dark and it swallowed the sun

And it rained for forty-two nights and forty-two days
And everything that we love is floating away

How long til our dreams run dry
Don't know but we're staying
On our knees we raise our eyes
Holding on and praying to find one blue sky

Mrs Wilson sits with an insurance adjuster
Big city boy, she never did trust him
Have you been getting the letters I'm sending
Cause the preacher swears that the world is ending

Well, if there's a way out, wish someone would show us
We keep looking around here for some modern day Moses

How long til our dreams run dry
Don't know but we're staying
On our knees we raise our eyes
Holding on and praying to find one blue sky

We will dig in our heels hard as we can
But the backyard looks like the Rio Grande
And I wonder will it wash us clean or wash us away

How long til our dreams run dry
Don't know but we're staying
On our knees we raise our eyes
Holding on and praying to find one blue sky

(How long til our dreams run dry)
(Don't know but we're staying)
On our knees we raise our eyes
Holding on and praying to find one blue sky
(Blue sky) one blue sky



Sugarland, "One Blue Sky".

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A origem

Devo avisar que não vou falar sobre o filme.

"A origem" se refere a minha origem. Se é que tive uma origem...

Estava lendo Mary Westmacott hoje e para quem sabe quem é, ou melhor, de quem é esse pseudônimo, sabe ao que me refiro como "origem". Porque sim, se com meu português porco escrevo sobre a minha vida em forma de conto, é por causa dela.

Para ser bem sincera, eu não gosto dos livros dela como Mary Westmacott. Os dramas são mais uma autobiografia do que um drama em si. Isso fica muito claro em "O retrato", principalmente quando a Claire some por alguns dias e pensa em suicídio depois do marido a deixar. A Agatha nunca confirmou nem negou, mas é uma das hipóteses que surgiram em 1926 quando sumiu depois do marido pedir o divórcio para se casar com outra (homem é tudo igual... desde aqueles tempos!).

Não me lembro exatamente quando escrevi meu primeiro conto, ainda mais quando é a pessoa que nunca termina o que começa que está falando, mas eu lembro com todos os detalhes de como Marianne Stamp e Thomas Felder surgiram.

Eu acredito que o segundo livro da Agatha Christie que li foi "O inimigo secreto", estrelados por Thomas Beresford e Prudence qualquer-coisa. Tenho uma puta raiva quando a chamam de Tuppence Beresford, porque, damn it, em "O inimigo secreto" (o primeiro livro da dupla) ela ainda não era casada com o Tommy e o nome dela é Prudence! Só o Tommy a chama de Tuppence.

Agora qualquer uma das 6 pessoas (se tanto) que já leram alguma coisa criada por mim pode entender a escolha da Mary e do meu Tommy. Se levarem em consideração que sou apaixonada pelo Poirot e adoro os livros com o Arthur Hastings, entendem tudo. Entendem até a razão de eu ter escrito na net, por um certo tempo, como Judith Hastings. Tá, pra quem não sabe, Judith é uma das filhas do Hastings e se não me engano aparece em "Cai o pano".

Essa é a minha origem. Thomas Felder, o Thomas Beresford que tem uma paixão platônica por Prudence. Thomas Felder, o fiel Arthur Hastings sempre a piada favorita de Hercule Poirot. Marianne Stamp, a Prudence de Thomas Beresford. Marianne Stamp, o gênio Hercule Poirot que mais do que tudo precisa do seu amigo Arthur Hastings.

Isso é o que eu gosto de fazer, sem me importar se as pessoas gostam ou não. E me dói muito não mais conseguir.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Crappy New Year!

Hoje eu fui ao Chico Mendes com o Rodrigo... todas aquelas perguntas e dúvidas do post anterior rondaram a minha cabeça...

Foi quando ele me disse que sou prepotente, arrogante. E não é o único que pensa assim. Quem são os outros? Nós não temos muita gente em comum.

Eu tenho "contato" com cinco pessoas da UFABC. A Ana está fora de cogitação, porque ela falaria para mim e não para ele. Ele e o Thiago não se dão bem (ele odeia o Thiago), então não teriam motivo algum para conversar. Não acredito que ele tenha algum contato com o Igor, que diria para mim (como já disse que é a impressão que passo). Eu tenho uma relação muito verdadeira com o Luiz Felipe. Nós gostamos das mesmas coisas, estudamos juntos várias vezes, não tem sentido.

Se tem algo que não sou é prepotente. Sei que já conquistei mais do que as pessoas normalmente conseguem. E também sei o quanto eu sofri para consegui-las. Cheguei aonde cheguei por méritos e com muito esforço da minha família, com muito apoio dos meus verdadeiros amigos, e sou muito grata a tudo que me aconteceu até hoje. Feridas surgem, traumas te modelam, fantasmas te seguem, mas você incorpora na sua vida e passa a agir de forma adequada.

