terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Mary tem um novo namorado? Cassie está com ciúmes? São tantas perguntas...

Quando a vontade de escrever bate, você faz aquela sua história sem sentido criar vida...
Muitas vezes eu tenho vontade de esganar a Marianne, mas dessa vez ela guarda um segredo.

"Um silêncio reinou sobre nós. Daria tudo naquele momento para saber o que Cassie estava pensando. Não conseguia ao menos dizer se ela estava zangada. Quando finalmente quebrou o silêncio, pegou-me desprevenido com uma pergunta inesperada e surpreendente:
– Por que a chama de Mary?
Acho que deixei transparecer minha surpresa.
– Ela mesma ridicularizou o apelido hoje. E quando o fez, seu olhar foi fixo em sua direção... – continuou.
– Olhe, Cassie...
– Tommy, querido – e me interrompeu –, não estou fazendo julgamentos. Apenas gostaria de saber, e acho que tenho este direito.
Certamente que tinha. Não devia ser fácil para minha amada Cassie ter que encarar tal situação. Não conseguia de maneira alguma me colocar em seu lugar, deveria estar confusa e insegura.
Nunca disse... – e parei.
Se por um lado era difícil para ela, para mim era tão ou até mais difícil. Cassie se aproximou e sentou-se ao meu lado, segurando minha mão.
– O que quer que seja, querido, quero tomar o lugar dela em você.
Levantei-me, numa mistura de impaciência e raiva. Pus-me em frente à janela e observei a paisagem por algum tempo.
– Não quero que ocupe o lugar dela. Aquele lugar me machuca. Espero que me ame o suficiente para não me machucar desse jeito.
E novamente ela foi ao meu encontro. Por trás me abraçou forte e repentinamente eu me sentia seguro.
– Um livro... a fascinação de Hastings ao ver Mary Cavendish pela primeira vez. A frustração por saber que nunca a teria... Sempre fui Hastings.
Bruscamente Cassie me virou, e mais uma vez eu era incapaz de compreendê-la.
– O quê? – ela perguntou.
Não pude evitar o riso. Era claro que não havia entendido. Cassie não tinha nada de louca e anormal.
– Ela é fascinada por livros, livros específicos que lê várias vezes ao ano. Ela diz que os livros estimulam sua imaginação e a criatividade na hora de resolver... problemas. Sempre me chamou de Hastings e, embora se achasse Poirot, era a Mary Cavendish que Hastings se apaixonou a primeira vista. Era a minha Mary, enigmática, intocável, perfeita. Eu a amei ao ponto de ter que matar o antigo Thomas Felder para recomeçar. E é por isso que não quero que tome o lugar dela. Eu te amo mais do que tudo, Cassie, desse jeito.
Cassie me olhava fixamente. No fundo eu não sabia se tinha ido longe demais com o que eu realmente senti por Marianne, se havia contado mais do que ela havia pedido.
Sei que é demais  – continuei –, mas me pediu a verdade. E lhe dei a verdade.
– Sou grata por isso, Tommy.
Apesar das palavras de gratidão, sua expressão misturava pavor e sofrimento.  Foi quando aproximou-se ainda mais e beijou-me carinhosamente. Coloquei minhas mãos em sua cintura, enquanto as dela corriam pela minha nuca.
– Também te amo mais do que tudo, Tommy. – suspirou no meu ouvido.
Creio que foi nossa noite mais intensa. Nossos corpos se tornaram um só e por mim a noite nunca viraria dia. Não queria me separar de Cassie e daquela noite incrível que tivemos. Porém, infelizmente o dever nos chama.
Na manhã seguinte voltamos a nossos postos de professores entediados numa universidade ainda mais entediante. Inexplicavelmente tudo estava diferente: alunos agitados efusivamente discutiam alguma coisa que estava para acontecer.Enquanto Cassie e eu andávamos rumo à sala de reuniões, ouvíamos conversas aleatórias. Porém, uma conversa em particular chamou a atenção de Cassie, que me analisou sutilmente com o canto dos olhos.
– E aquela professora nova? – perguntou um dos alunos.
– Não é professora, cara. – o outro disse.
– Não importa, ela é muito...
– Olha o respeito! É a nova namorada do Engleman. Quando eles estiverem passando veja o brilho nos olhos dele. Está enfeitiçado pelos olhos azuis.
– Pelos olhos azuis? – e o rapaz riu – São a última coisa para se reparar na francesa.
Não deixava de ser engraçado. Francesa? Alemã e poderia se dizer que era uma reencarnação de Hitler, por mais que ele fosse austríaco.
Acho que já expressei minha antipatia pelo Engleman. As mulheres praticamente se ajoelhavam aos seus pés e ele tinha o prazer em destruí-las emocionalmente. Não me espantava que John Engleman tivesse uma nova namorada, porém me espantava que a nova namorada dele fosse Marianne.
Com todos esses pensamentos passei a perceber quão estranha era a situação em que me encontrava. As pessoas focavam em Marianne e eu poderia me envolver e contar tudo sobre nossas diversas aventuras. Não que eu quisesse, mas era natural. Pois afinal eu estava há alguns anos sem notícias de Marianne e passamos pelo menos o dobro juntos. E quanto mais eu pensava nisso, mas aterrorizante tudo ficava, porque além da presença de Marianne, eu tinha que lidar com o fantasma que ela traz consigo. Eu era grato, todavia, pelo anonimato que ela continuava me dando. Ela podia ter todos os defeitos, mas era generosa quanto a isso.
Ao entrarmos na sala, vimos alguns professores desordenadamente conversar no lado direito, enquanto Engleman e Marianne sussurravam, concentrados, sentados em volta de uma das mesas. Meus amigos Bount e Lawrence se encontravam esboçando fluxogramas na lousa. Engleman, percebendo sangue novo na sala, levantou seus olhos, que vieram em nossa direção.
Bom dia, Felders.
– Bom dia, John. – disse Cassie.
– Engleman. – eu disse, completamente sem vontade.
E nisso os famosos olhos azuis de Marianne encontraram os meus.
– Ms. Stamp. – continuei.
– Bonjour, Mr. e Mrs. Felder. – Marianne disse.
E fez uma pausa antes de continuar:
– John, dê-me um momento.
E nisso se levantou, rumo à porta. Pude observar perfeitamente a reação de Engleman ao ver Marianne sair. Era realmente mais um tolo enfeitiçado."

