domingo, 21 de novembro de 2010

Mamma Mia! (Ato I) -- São Paulo

Hoje eu posso dizer com todas as letras: O MELHOR DIA DA MINHA VIDA.

Passei por momento parecido na Virada Cultural, mas não se compara. Não tem como. Para começar, a primeira vez a gente nunca esquece.

Semana passada comprei meu ingresso pela Tickets 4 Fun no Balcão A, fileira B, poltrona 4. Não sabia se era um bom lugar, porque é no alto e talvez fosse bastante longe do palco. Estava muito ansiosa.

Saí de casa hoje 13:00, esperando que chegasse na Praça da Sé lá pelas 14:00 e no teatro 14:30. Pff, engano dos grandes, uma vez que cheguei na Sé 13:30 e no Teatro Abril 13:40. Ou seja, mais de duas horas esperando.

Na loja de lembranças encontrei algo que me deixou encantada: o Super Troupers. Poxa, dvd lançado há 30 dias na Europa, esperado há 5 anos. O problema foi o preço: 70 reais. Absurdamente caro! Enfim.

15:00 os portões abriram. Foi meio estranho ver os cartazes. A Rachel Ripani (Tanya) é uma versão da Christina Baranski mais nova, o que não foi estranho, mas olhar a Andrezza Massei (Rosie) no lugar da Julie Walters foi bizarro. Elas não têm nada a ver.

Mas mal eu sabia que veria Kiara Sasso (Donna Sheriddan) no lugar da Meryl Streep. Aí foi onde quase morri. A Donna tem uns 40 anos e a Meryl quando a interpretou estava prestes a fazer 60. Pela conservação da Meryl, teve como parecer normal. Mas no caso da Kiara não tem. Ela deve ter uns 30 anos e nunca vai parecer quarentona. Nunca. Já tinha lido a respeito dessa diferença, mas enfim... foi bem estranho.

Saulo Vasconcelos (Sam Carmichael) me deixou alegre. Só o fato de não ter que escutar o Pierce Brosnan "cantando" fez meu dia.

Antes de começar, anunciaram que a Kiara não faria parte do espetáculo, o que quase fez o teatro ir abaixo. Heloísa de Palma seria sua substituta. A Kiara é considerada a melhor atriz teatral do Brasil e queria que ela tivesse atuado.

Não sabia quem era a Sophie da vez, mas assim que o espetáculo começou e a Pati Amoroso começou a cantar "I have a dream" ("Um sonho meu"), eu já sabia que seria fantástico. A menina canta horrores. Deu umas semitonadas e tal, mas canta muito.

A história é a mesma de sempre: Sophie quer que seu pai esteja presente em seu casamento, mas como não sabe qual dos três homens presentes no diário de Donna é, convida os três.

Eu tinha a impressão de que seria uma merda. Música do ABBA traduzida? Só podia dar errado. "Um sonho meu" já acabou comigo logo no início. Lindo, lindo, lindo.

O tom de humor que deram foi fantástico. Pegaram aquele roteiro porco do filme e deram um toque tão bacana que eu me surpreendi. E foi assim que "Honey, Honey" trouxe a história: na voz da Pati com backing vocals da Priscila Marques (Ali) e Raquel Paulin (Lisa).

Aí são introduzidas as Dinamos: Rachel como Tanya, Andrezza como Rosie e Heloísa como Donna. Cantando "Money, money, money", a Heloísa começou mais ou menos como a Pati, desafinando um pouquinho. O nervosismo dela era óbvio, porque uma oportunidade de se apresentar para um teatro lotado (1500 pessoas) é quase única na vida. Música bem fiel, com uma tradução impecável. So far, so good.

Próximos: Carlos Arruza (Bill), Cleto Baccic (Harry) e Saulo Vasconcelos (Sam) conhecendo a Sophie para então cantar "Thank you for the music" ("Eu agradeço"). Foi uma das músicas que menos gostei, mas é porque amo a original e a emoção da Agnetha cantando é outro nível.

É quando a Donna vê, cantarolando "Fernando", que os três homens de sua vida estão na ilha. "Mamma Mia" foi a música que me deixou apaixonada pela Heloísa. Vocalmente ok, mas com uma puta interpretação. Foi onde também reparei no cenário: simples, apenas dois ambientes, mas de uma utilidade que só vendo. Era ambiente externo, quarto, praia, tudo!

