sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Manca sollecita...

Só vim para declarar uma coisa:


E tenho dito!!!

Os bons entenderão (ou não). =P

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

I still remember...

Alunos cobrando presença de alunos na Plenária hoje. Pois bem, se os ÚNICOS beneficiados, nossos amados docentes, não compareceram em peso (a maioria era aluno), quem sou eu para tirar a bunda da minha cadeira para passar raiva com o discurso nojento dos grevistas.

Além disso, eu tinha mais o que fazer... colecionar tokens para as missões de Driver San Francisco que me faltam. E isso é MUITO mais importante do que qualquer coisa que eu possa fazer na UFABC (e eu mereço isso por ter gabaritado - ou quase - a prova de Análise Funcional).

Também surgiram com alguns boatos... se esses boatos forem verdadeiros (e eu vou correr atrás disso caso a greve se prolongue), não sei o que sou capaz de fazer. Claro, nada ilegal, mas a situação vai ficar ainda pior do que já está. Tem tudo a ver com pagar o preço para ter o que quer, encarar as consequências.

Mas tenho a consciência de que bem provavelmente eu sairei como prejudicada nisso também... whatever it takes.

A vida anda boa. Novas perspectivas, muito crescimento, descoberta de caráter (ou de ausência de caráter), muito Driver San Francisco, muito estudo do Pozzoli, exercícios respiratórios com média de 40 segundos, proposta de trabalho bem remunerado (preciso colocar o comentário que me veio à mente? hahaha). Minha rinite está no ápice de sua existência e a faringite me impede de cantar. Só espero atingir aquelas notas que costumo atingir nas aulas sem dor, mas no geral, tudo está tão tranquilo.

Semana que vem minhas aulas começam. Duh, I wish... Quero dizer, minhas aulas de teoria de música começam.

Mas é isso que importa, não? As coisas que te fazem feliz, as pessoas que te fazem bem... a única coisa que eu mudaria para deixar tudo "perfeito" é a minha formação. Se eu estivesse me formando em engenharia, direito, adm, whatever, whatever, whatever, acho que me sentiria ainda melhor. Mas ainda estou meio receosa... de resto, estou muito bem.

Acho que vou dormir... amanhã é dia de acordar cedo para a tão temida nasofibroscopia. Medo, medo, mas se ajudar a deixar minha rinite controlável será a melhor coisa desse mundo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

I see you driving 'round town...

I'm sad... I'm pissed off... I'm angry. But I gotta be polite. My mom raised a good girl, so I gotta be polite about this.

Actions have consequences. Well, I didn't ask for the actions and instead I'm facing the consequences.

But now, as my beloved cop John Tanner would say... new rules, I'm throwing some goddamed cars too (think about an impossible mission. Double it and you'll have the mission with this saying)!

This is a metaphor to say now it's time to play with my rules. I don't have this right, but yet people should think about the fucking students who need fucking diplomas to find fucking jobs. But no... they just do whatever they want to and throw some stupid calendar with THEIR needs and not ours.

I'm incredibly annoyed... and saying internally thousands of bad words... So before trying me, just think about how incredibly rude I'll be. Because yes, I'm giving my best to be polite, but don't try me, don't provoke me.

I'm looking for a job right now. As much as I love what I do, I just don't have the balls to deal with hypocrites. HYPOCRITES, that's what they all are.

So... depending on what's gonna happen for the next month, I'll give it all up. No master, no phd, nothing. I'm done with thinking about other people, I'm done with people who don't care a shit, I'm just done with all this bullshit!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

As crônicas de Thomas Felder

Hoje, jogando papéis fora (uma vez que estamos de mudança) encontrei um pedaço de papel que tinha, como título, "As crônicas de Thomas Felder". Quanta saudade do Tommy, quanta saudade de encarná-lo e escrever sobre a vida.

Várias coisas são curiosas... há algum tempo o Tommy era real pra mim... acho que todo escritor acaba tornando real seus personagens, por mais amador que o escritor seja. O mais curioso nisso tudo é o tema sobre o qual Tommy escrevia.

Na íntegra, segue um texto escrito só Deus sabe quando...