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mi fai languir...

A melhor mezzo soprano do mundo.



Havia algo desde ontem na minha frente que não tinha coragem de abrir. Hoje, entre o fá sustenido e o sol da partitura de "Sebben crudele", criei coragem.

Não é justo... isso não se faz. Uma coisa é querer tirar um peso das costas, outra coisa é brincar com os sentimentos das pessoas. Se a revolta é tanta, não havia necessidade de deixá-lo. Se a revolta foi tanta, ao ponto de pouco se lixar para o que acontece, por que deixá-lo?

Estava bem, estava me recuperando... e mais uma vez ele aparece para me jogar no chão. Mais uma vez ele aparece para pisar em mim e se sair bem. Está se sentindo bem com o gesto? Espero que esteja.

Amanhã é um dia crucial. É o dia de colocar ponto final em muitas coisas e bem provavelmente passar a borracha nesses quase 4 anos.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Change

Lembro de duas músicas no momento... "Change", da LeAnn Rimes e "Change" da Carrie Underwood. E ao som dessas duas músicas bem diferentes venho escrever...

A vida vem me ensinando algumas lições. A que provavelmente foi a mais importante veio via facebook por uma pessoa muito querida e muito presente na minha vida nesses últimos meses:

O URSO E A PANELA

Um grande urso, vagando pela floresta, percebeu que um
acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em
brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina
já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda
sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe
atingindo. Na verdade, era o...
calor da tina...
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde
mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e,
então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como
uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar
muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a
panela quente contra seu imenso corpo.Quanto mais a tina
quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu
corpo e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram
o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira,
segurando a tina de comida.O urso tinha tantas
queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso
corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar
rugindo.

Não era para mim, mas serviu para me trazer lágrimas e reflexões sobre o que anda acontecendo. Muitas vezes é preciso desapegar para continuar. Muitas vezes é necessário recomeçar, e recomeçar do zero. Vai doer, vai te jogar no chão... mas valerá a pena. Ontem, pela primeira vez em quase três meses eu me senti bem, sem fuga, sem ansiedade. Feliz, correndo com os meus sobrinhos, falando muita besteira e vivendo. Vivendo pelas pessoas que valem a pena.

Se eu sinto falta? Todos os dias. Mas hoje está doendo muito menos do que estava há 1 semana. E exatamente há 1 semana eu estava desesperada, confusa, insegura e esperando um único gesto, gesto bem simples que independia de animosidades. Eu esperava que fizessem por mim o que eu faria pelas pessoas. O gesto não veio na semana passada, não veio na outra, nem na outra... Ingenuidade e inexperiência.

O fato é que hoje me sinto muito menos culpada do que me sentia no dia 18 de novembro. Aliás, não me sinto mais culpada pelo que não fiz. Às vezes provar do próprio veneno acaba te mostrando quem as pessoas realmente são e quem você tem ao seu lado.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Once upon a time

Era uma vez duas pessoas e um incidente. Um incidente triste que traumatizou A. B esteve ao lado de A em todos os momentos. Só que o incidente ocasionou numa depressão em A, depressão que se manteve grave por alguns meses. B achou que era necessário jogar na cara de A que esteve ao seu lado.

Moral da breve fábula: às vezes ficar sozinho é melhor. Compreensão faz parte de uma amizade. Apoio (muitas vezes incondicional) também.

É muito fácil usar os seus fantasmas para se esconder e esculhambar com o dos outros. É muito fácil usar um momento de crise para terminar de destruir alguém.

Não faz parte de mim usar o que eu sei contra as pessoas. Mas hoje eu vejo claramente que não está ao meu lado. E, às vezes, se está, é para depois voltar contra mim tudo o que eu me abri.

Hoje eu posso dizer que definitivamente perdi o resto de confiança que possuía na raça humana.

Agradeci a duas pessoas pelo que aconteceu semana passada. Depois pensei que havia sido injusta, que seriam três pessoas.

São exatamente duas. Porque a terceira me fez perceber que não posso contar com ela.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

8 meses e 13 dias

Uma imagem vale mais do que mil palavras...

Chupa, Parmerinha de merda. Primeiro porque sou corinthiana e não quero esse time de bosta ganhando nem torneio de bola de gude.

Segundo que é um time sem caráter. De jogadoras arrogantes, nojentas, que tomaram um coro de todo mundo no mundial e continuam se achando as melhores.

Isso é pra esse bando de trouxa aprender o conceito de TIME e de FAMÍLIA. 8 meses e 13 dias depois perderam para um time que foi montado há 1 mês e meio. Um time que perdeu praticamente toda a sua defesa e metade do ataque, mas que é unido, humilde e tem garra.

"Nós escolhemos as melhores e as tornamos melhores ainda". Bordão ridículo. Vale muito mais a alegria de jogar, a vontade de jogar ao lado de sua família do que ser esses lixos de pessoas.

"Quem passa aqui?", O SPARTANS, porra!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Not for my mom

Coisas dão certo, coisas dão errado...

Quando as coisas dão certo, qualquer música serve... da mais animada a mais triste. Afinal, tudo deu certo.

Quando dão errado, eu costumo ouvir Foo Fighters (Best of You, especificamente)... me deixa pilhada, agitada, me faz colocar muita coisa pra fora.

Hoje estou escutando isso:


O que isso significa? Isso é o que poderia me perguntar se eu não soubesse o que significa...

Significa que estou PIOR do que irritada. Significa que conseguiram me tirar tão do sério que eu estou ao ponto de xingar tudo e todos, de mandar tudo pro inferno.

Meu auto controle me deixa orgulhosa às vezes...


"What hurts me the most is you won't admit you were wrong
Bitch, do your song, keep telling yourself that you were a mom"

By the way, estou bem, minha viagem foi ótima, tudo correu muito bem, voltei bem... mas que se foda, né? Que TUDO se foda... o importante é continuar.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

No, no, no!