Tinha dúvidas se "Our last summer" ("O último verão") era agora, mas não. Não é porque eles mantiveram o original da peça: Donna cantando a música também. No filme é cantada por Sophie, Bill, Harry e Sam.

Na seqüência, "Chiquitita" e "Dancing Queen", que fizeram o público ir ao delírio principalmente por causa da Rachel e da Andrezza, que deram um show. Lembro que algum tempo atrás, o povo da comunidade do ABBA estava pensando nas loucuras que fariam com as letras e "Dancing Queen" foi uma das mais absurdas. O medo de ouvir algo ruim era enorme e se tivesse acontecido eu teria corrido de lá. Para começar, eles não traduziram o nome, então toda vez que tem "dancing queen" na letra eles cantaram dancing queen. É aquela coisa: o que não tem uma tradução aceitável fica como está. So far, brilliant!

"Lay all your love on me" ("Não gaste o sentimento") foi a primeira música deprimente. A música já é chata original, com esse título digno de google translator então... pff. Foi uma das duas músicas que me entediaram. O Thiago Machado (Sky) é o que pior canta do elenco, então dar algo de destaque para ele foi como escutar Calypso.

"Não gaste o sentimento" termina na despedida de solteiro da Sophie. E aí vem "Super trouper" e a luz dos refletores com as dancinhas que eu decorei sem querer querendo. O rapaz que estava do meu lado ficou assustado quando sentada comecei a dançar na parte do "All I do is eat and sleep and sing wishing every show was the last show. So imagine I was glad to hear you're coming". Mais uma música excelentemente traduzida e muito bem cantada. A essa altura, ninguém mais sentia a pressão e dava para ver que eles estavam se divertindo muito. Mas teve um detalhe que eu achei que as peças pecaram e só o filme acertou (uau, nunca achei que diria isso!): o começo da música. No filme, o diretor musical disse que quando Christina, Julie e Meryl começaram a cantar, todas estavam desafinadas, o que mostrava que elas não cantavam há 20 anos. Completamente sem querer, mas deixou verdadeiro.

Termina a música, Bill, Harry e Sam invadem o local e a Donna, desesperada, vai embora. Nisso começa "Gimme, gimme, gimme" ("Quero! Quero! Quero!") e os pais da Sophie "descobrem" a razão de estarem lá. O último deles a "descobrir" é o Bill, o que leva ao próximo musical: "The name of the game" ("Como vamos jogar?"). Ali eu desisti de tentar achar problemas. "Voulez-Vous" encerra o primeiro ato, o dia antes do casamento.

To be continued...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Days of our lives...

Há um bom tempo penso em escrever sobre esse assunto, se é que já não escrevi. Minha péssima memória me impossibilita de lembrar.

Recentemente ouvi de uma pessoa que não precisa ser identificada (que vou chamar de A) que às vezes nós levamos letras de músicas muito a sério. A pessoa não precisa ser identificada porque muita gente pensa isso, aliás, a maioria. Exceções são os escritores/compositores/músicos.

Nunca entendi o motivo de, numa forma geral, Calypso, Justin Bieber, etc, serem famosos. Gosto não se discute, tudo bem, mas qualidade sim é discutível e ali não tem qualidade. Nem de cantor, nem de dançarino, nem de nada. Nada!

Parte dessa qualidade vem das composições, composições estas que são escritas por alguém que sentiu alguma coisa no momento de escrever. O mesmo acontece com poetas, roteiristas, romancistas, e por aí vai. Então é porque aquilo significa(ou) MUITO para alguém e esse alguém é real.

Até entendo essa "revolta" de A sobre o assunto, porque grande parte das pessoas não tem o dom de escrever/compor. É dom, não é prática. Se fazer a redação da FUVEST é prática, ser bom o suficiente para ser um escritor é dom. E, juntamente com a atual falta de qualidade artística que temos, poucos conseguem entender o que uma música, por exemplo, significa.