"Amar, ser amado, entregar-se de corpo e alma a alguém especial, romper barreiras criadas para proteção. Ser feliz. Ser essencialmente feliz, realizado emocionalmente e sexualmente. Tudo tão bonito na teoria...

Não existe par perfeito, não existe felicidade absoluta. Existem apenas momentos de alegria que duram um tempo finito. Amores chegam, amores vão e os momentos de felicidade são ofuscados pelas dores, pelas feridas abertas durante o processo.

Mas por quê? Não deveríamos guardar as lembranças boas e jogar o resto no lixo? A felicidade que importa é a eterna, e como nem nossa estadia é eterna, os golpes doloridos tomam lugar.

Talvez a vida não seja feita para que sejamos felizes. Talvez estejamos nesse mundo apenas para cumprir missões (divinas ou não, deixo isso para os religiosos). O planeta gira e sempre chega ao mesmo lugar (a menos de mudanças em sua órbita, deixo isso para os físicos), por que nós, meros mortais imperfeitos, devemos atingir o estado de felicidade absoluta para sempre?

E quando essa felicidade se concentra em estar com alguém, um alguém específico tão imperfeito quanto nós, por que acreditar que tudo será diferente? Homens tentam entender as mulheres e vice-versa, mas será que é possível tal fato? A vida não seria simples e feliz? Não devemos ser felizes, devemos sofrer para podermos nos levantar e seguir em frente com as feridas que esta tão maravilhosa vida nos proporciona.

Feridas, cicatrizes profundas que modelam vidas. Causam catástrofes pessoas, catástrofes sentimentais e até profissionais. Como superá-las? Há como superá-las?

Após anos me despedaçando por causa de Marianne, chego à conclusão de que não é possível. Suas dores internas crescem, consomem-te, fazendo de seu ser um alguém irreconhecível, inescrupuloso, que busca a fuga dos ultra-românticos para conseguir paz."

O que consigo pensar é... man, o que a Mary fez com ele? Sim, uma pergunta... porque não faço idéia do que eu estava pensando quando escrevi isso. O que eu queria com isso? Não sei. E pior é que não sei nem qual era o "projeto"...

Nights in Rodanthe

Não sei se faz muito sentido. Mas eu não acredito no amor. Menos sentido faz eu começar um post assim, mas não estou muito organizada com meus pensamentos no momento.

São apenas divagações movidas por um filme ridículo, romântico e triste, um livro ao estilo de "As pontes de Madison" e o ilustríssimo (e sem sal) "Sex and the city" da Candace Bushnell.

Considerando que comecei a ler SATC hoje, consegui ler umas 50 páginas. Qualquer um que já viu o primeiro episódio da série estrelada por Sarah Jessica Parker, Kim Catrall, Kristin Davis e Cynthia Nixon sabe que o começo é feito das conversas de rodas de amigos... o meu ponto, e volto ao amor, é:

"Minha amiga Carrie entrou na conversa. Ela conhecia aqueles tipos.
- Toda vez que um cara me diz que é romântico, eu sinto vontade de gritar - disse. - Isso só quer dizer que um homem tem uma visão romanceada da gente, e assim que a gente fica real e pára de fazer o jogo dele, ele se desliga."

E o que uma coisa tem a ver com a outra? Bem, no filme a Diane Lane conhece um homem (Richard Gere) e eles se apaixonam em dias. Com muito romance, com muita... vejamos... ternura. Spoiler alert: ele morre e ela chora (e eu também).

E, inevitavelmente, eu comecei a pensar na minha falta de crença. Não religiosa e sim afetiva. Tem o amor familiar, o amor que eu sinto pelos meus pais, pelo meu irmão, pelos meus amigos. E só.

Mais do que crer num "eu te amo", não consigo mais acreditar nas palavras mais gerais. É tão simples falar coisas bonitas, jogar palavras ao vento como se elas por si próprias resolvessem os problemas. E talvez o problema seja quem eu sou mesmo, talvez seja da pessoa cética que vos escreve.

Mas não consigo. Juro que não consigo...