Engraçado é que só citei 4 pessoas. Quem é a quinta pessoa? Posso dizer quem é, mas prefiro não dizer. Prefiro não dizer porque me causa uma revolta muito grande. E o pior de tudo é que faz sentido. Faz sentido achar que essa pessoa me enxerga como A Arrogância. O que não faz sentido é essa pessoa achar que me conhece. Porque se for assim eu posso sair falando por aí o que acho dela. Mas não é justo.

Agora me desculpa se eu tenho 21 anos e penso com uma cabeça de 40 enquanto tem gente por aí com mais de 30 e uma cabecinha de moleque de 12 anos.

A vida é feita de dor.

Decepção, nada pode ser pior.


Quando eu falo que quero sumir me chamam de depressiva... acho que é melhor ser depressiva do que aturar esse bando de gente falsa.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Seriously... what's wrong with me?

Depois de todo aquele papo de "reconhecer as minhas características", o André me disse que sou mais a Jane do que todos os outros que citei.

E hoje venho realmente fazer um pedido de Jane: "eu sei como funciona, mas eu preciso que me diga o que fazer!".

Anonimamente, por email (pri.leal.silva@gmail.com), orkut, twitter, não me importa. Eu preciso saber como eu dou um jeito em mim.

Sempre, mas sempre na minha vida eu tive problemas em fazer amigos. Por vários motivos. Seja pela minha falta de frescura, seja pela minha cara fechada (pura fachada, mas ok). E nesses meus 21 anos de vida, consegui 3 grandes amigos: Ana, André e Bruno. E não os troco por nada nesse mundo! Tá, que amigos mesmo nós temos poucos, concordo, mas tirando eles, não tenho os "colegas".

O Rodrigo se esforça muito, mas mesmo assim nós temos um passado. E queira eu ou não, esse passado é manchado de sangue. Não posso agir de forma a dar ele alguma esperança.

Há tempos conheci um homem. Bem mais velho (quando digo mais velho, quero dizer muitoooooo mais velho). Um cantor maravilhoso. Que disse que eu tinha uma voz potente e tal. Jogamos merda no ventilador várias noites. E ele sempre me dizia que não tinha segundas intenções. Até aquele ponto, se ele tivesse segundas intenções eu daria corda, seria algo impulsivo.

Mas se tem uma coisa que as pessoas deveriam saber é que não se deve criar laços comigo, não se deve inflar o meu ego, porque 1. nunca acontecerá nada entre nós e 2. quando eu descobrir que só me "jogou lá em cima" para tirar vantagem depois, o negócio vai ficar feio.

Antes do Natal, conversamos um pouco pelo telefone e foi aonde eu disse que depois de viver no inferno por tanto tempo eu criei uma espécie de portão de Brandenburgo ao meu redor: só entra quem eu racionalmente deixar. E estava muito claro para mim que quando eu disse racionalmente deixar me referia a pessoas com MENOS de 28 anos. Afinal, chega de ser anormal, né?

No aniversário do meu irmão, levei o Bruno lá. E aí deu merda... Ele não só ficou com ciúmes como com raiva de mim. Ah, e passou a me ignorar. Eu sei que sempre falo que mulheres normais odeiam ser ignoradas porque elas sentem falta do que tinha. E isso é verdade. Só que podem me chamar de mulher normal? Comigo funciona de maneira completamente contrária. Vai me ignorar? Que bom para você.

Por que as pessoas não podem ser mais humanas? Se quer se aproximar com outros interesses, joga a real. Não banque o amiguinho para depois querer o colorido.

Tudo isso para pedir ajuda. Eu sei que sou diferente do que se tem por aí, sei que posso falar sobre qualquer coisa (quando confortável), sei que sou estranha de uma forma boa. Eu tenho consciência disso. Mas o que eu faço para ter um relacionamento (qualquer tipo de relacionamento) verdadeiro? Como eu ajo para que as coisas mudem? Tô cansada de falsidade.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Again... I don't have a title

Eu realmente escrevi no post anterior que tinha até o dia 11 para ver 9 episódios de The Good Wife? Bem, porque hoje é dia 7 e eu já vi duas vezes esses mesmos 9 episódios.

Parece que a zica tá rondando a minha casa, e como a Alicia diria, "life has been playing tricks on me lately". Quase QUATRO MIL REAIS para recuperar o carro. É isso aí, people, eu que não sei dirigir e iria finalmente tirar minha carta vou ter que ajudar minha mãe a pagar porque meus irmãos são dois cuzões egoístas filhos da puta. Numa linguagem direta e que representa muito bem a realidade.

O que me acalmou na verdade foi um cover que o Sugarland fez do Brooks & Dunn, chamado Red Dirt Road. Perfeito. Cheguei a chorar na primeira vez que escutei hoje.

Mas deixando a desgraça de lado e partindo para... hum... uma desgraça aceitável, eu acreditava que estava otimizando meu tempo com o Dubrovin, mas hoje eu empaquei. O que diabos significa "natural parameter"? Sim, porque eu tenho que provar que o vetor tangente e o vetor velociadade são ortogonais se "t=l, natural parameter". What the fuck is going on there?