Eu saio de casa com tudo arrumado, com tudo pronto para que a semana que passaria fora não atrapalhasse muito. Eu volto e tudo continua do mesmo jeito que quando saí.

O tempo passa e essa irresponsabilidade continua a mesma. É uma falta de consideração absurda. O pouco caso é gritante...

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

This is it

Tentei evitar... tentei me manter indiferente...

Ao chegar em casa e ver os cômodos quase vazios, me bateu uma tristeza sem fim. É como se parte de mim estivesse sendo arrancada.

Estou me sentindo muito mal... e não consigo explicar. Não é que esse lugar me traga memórias marcantes de momentos que vivi aqui e, sinceramente, não me lembro de nenhum momento especial vivido aqui.

Você olha para os lados e vê somente o fim, é como se alguém tivesse morrido... é exatamente a mesma sensação de quando perdi minha madrinha. É como se o mundo tivesse parado e eu precisasse encontrar razão pra continuar. E ao mesmo tempo é apenas uma mudança, uma mudança que vem para o bem.

Não sei o que é, mas sei que hoje sofro de crise nervosa novamente. E somente agora, ao chegar em casa, descobri que tudo o que eu queria hoje era um abraço.

Mas eu tenho que ser forte, porque se pra mim está sendo horrível, para a minha mãe está sendo duas vezes pior... é por ela, pela pessoa que mais amo no mundo, que eu tenho que me recompor.

Um até mais com sensação de adeus. Não sei do que exatamente vou sentir falta, mas irei sentir falta.

Life goes on anyway and we keep fighting...

Secrets

I don't know what exactly is going on, but I'm so sad.

There are a million thoughts inside my head, and they torn me apart. I'm sad, I'm angry, I'm fragile, I'm motivated, I'm in love with the things I do, I don't feel like studying... I don't know.

I know I wish people just stopped hurting me. I wish...

Everything is so crazy right now. I'm moving out and I try not to think about it, because it hurts me. Everything about it hurts me. I know I'll be worse, I know I'll fell all alone... even more than I already am.

My English sucks right now... I don't have strenght to concentrate on writting right now. But yet I just wanted to write. I just wanted someone to talk to me, to try to make me feel better.

I've been surrounded by explanations. My explanations, other people's explanations. I'm so tired of how things are going... I'm so tired of having to think about other people when they don't give a damn and just  hurt me. I'm almost giving up on all this bullshit.

domingo, 21 de outubro de 2012

Thank you

Hora de agradecer.

Agradeço a algumas pessoas pelas palavras de incentivo, por cumprirem o que falaram, pelo excesso de sensibilidade. Pela preocupação, pela vontade de saber se vai dar tudo certo, pela comunicação precisa... É por vocês que eu vou cantar hoje, é por vocês que vou dar tudo de mim para sair de lá com uma vaga na final. Muito obrigada.

PS: Ironia no mais alto degrau. E tirando essa ironia, eu realmente tenho que agradecer pelo apoio de 3 pessoas: minha mãe, meu pai e o Bruno. =)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Shattered

And I've lost who I am
And I can't understand
Why my heart is so broken
Rejecting your love
Without love gone wrong
Life
Less words
Carry on

But I know
All I know
Is that the ends beginning

Who I am from the start
Take me home to my heart
Let me go
And I will run
I will not be silenced

All this time spent in vain
Wasted years
Wasted gain
All is lost
Hope remains
And this war's not over

There's a light
There's the sun
Taking all the shattered ones
To the place we belong
And his love will conquer all
Yes his love will conquer all

Yesterday I died, tomorrows bleeding
Fall into your sunlight

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Forget you

Não sei... Ainda é dia 15 e parece que o mês não tem como ficar pior.

Algo me irritou extremamente hoje. Além de ter acordado, na semana da apresentação, com uma faringite desgraçada, deparo-me com mais falta de consideração.

É bem interessante quando você está se preparando para algo e dias antes simplesmente te tiram todo o planejamento que tinha feito para a semana... o planejamento de meses, ok, estou lidando com isso, mas o da semana? Pouco importa se você tem consulta médica na semana ou se tem tempo disponível em determinado horário, PROBLEMA É SEU.

E é por isso que eu decidi tocar o foda-se. Tenho tanto problema para resolver (inclusive insegurança), que não tenho tempo para me preocupar com certas coisas.

E inclusive descobri a resposta do post anterior. Eu vou zerar essas merdas todas e pronto.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

What if

Estou enfrentando um dilema...

Minha irritação é enorme, assim como a falta de concentração e a falta de vontade de fazer as coisas.

Será que esqueço do mundo por alguns instantes e corro o risco de não ter notas tão boas ou me irrito ainda mais com essas aulas que no momento não estão fazendo diferença nenhuma na minha vida?

Mais do que não saber o que fazer para a minha concentração voltar, não sei o que fazer para que as próximas semanas sejam aceitáveis. Tenho listas valendo nota para entregar, provas chegando... e não sei o que fazer.

No fim minha situação acaba se tornando pior, porque fico inquieta e ainda mais ansiosa.

sábado, 6 de outubro de 2012

Here we go again

Preciso disso. Mais do que nunca. E preciso chorar, colocar tudo pra fora.

Estou descontrolada e não sei o que fazer para obter o controle da situação novamente.

Terça-feira à tarde passei a vivenciar algo estranho... uma dor de cabeça incessante, olhos fundos, fraqueza, sono e sensação de desmaio. Achei que era a tal da TPM batendo na minha cara com toda força.

Esperei que a quarta viesse e nada mudou. Ontem, ficou pior... ao ponto de eu quase desmarcar minha aula de canto. Hoje chegou e decidi ir ao médico. Pela segunda vez no mês, crise de ansiedade.

Desde então não consigo segurar o choro (o que é ótimo, sinal que as coisas voltarão ao normal em breve) e me sinto péssima.

Não vou conseguir lutar contra dessa vez: vou ter que procurar a dupla psiquiatra/psicólogo e voltar com o Rivotril.