Refletindo muito sobre esse assunto, acredito que até hoje amei de verdade apenas um homem (ou um moleque, tanto faz)... e me dói lembrar de como tudo aconteceu, de como passei quase um ano com as conversas por telefone na cabeça, com as juras de amor na cabeça... de como ele me destruiu emocionalmente.

Arranca um pedaço de mim olhar aquela criança linda, com os olhos tão azuis quanto os dele, dizendo "Daddy, come play with me". Ele tem 6 anos. Os mesmos 6 anos da minha incapacidade de curar essa ferida, da minha descrença no amor...

Sabendo do que aconteceu nesses últimos anos, pode-se pensar que estou sendo contraditória... o tempo passa, vamos vivendo da nossa maneira e as coisas vão acontecendo... coisas que não temos controle na maioria das vezes e nem sabemos ao certo o que são. O fato é que hoje eu sei que o que eu estava procurando mesmo é o tal do romance - e suas palavras vazias e sem significado - (coisa que o amor platônico dá aos montes) quando, na verdade, eu não quero isso.

Só quero algo verdadeiro.

I believe this made no sense at all... Well, deal with it.

sábado, 11 de agosto de 2012

Concrete angel

Estou tão triste... quinta depois que cheguei fiquei até às 20h deitada no colo da minha mãe me sentindo a pessoa mais segura desse mundo.

Tá tudo tão complicado, parece que tá tudo desabando nas minhas costas e não estou com forças para aguentar a pressão.

Só queria conversar, quem sabe me sentir útil, ficar menos tempo sozinha. Dias e mais dias estudando Análise Funcional, o livro melódico do Pozolli, parte da ópera do Vaccaj, fazendo exercícios de respiração todos os dias... sempre sozinha, sempre encontrando força naquilo que estou fazendo para continuar sozinha.

Acho que vou ter que parar parte da minha promessa de não gravar mais nada e pegar o violão, ir ao Chico Mendes e passar a tarde inteira encostada numa árvore cantando... sem medo, sem pressão.

Falando em gravar, amanhã pretendo fazer um teste... Depois de fazer o exercício do "s", com a respiração já bem estimulada, vou testar meus novos brinquedinhos: Cubase 5 e Autotune 5.

Já digo que sou contra o uso do autotune, mas o negócio é fantástico e pretendo aprender a masterizar e mixar músicas usando ambos. Próximo passo é comprar a Steinberg CI1 e o Behringer C1, coisas que não serão nada baratas. Se eu conseguir encontrar alguém que esteja nos EUA, peço pra me trazer o Behringer C1 (40 dólares lá e 300 reais aqui, absurdo!) - e de quebra peço também o Audio-Technica ATH-M30 (27 dólares lá e 350 reais aqui por um fone de ouvido, ridículo!). A placa de som eu compro aqui mesmo porque não é tanta a diferença. Caso contrário, meu Eagle elétrico vai ter que ficar para um outro momento e eu vou comprar meu condensador porque são 4 anos de espera e eu mereço um, por mais desperdício de dinheiro que seja.

Mas parece que nem isso me anima mais... queria tanto sumir daqui, começar tudo num lugar novo...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Rumour has it

Não tenho muito o que escrever... não tenho.

Só queria deixar uma pergunta com um certo tipo de reflexão própria...

E se eu não estiver bem? Qual a diferença entre estar bem e mal? Não muda muita coisa (para não escrever que não muda nada).

Isso é o que muitas vezes me irrita e me faz questionar muitas coisas. Mas no final eu estava certa...

Como estou um pouco otimista, talvez seja mesmo para o melhor, talvez seja uma mudança necessária.

E a principal mudança, que deve ser feita o quanto antes, é em mim... é não ter esse "coração mole", é voltar ao racionalismo, voltar a ser fria.

Sinto que é o melhor, que é o que deve ser feito.

Agora vou voltar para as minhas músicas porque né... as notas não entram na minha cabeça sem ajuda.

As partes das músicas que estou estudando (não sei se posso chamar de óperas) são a primeira lição do Vaccaj medium voice e high voice. Apesar que se eu continuar evoluindo do jeito que acho que estou (cheguei na penúltima oitava do piano), a dúvida vai ser entre o high voice e o soprano. =P