Porém, o tempo perdido hoje será recompensado na parte de transformações (que vou pular por sinal) porque ninguém merece estudar uma coisa que eu odeio e passei o último trimestre de 2010 estudando que nem uma retardada.

Não tenho nada mais a dizer. Acho que finalmente estou seguindo em frente com a minha "New Year's Resolution" de não falar o que irei me arrepender depois. É... mais ou menos...

Lisa Edelstein ganhou o PCA de Favorite TV Drama Actress...
"Uau, I never won an award. I'm gonna take a picture."
E da twitteira @LisaEdelstein não poderíamos esperar nada menos do que http://yfrog.com/h0610ibj

Sério, Dr. Lisa Cuddy, aka Mrs Gregory House, é doidona! Ela tirou uma foto e twittou. Tô falando que o mundo vai acabar logo...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

And let the game begin!

2011. Vida nova!

Alguém disse vida nova? Porque para mim 2011 só significou vício novo.

Sem brincadeira, nas últimas 72 horas eu gastei 23 horas vendo The Good Wife. Ou seja, tenho até o dia 11 para tirar o meu atraso de 9 horas.

Fazendo uma análise bem mais longa do que no buzz (um acesso mais fácil e sem a bosta dos 140 caracteres do twitter), o "preconceito" que eu tinha com a Julianna Margulies foi embora. Como aqueça mulher atua, gezuiz! E como o Josh Charles é lindo. Já passou da hora da Mrs. Florrick mandar o Peter pra pqp e partir pra cima do bonitão. Trocar o maldito que a traiu com uma prostituta por um charmoso que tá apaixonadérrimo por ela, saca?

Maaas, como muita gente diria, eu tenho pé frio. Então assim como nos casos Addie & Noah (Private Practice), Addie & Alex (Grey's Anatomy), Chase & Cameron (House) e, o que mais me frustra nessa parafernalha inútil toda, Olivia & Elliot (Law & Order: SVU - 14 anos sem nada?), Will & Alicia is not gonna happen, people! Os produtores me odeiam e não vão de acordo com os meus "interesses", so let's move on (antes que fique algo descontrolado como em SVU). História engraçada essa do descontrole dos fãs de SVU no twitter (hahahahaha tadinha da Nancy), mas fica pra outro dia.

My bad, mas enquanto isso a Kalinda (Archie Panjabi) trabalha para o Peter, trabalha para o inimigo number one do Peter, o Child, trabalha para o FBI contra o Peter e o Child e é a melhor amiga da Alicia. What's going on with the producers lately?

Vejam, passei quase 1 dia inteiro (nos últimos 3) vendo uma série sem legenda com uns termos legais muito bizarros, então é mais que compreensível meus dialetos ingleses!

Diane Lockhart (Christine Baranski). Como eu amo essa mulher, lol. A mudança da Tanya (Mamma Mia!) pra Diane é de quebrar o queixo de qualquer um. Da viúva doida irritante para a advogada poderosa? Uau.

Há uns dois anos atrás, no final da segunda temporada de Private Practice, eu dizia que era a Addison. Claro que sem ser médica, sem ter o dinheiro dela e sem o ex-marido irritante chamado Derek Sheppard, aka McBoring (ou seria essa a Meredith?). Mas pelo problema de auto-estima, péssimo histórico de relacionamentos, tendência a sempre estragar tudo, dentre outros...

Daí me veio Liz Lemon e seu perfeccionismo, com problemas de auto-estima, péssimo histórico de relacionamentos, viciada em televisão, hiperativa, workaholic, para citar os principais.

Quando, bang!, comecei a ver House. Aí achei que tinha me encontrado. Perfeccionismo, sem problemas de auto-estima (mas nem formada eu sou, é difícil ser tão forte quanto o House), mais que péssimo histórico de relacionamentos, sarcástico, arrogante, hiperativo, workaholic, muito prepotente... Oh my God, atingi o fundo do poço!

Volto ao normal, será? Tá certo que não sou casada, em particular não sou casada com um states attorney corrupto e mau caráter, não tenho dois filhos (quase filhos, mas não filhos de verdade), não tenho uma sogra chata, não sou advogada, não tenho um pseudo-caso com o meu chefe... mas acredito que encontrei meu verdadeiro eu (lol). Não é na verdade o que a Alicia tem, mas como ela é. Perfeccionista, sincera, protetora, honesta, dedicada, workaholic, transparente, fechada, muitoooo fechada. Sem um problema de auto-estima, mas com problemas de auto-estima por ser perfeccionista. Cara de brava, como dizem, mas com uma característica que é letal: o calo. Pise no calo que ela fica transparente e foge para não ter que se abrir.

Podem pensar que eu estou bêbada, sei lá, mas eu estou apenas enfrentando um momento de falta de vontade de estudar. E como o meu Wilson está fora do país, eu vejo séries, fico acordada até 3 da manhã e viajo demaaaaaaaaais! Any problem with that?