Estou tomando um calmante natural e o médico me receitou um antiansiolítico. Estou apavorada por causa desse antiansiolítico (olha a ansiedade aí de novo). Todo antiansiolítico causa dependência e como ainda estou sem psicólogo/psiquiatra, não tenho muita certeza de se eu devo tomar ou não.

domingo, 30 de setembro de 2012

Hurt

I'm hurt. I've been holding my tears and now I'm weighting 100 pounds.

I feel like my world is falling apart. It can't fall apart right now, it just can't. Wounds are exposed and they are aching like hell!

I wish I could find a way out from this nightmare.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Words

Preciso escrever sobre o mais urgente... o que vem me consumindo nesses últimos dias e não tive para onde correr. Mas ao longo da semana pretendo voltar ao dia 15 e escrever as coisas com calma.

Não sei nem por onde começar... fiquei doente na terça pela manhã. Passei aquele dia com febre e aquela noite vomitando. Estava tão bem que não consegui levantar da cama para tomar café na quarta. Não, não era preguiça... eu sabia que se tentasse colocar meu corpo em pé eu cairia.

E daquela terça cheia de febre pra frente minha vontade era de voltar pra casa, voltar para o lugar que pertenço... Então aí, quando tudo parecia horrível, ficou pior: uma leve torção no ombro seguida de ataques de ansiedade e a gastrite nervosa dando as caras. Sem calmantes, sem omeprazol o suficiente pra fazer as dores físicas e psicológicas pasarem.

O engraçado é que a única pessoa que se preocupou era aquela que eu menos queria e menos esperava que se preocupasse.

Percebi diversas coisas que não queria perceber. Vi muitas que não queria ver. E hoje entendi tudo. Atitudes, frases, comportamentos, situações...

A minha vida atualmente é medida por números... o número de questões que acerto nos concursos, a nota que tiro nas provas, meu CR, minha idade... pois bem: então crio mais um.

Eu posso ser o que for, mas fui bem criada e mereço coisa melhor. E sinceramente espero que me machuque muito... quem sabe assim eu deixe de ser otária,

Essas palavras que eu escrevo aqui são as mesmas palavras que eu odeio.

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Ok... só preciso deixar uma coisinha bem clara porque a última coisa que eu quero é ser questionada sobre os meus "sentimentos"... I'm over it, I'm soooooooooooooooo over it.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Lost

Nem sei quanto tempo faz que não escrevo. Mas sei o que aconteceu desde então.

Mil exames, poucas horas de sono e muita loucura. Estou tomando omeprazol (pra gastrite nervosa), sulfato ferroso, ácido fólico (ambos para anemia), cloridrato de ambroxol (xarope), pramina (antibiótico), um calmante (não lembro o nome) e fazendo lavagens diárias do nariz com soro fisiológico (rinite alérgica).

Essa semana foi bem complicada. Minha gastrite deu as caras e esses remédios todos (menos o calmante) foram receitados na quarta-feira. Pois a partir da quarta-feira passei a sentir alguma coisa...

Minha cabeça pesava 20 kg e sentia uma pressão enorme. Ficava tonta e meu coração disparava (chegou a 110 bpm). E eu não sabia o que era.

Sempre senti uma aceleração no coração durante meus exercícios respiratórios, mas sabia que era pelo esforço que meu corpo estava fazendo, não era nada de mais, não tinha tontura, só cansaço. Agora era diferente. Passei muito mal na quarta, na quinta e na sexta.

Sexta que foi o pior dia de todos... fui parar no hospital. Não estava entendendo o que acontecia. A única coisa que havia mudado era a questão dos remédios. O xarope causa expansão dos brônquios, o que faz o coração bater mais rápido, o que pode ocasionar numa falta de oxigenação do cérebro (não sei bem se com essas palavras) e o pramina causa tontura (acabei de tomá-lo e dá um barato muito louco). Devia ser isso...

Era uma crise nervosa, uma crise de ansiedade. Stress. Daí o calmante.

Essas duas últimas semanas foram bem intensas. E emocionalmente muito difíceis pra mim. Ver certas coisas acontecer, ver que o seu futuro não depende só de você, perder o resto de fé que você tinha nos humanos.

E a pior parte: estou perdida. Como há muito tempo não estava...

sábado, 1 de setembro de 2012

Um pedido especial

Começo dizendo que isso pode assustar... Mas taí, edição com cortes porque ninguém merece ouvir mais do que isso de coisas desafinadas, empurradas e com a garganta.





Cortei a parte do "eu falo que nem criança e canto como um periquito". Chorei de rir, mas definitivamente não é verdade.

É isso aí... acho que nesses 15 dias sem aula pretendo adiantar a questão do "u" e trabalhar pelo menos o comecinho baixo com a letra (manca sollecita, più dell'usato).

I am a terrible singer, aren't I?

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Manca sollecita...

Só vim para declarar uma coisa:


E tenho dito!!!

Os bons entenderão (ou não). =P

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

I still remember...

Alunos cobrando presença de alunos na Plenária hoje. Pois bem, se os ÚNICOS beneficiados, nossos amados docentes, não compareceram em peso (a maioria era aluno), quem sou eu para tirar a bunda da minha cadeira para passar raiva com o discurso nojento dos grevistas.

Além disso, eu tinha mais o que fazer... colecionar tokens para as missões de Driver San Francisco que me faltam. E isso é MUITO mais importante do que qualquer coisa que eu possa fazer na UFABC (e eu mereço isso por ter gabaritado - ou quase - a prova de Análise Funcional).

Também surgiram com alguns boatos... se esses boatos forem verdadeiros (e eu vou correr atrás disso caso a greve se prolongue), não sei o que sou capaz de fazer. Claro, nada ilegal, mas a situação vai ficar ainda pior do que já está. Tem tudo a ver com pagar o preço para ter o que quer, encarar as consequências.

Mas tenho a consciência de que bem provavelmente eu sairei como prejudicada nisso também... whatever it takes.