Letras são levadas a sério e elas podem dizer tudo o que o ouvinte queria dizer naquele momento e não sabia como e nem por isso é um desocupado depressivo que quer matar todo mundo (os casos extremos disso devem ser desconsiderados, porque desses 5% que sentem um música, 95% não vão dizer "Goodbye Earl" para o primeiro Earl que aparecer), é uma pessoa que apenas encontrou uma forma de expressão, que encontrou alguém que em determinado momento se sentiu da mesma maneira.

E onde está o problema nisso? Pelo contrário, só mostra que tem sensibilidade musical.


OFF 1: Acabei de cantar em frente a 150 pessoas. Se sobrevivi a isso, qualquer outra coisa é fácil.

OFF 2: Minha mãe hoje disse que está preocupada com a minha Iniciação Científica. Cuma? Tudo o que pude (e sei) dizer é que decepção para mim é pior que traição.

OFF 3: Domingo vou ver Mamma Mia no Teatro Abril. Sooo looking for it.

OFF 4: O vestido da Lisa E. na promo de House é de matar. Azul-cheguei mas um espetáculo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Watermark

You were carved out of the sea
Watermarked by your ancestry
In a tug of war between the tide and me
What felt like loss was a victory
Cause you were swept ashore like bottles holding prayers

You were carved out of the earth
Safe and sound in your second birth
Gravity has tied your ankle to the shore
As a lighthouse tamed the endless ocean war

Against the calming light our silhouettes are changing shape
The stories you've been told have made you brave

Such inheritance was formed within the sand
Like the shells you gather in the safety of your hands
Dive in with your eyes closed
For the life you were born to claim
And the water will be paralyzed

By the courage you contain
And the flutter of your earnest heart
It will fill the silent seas
And all will be restored in your memory

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Final de semana de merda?

Hoje não está sendo um dia dos mais bacanas. Primeiro que o episódio de Private Practice de ontem foi uma merda. Segundo, o episódio de 30 Rock não saiu na net. Então nessa cidade chata não tem nada para fazer. Se House passasse às quintas, eu veria o episódio como se fosse minha série favorita, mas nem para isso House serve (é transmitido às segundas na FOX).

Estou esperando ansiosamente minha nota de Análise no Rn I. Apesar que espero de 6 para baixo. Minha culpa? Não. Talvez minha única culpa nisso tudo é não mais procurar ajuda de quem não quer me ajudar. Só sei que vou ficar com muita raiva se perder algum ponto no "compacto se, e somente se, fechado e limitado".

Se não fosse pela boa vontade do Luiz Felipe, ninguém me passaria os exercícios da aula de Fundamentos de geometria. É tão bom ver que te cobram todo dia pelas notas de aula de Geometria Plana e ninguém lembra de colocar mais um endereço de email na caixa de destinatários. Tirando a questão da sala 404, coisa que prefiro nem comentar....

Estou muito bem de "colegas" na UFABC.

É ir jogar e arrebentar Jundiaí. Precisamos muito de um 20x0 hoje. Se a Pat ganhar o match dela contra São Caetano já jogamos amanhã pelo empate. Quero fechar meus anos em São José dos Campos com chave de ouro!


Lembrei da seguinte sequência de falas... e agora não consigo parar de rir. Por quê? É uma excelente pergunta.
- "I sit around on my burocratic ass"?
- I said well-formed, I said well-formed.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Breathe again...

Car is parked, bags are packed, but what kind of heart doesn't look back
At the comfortable glow from the porch, the one I will still call yours?
All those words came undone and now I'm not the only one
Facing the ghosts that decide if the fire inside still burns


All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching for something
Out of breath, I am left hoping someday I'll breathe again


I'll breathe again


Open up next to you and my secrets become your truth
And the distance between that was sheltering me comes in full view
Hang my head, break my heart built from all I have torn apart
And my burden to bear is a love I can't carry anymore


All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching for something
Out of breath, I am left hoping someday I'll breathe again


It hurts to be here
I only wanted love from you
It hurts to be here
What am I gonna do?


All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching
All I have, all I need, he's the air I would kill to breathe
Holds my love in his hands, still I'm searching for something
Out of breath, I am left hoping someday I'll breathe again


I'll breathe again...



Unfortunatelly the scene which includes my new avatar has never aired. Such a shame Jack & Liz will never happen. =(