A vida anda boa. Novas perspectivas, muito crescimento, descoberta de caráter (ou de ausência de caráter), muito Driver San Francisco, muito estudo do Pozzoli, exercícios respiratórios com média de 40 segundos, proposta de trabalho bem remunerado (preciso colocar o comentário que me veio à mente? hahaha). Minha rinite está no ápice de sua existência e a faringite me impede de cantar. Só espero atingir aquelas notas que costumo atingir nas aulas sem dor, mas no geral, tudo está tão tranquilo.

Semana que vem minhas aulas começam. Duh, I wish... Quero dizer, minhas aulas de teoria de música começam.

Mas é isso que importa, não? As coisas que te fazem feliz, as pessoas que te fazem bem... a única coisa que eu mudaria para deixar tudo "perfeito" é a minha formação. Se eu estivesse me formando em engenharia, direito, adm, whatever, whatever, whatever, acho que me sentiria ainda melhor. Mas ainda estou meio receosa... de resto, estou muito bem.

Acho que vou dormir... amanhã é dia de acordar cedo para a tão temida nasofibroscopia. Medo, medo, mas se ajudar a deixar minha rinite controlável será a melhor coisa desse mundo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

I see you driving 'round town...

I'm sad... I'm pissed off... I'm angry. But I gotta be polite. My mom raised a good girl, so I gotta be polite about this.

Actions have consequences. Well, I didn't ask for the actions and instead I'm facing the consequences.

But now, as my beloved cop John Tanner would say... new rules, I'm throwing some goddamed cars too (think about an impossible mission. Double it and you'll have the mission with this saying)!

This is a metaphor to say now it's time to play with my rules. I don't have this right, but yet people should think about the fucking students who need fucking diplomas to find fucking jobs. But no... they just do whatever they want to and throw some stupid calendar with THEIR needs and not ours.

I'm incredibly annoyed... and saying internally thousands of bad words... So before trying me, just think about how incredibly rude I'll be. Because yes, I'm giving my best to be polite, but don't try me, don't provoke me.

I'm looking for a job right now. As much as I love what I do, I just don't have the balls to deal with hypocrites. HYPOCRITES, that's what they all are.

So... depending on what's gonna happen for the next month, I'll give it all up. No master, no phd, nothing. I'm done with thinking about other people, I'm done with people who don't care a shit, I'm just done with all this bullshit!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

As crônicas de Thomas Felder

Hoje, jogando papéis fora (uma vez que estamos de mudança) encontrei um pedaço de papel que tinha, como título, "As crônicas de Thomas Felder". Quanta saudade do Tommy, quanta saudade de encarná-lo e escrever sobre a vida.

Várias coisas são curiosas... há algum tempo o Tommy era real pra mim... acho que todo escritor acaba tornando real seus personagens, por mais amador que o escritor seja. O mais curioso nisso tudo é o tema sobre o qual Tommy escrevia.

Na íntegra, segue um texto escrito só Deus sabe quando...

"Amar, ser amado, entregar-se de corpo e alma a alguém especial, romper barreiras criadas para proteção. Ser feliz. Ser essencialmente feliz, realizado emocionalmente e sexualmente. Tudo tão bonito na teoria...

Não existe par perfeito, não existe felicidade absoluta. Existem apenas momentos de alegria que duram um tempo finito. Amores chegam, amores vão e os momentos de felicidade são ofuscados pelas dores, pelas feridas abertas durante o processo.

Mas por quê? Não deveríamos guardar as lembranças boas e jogar o resto no lixo? A felicidade que importa é a eterna, e como nem nossa estadia é eterna, os golpes doloridos tomam lugar.

Talvez a vida não seja feita para que sejamos felizes. Talvez estejamos nesse mundo apenas para cumprir missões (divinas ou não, deixo isso para os religiosos). O planeta gira e sempre chega ao mesmo lugar (a menos de mudanças em sua órbita, deixo isso para os físicos), por que nós, meros mortais imperfeitos, devemos atingir o estado de felicidade absoluta para sempre?

E quando essa felicidade se concentra em estar com alguém, um alguém específico tão imperfeito quanto nós, por que acreditar que tudo será diferente? Homens tentam entender as mulheres e vice-versa, mas será que é possível tal fato? A vida não seria simples e feliz? Não devemos ser felizes, devemos sofrer para podermos nos levantar e seguir em frente com as feridas que esta tão maravilhosa vida nos proporciona.

Feridas, cicatrizes profundas que modelam vidas. Causam catástrofes pessoas, catástrofes sentimentais e até profissionais. Como superá-las? Há como superá-las?

Após anos me despedaçando por causa de Marianne, chego à conclusão de que não é possível. Suas dores internas crescem, consomem-te, fazendo de seu ser um alguém irreconhecível, inescrupuloso, que busca a fuga dos ultra-românticos para conseguir paz."

O que consigo pensar é... man, o que a Mary fez com ele? Sim, uma pergunta... porque não faço idéia do que eu estava pensando quando escrevi isso. O que eu queria com isso? Não sei. E pior é que não sei nem qual era o "projeto"...

Nights in Rodanthe

Não sei se faz muito sentido. Mas eu não acredito no amor. Menos sentido faz eu começar um post assim, mas não estou muito organizada com meus pensamentos no momento.

São apenas divagações movidas por um filme ridículo, romântico e triste, um livro ao estilo de "As pontes de Madison" e o ilustríssimo (e sem sal) "Sex and the city" da Candace Bushnell.

Considerando que comecei a ler SATC hoje, consegui ler umas 50 páginas. Qualquer um que já viu o primeiro episódio da série estrelada por Sarah Jessica Parker, Kim Catrall, Kristin Davis e Cynthia Nixon sabe que o começo é feito das conversas de rodas de amigos... o meu ponto, e volto ao amor, é:

"Minha amiga Carrie entrou na conversa. Ela conhecia aqueles tipos.
- Toda vez que um cara me diz que é romântico, eu sinto vontade de gritar - disse. - Isso só quer dizer que um homem tem uma visão romanceada da gente, e assim que a gente fica real e pára de fazer o jogo dele, ele se desliga."

E o que uma coisa tem a ver com a outra? Bem, no filme a Diane Lane conhece um homem (Richard Gere) e eles se apaixonam em dias. Com muito romance, com muita... vejamos... ternura. Spoiler alert: ele morre e ela chora (e eu também).

E, inevitavelmente, eu comecei a pensar na minha falta de crença. Não religiosa e sim afetiva. Tem o amor familiar, o amor que eu sinto pelos meus pais, pelo meu irmão, pelos meus amigos. E só.

Mais do que crer num "eu te amo", não consigo mais acreditar nas palavras mais gerais. É tão simples falar coisas bonitas, jogar palavras ao vento como se elas por si próprias resolvessem os problemas. E talvez o problema seja quem eu sou mesmo, talvez seja da pessoa cética que vos escreve.

Mas não consigo. Juro que não consigo...

Refletindo muito sobre esse assunto, acredito que até hoje amei de verdade apenas um homem (ou um moleque, tanto faz)... e me dói lembrar de como tudo aconteceu, de como passei quase um ano com as conversas por telefone na cabeça, com as juras de amor na cabeça... de como ele me destruiu emocionalmente.

Arranca um pedaço de mim olhar aquela criança linda, com os olhos tão azuis quanto os dele, dizendo "Daddy, come play with me". Ele tem 6 anos. Os mesmos 6 anos da minha incapacidade de curar essa ferida, da minha descrença no amor...

Sabendo do que aconteceu nesses últimos anos, pode-se pensar que estou sendo contraditória... o tempo passa, vamos vivendo da nossa maneira e as coisas vão acontecendo... coisas que não temos controle na maioria das vezes e nem sabemos ao certo o que são. O fato é que hoje eu sei que o que eu estava procurando mesmo é o tal do romance - e suas palavras vazias e sem significado - (coisa que o amor platônico dá aos montes) quando, na verdade, eu não quero isso.

Só quero algo verdadeiro.

I believe this made no sense at all... Well, deal with it.

sábado, 11 de agosto de 2012

Concrete angel

Estou tão triste... quinta depois que cheguei fiquei até às 20h deitada no colo da minha mãe me sentindo a pessoa mais segura desse mundo.

Tá tudo tão complicado, parece que tá tudo desabando nas minhas costas e não estou com forças para aguentar a pressão.

Só queria conversar, quem sabe me sentir útil, ficar menos tempo sozinha. Dias e mais dias estudando Análise Funcional, o livro melódico do Pozolli, parte da ópera do Vaccaj, fazendo exercícios de respiração todos os dias... sempre sozinha, sempre encontrando força naquilo que estou fazendo para continuar sozinha.

Acho que vou ter que parar parte da minha promessa de não gravar mais nada e pegar o violão, ir ao Chico Mendes e passar a tarde inteira encostada numa árvore cantando... sem medo, sem pressão.

Falando em gravar, amanhã pretendo fazer um teste... Depois de fazer o exercício do "s", com a respiração já bem estimulada, vou testar meus novos brinquedinhos: Cubase 5 e Autotune 5.

Já digo que sou contra o uso do autotune, mas o negócio é fantástico e pretendo aprender a masterizar e mixar músicas usando ambos. Próximo passo é comprar a Steinberg CI1 e o Behringer C1, coisas que não serão nada baratas. Se eu conseguir encontrar alguém que esteja nos EUA, peço pra me trazer o Behringer C1 (40 dólares lá e 300 reais aqui, absurdo!) - e de quebra peço também o Audio-Technica ATH-M30 (27 dólares lá e 350 reais aqui por um fone de ouvido, ridículo!). A placa de som eu compro aqui mesmo porque não é tanta a diferença. Caso contrário, meu Eagle elétrico vai ter que ficar para um outro momento e eu vou comprar meu condensador porque são 4 anos de espera e eu mereço um, por mais desperdício de dinheiro que seja.

Mas parece que nem isso me anima mais... queria tanto sumir daqui, começar tudo num lugar novo...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Rumour has it

Não tenho muito o que escrever... não tenho.

Só queria deixar uma pergunta com um certo tipo de reflexão própria...

E se eu não estiver bem? Qual a diferença entre estar bem e mal? Não muda muita coisa (para não escrever que não muda nada).

Isso é o que muitas vezes me irrita e me faz questionar muitas coisas. Mas no final eu estava certa...

Como estou um pouco otimista, talvez seja mesmo para o melhor, talvez seja uma mudança necessária.

E a principal mudança, que deve ser feita o quanto antes, é em mim... é não ter esse "coração mole", é voltar ao racionalismo, voltar a ser fria.

Sinto que é o melhor, que é o que deve ser feito.

Agora vou voltar para as minhas músicas porque né... as notas não entram na minha cabeça sem ajuda.

As partes das músicas que estou estudando (não sei se posso chamar de óperas) são a primeira lição do Vaccaj medium voice e high voice. Apesar que se eu continuar evoluindo do jeito que acho que estou (cheguei na penúltima oitava do piano), a dúvida vai ser entre o high voice e o soprano. =P

domingo, 29 de julho de 2012

Honestly

Uma música está na minha cabeça... é um daqueles momentos em que uma música parece que foi escrita para você...

Could you love somebody like that?
Could you attract someone like that?
Could you go where people can see someone like me?
Could you do that?


Would you face me, make me
Listen to the truth even if it breaks me?
You can judge me, love me
If you are hating me, do it honestly


All I see are stepford like lives
Needles and knives
Beautifull lies
Bringing out the green in your eyes
A perfect disguise for envy and pride


Face me, make me
Listen to the truth even if it breaks me
You can jugde me, love me
If you are hating me, do it honestly


You can tell me (5x)

Face me, make me
Listen to the truth even if it breaks me
You can jugde me, love me
If you are hating me


Would you face me, make me
Listen to the truth even if it breaks me?
Judge me, love me
If you are hating me do it honestly


You can tell me (4x)
If you're hating me, do it honestly
You can tell me (4x)
You can...

sábado, 28 de julho de 2012

Echo

Finalmente em casa... e me sinto como uma idiota.

Sempre as malditas palavras. E o maldito comodismo. Eu finalmente cheguei à conclusão de que algo deve ser feito. E será feito.

Que vou sofrer, ah, isso vou! E muito... mas é melhor passar um mês sofrendo do que criar mais um possível trauma.

É conveniente pedir para os outros sairem do conforto quando a sua bolha continua intacta. É muito conveniente. É a vida... e muitas vezes várias coisas precisam acontecer para descobrirmos quem as pessoas realmente são.

Ainda bem que tenho minha família e meus amigos. Amigos de verdade, família de verdade. Eaindamelhorquenãoprecisomeesconderusandoumououtrobeijosmeliga.

"We're like fire and gasoline,
I'm no good for you
You're no good for me
We only bring each other tears and sorrow"

Ouvindo: Chris Young - Tomorrow

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Teorema de quem?

Desisto... E ficou até engraçado... hahahaha

Não é possível, ou eu sou muito besta ou não sei o que acontece. Cada coisa que encontro fica pior.

Sei que surge disso, não sei o que é, não entendo o que quer dizer e próximo!

Está ficando pior que Bioquímica... eu leio, leio, leio, estudo, estudo, estudo e no final das contas não entendi é nada...

Tem muitos índices, tem muitas derivadas, muitas letras gregas e nada de a Dona Priscilene entender... whatever, não tenho mais tempo e nem paciência. Vou ler, fingir que entendi, digitar tudo bonitinho e next. C'est la vie!

Whatever

Há algumas horas estou tentando escrever... qualquer coisa sobre qualquer assunto, mas o máximo que consegui foi escrever foi isso.

Um post sem conteúdo, sem ânimo, sem vontade... exatamente como eu me encontro hoje.

Não sei o que fazer. Não sei o que quero fazer.

Quero que essa dor vá embora, que esse vazio me deixe em paz... mas não dá, parece não sumir.

sábado, 14 de julho de 2012

Just a dream

Eu não sou engenheira. Não esperem que eu dê um jeitinho brasileiro para enrolar os outros. Não esperem que eu aceite qualquer coisa que me falem sem uma justificativa plausível...

É sempre a mesma coisa. Eu sempre estou errada, sempre eu deveria pedir ajuda (quando o fiz... VÁRIAS vezes em menos de 3 meses)... nunca se olha pra dentro pra ver se realmente há alguma coisa errada. Eu erro, errei inúmeras vezes nesses últimos tempos e admito isso.

Todo um trabalho jogado no lixo. E mais uma vez me vejo numa situação em que algo que amo fazer é arrancado de mim.

Mas pelo menos a minha decisão ficou mais fácil. Só vou esperar a prova de funcional passar, depois esperaremos que o tempo cure essa ferida enorme que acabou de se abrir.

Parabéns, acabou de me presentear com mais um trauma.

Adeus, sonho. Foi ótimo enquanto durou...

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Auto-explicativo


Fique feliz enquanto eu estiver brava, porque daqui a pouco irá se tornar indiferente.

Sem mais.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Any other world

Triste. Uma tristeza que parece não ter fim. Gostaria que cuidassem de mim, mas quero distância...

Vou dar um tempo nessa loucura toda. Preciso estudar para a prova do dia 17. Preciso cuidar da minha saúde, dessa gastrite que muitas vezes não me deixa sair da cama.

Sem Ídolos,  sem gravações, sem violão, sem stress. Preciso recuperar a minha confiança, preciso, mesmo que demore algum tempo, colocar o meu "talento" nas mãos de alguém, confiar cegamente e esperar, simplesmente esperar. Sem expectativas breves e urgentes.

Os Jogos Regionais vêm aí. E em boa hora para me libertar dessa pressão na qual me coloquei.
Nunca é tarde para colocar metas: julho será o mês dos exercícios respiratórios. Porque eles me ajudam com a rinite, com o sedentarismo e me farão sentir que julho não foi inútil quando a loucura recomeçar.

Preciso realmente começar a estudar para a prova do mestrado. Não irei aguentar mais dois anos nesse lugar...

No momento só espero que o tempo não seja uma bitch dessa vez e me dê alguma recompensa futuramente pelo esforço...

"Say goodbye to the world you thought you lived in..."



Essa música sempre me faz chorar...

Update: Certas coisas nos deixam melhores, outras têm o efeito contrário. Não sei como era possível ficar pior, mas fiquei. Então queria agradecer por isso... por atrapalhar, por me jogar ainda mais para baixo. São nessas horas que percebemos realmente quem temos ao nosso lado.

Irei repetir o final do post anterior porque é basicamente a minha vida. Palavras pouco significam... e estou mergulhada nelas.

Queria agradecer duas pessoas (agora de verdade) por todo o apoio nesses tempos difíceis. Uma delas lê essas besteiras todas e a outra não (ainda bem). E especialmente ao Bruno queria dizer que estou aqui também. Sou melhor na ajuda do que lidando com meus próprios problemas e se precisar, sabe onde me encontrar. =)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Le silence

Tired... emotionally tired.

Ontem achei que estava chorando por causa do Corinthians, mas hoje percebo que estava chorando porque as pessoas estavam chorando por causa do Corinthians.

Estou um caco, muito sensível. Acho que hoje pela primeira vez em muito tempo não consegui segurar meu choro. Não sei até que ponto foi meu nervosismo tomando conta... não sei mesmo.

Acho que aquecer a voz simplesmente despertou toda a decepção que ando guardando, toda a desilusão que estou vivendo.

Queria um ombro pra chorar, mas já estava me sentindo estúpida o suficiente por estar chorando, não podia fazer isso com a Rose. Tadinha... ficou tão desesperada. No final? Desafinei, nem o diafragma e muito menos as minhas costelas preguiçosas funcionaram mas pelo menos acertei todas as notas e no ritmo. Foi "incrível"... eu consegui deixar minha professora desesperada, me acalmei e a surpreendi com a minha postura e aparência de "tô cagando e andando pra isso aqui" (no bom sentido)... o exercício terminava com uma sequência fá, mi, ré, dó e ela errou (mas eu acertei, ha!) porque, segundo ela, ficou assustada com a mudança da sala aquecendo para a sala de teste. Depois, me explicou pacientemente sobre a crise no "casamento"... que os músculos lutam com todas as forças contra os movimentos que tentamos repetidamente fazer, que a cabeça precisa se acostumar com todas as coisas que devem ser feitas, que leva tempo e que é normal ter esse sentimento de "que bosta!".

Fiquei mais calma... mas mesmo tirando 9,0 na prova (não entendi essa nota até agora), ainda bate aquele sentimento de "que bosta!". Só espero melhorar logo. Não sei quanto tempo mais me aguento nessa avalanche de decepções que estou tendo comigo mesma.

Mas de novo... será que foi nervosismo? Sei que o dia hoje foi de muitas dúvidas... e que me questionei várias vezes sobre falar ou não falar (e claro que optei pela segunda opção). Havia me prometido que se acontecesse de novo, não falaria dessa vez. Não vou quebrar uma promessa e me decepcionar mais ainda.

No fundo acho que foi isso que me deixou mais sensível... mais do que já estava ontem.

Palavras pouco significam... e me vejo mergulhada nelas. Je suis brisée...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Je t'aime encore

Cette voix, souviens- toi
Dessa voz, você se lembra?

Tu l'écoutais, déjà tu l'aimais
Você a escutava e amava

C'était un ailleurs, un avant
Era outro lugar, no passado

Deux amants brillaient éternellement
Dois amantes brilham eternamente

De nos corps enlassés
Os nossos corpos entrelaçados

Mais c'est l'or pur
Mas era ouro puro

De tous les mots d'amour
Todas as palavras de amor

Que l'on se jure en secret
Que se juram em segredo

Quand on sait que les jeux sont faits
Quando percebemos que as cartas estão na mesa

Inévitablement je t'aime encore,
Inevitavelmente eu ainda te amo

Je t'ai aimé, je t'aimerai
Eu te amei, e te amarei

Incontrôlable en moi ce sentiment
Incontrolável em mim este sentimento

D'un géant brisé
De un gigante destroçado

Et si tout comme avant je te suivrais
E se, como antes, eu te seguir

Comme à l'âme de ta note
Como a alma das suas notas

Mais je m'en cacherais
Mas não me esconderei

Comme d'un amant discret
Como um amante discreto

Comme seul un homme peut se mentir
Como somente um homem consegue mentir

Touche moi rien qu'une fois
Toque-me apenas uma vez

Tout ici-bas fermera les yeux
E assim fecharei os olhos

Dans notre mémoire
Na nossa memória

L'univers ma laissé une porte ouverte
O universo me deixou uma porta aberta

Un peu d'air juste avant de partir
Um pouco de ar antes de partir

J'accepterais de mourir un peu
Aceitarei morrer um pouco

De cette vielle terre qu'elle me laisse
Nessa velha terra que me deixa

Quelques heures je lui rendrais mon coeur
E em poucas horas lhe entregarei meu coração

Inévitablement je t'aime encore,
Inevitavelmente eu ainda te amo,

Je t'ai aimé, je t'aimerai
Eu te amei, e te amarei

Incontrolable en moi ce sentiment
Incontrolável em mim este sentimento

D'un géant brisé
De um gigante despedaçado

Et si tout comme avant je te suivrais
E se, como antes, eu te seguir

Comme à l'âme de ta note
Como a alma das suas notas

Mais je m'en cacherais
Mas não me esconderei

Comme d'un amant discret
Como um amante discreto

Comme seul un homme peut se mentir
Como somente um homem consegue mentir

Je t'ai laissé victoire
Eu te deixei vitorioso

J'écrirais une autre histoire
Escreveria uma outra história

Je prierais pour t'effacer
Eu pediria para te esquecer

Inévitablement je t'aime encore,
Inevitalvemente eu ainda te amo

Je t'ai aimé, je t'aimerai
Eu te amei, e te amarei

Jusqu'à la fin des temps
Até o fim dos tempos

Comme un karma démon
Como um karma demoníaco

Comme on meurt d'avoir trop aimé
Como se morre por termos amado demais

Jusqu'à la fin des temps
Até o fim dos tempos

Comme on aime un enfant
Como se ama um filho

Comme on vie une éternité
Como se vive uma eternidade

Qui sait?
Quem sabe?

terça-feira, 26 de junho de 2012

Tomorrow

Não sei o quanto será possível me entender. Sim, estou de volta ao momento em que me torno sombria, difícil de entender. Mas acredito que quem sabe o que "está acontecendo" sabe do que estou falando.

Passei o domingo esperando consertar o buraco. São 23h55 de segunda e cansei de esperar. Não é que não me importo (muito pelo contrário), mas a idiota aqui cansou de esperar.

Sou problema por falar demais, sou problema por falar de menos. Sou problema de qualquer jeito... então melhor parar por aqui. Eu sei que irão mais uma vez dizer que estou sabotando qualquer coisa e não ligo pra isso.

Talvez a melhor opção seja mesmo um psicólogo. Para poder calar a merda da minha boca fora do consultório... para poder voltar a agir estupidamente não dando a mínima para o que acontece ou o que pensam.

O modo "foda-se" estará ligado a partir de amanhã...

Fuga? Bem, isso é um problema MEU...



A letra dessa música não tem muito a ver com qualquer coisa que escrevi aqui... só estou escutando (e babando nessa mudança "fácil" de grave para agudo).

domingo, 24 de junho de 2012

What doesn't kill you...

I should feel bad... or sad. But instead I'm gonna allow myself to be happy.

I've waited 10 years. Ten exact years of devotion and waiting... waiting for a day that I thought would never come.

Laura Pausini told James Blunt once that an artist is not an artist unless he performs in South America. The fans are warmer, the atmosphere is different. But yet, North Americans and Canadians insist not to come.

I have given up on Céline Dion in Brazil. Honestly I don't count on Lara Fabian here, neither Sugarland. It was about Laura and pretty much nobody else. Until today... I waited ten fucking years! Ten fucking years for the best day of my life.



I met Kelly Clarkson, I talked to her, I gave her two hugs I'll never forget. She's so tiny and so sweet that I wanted to put her in my pocket to bring her home. She's simply the sweetest person in the world. And she was really surprised that our welcome was warm. She even said during the concert that she didn't expect people to know her here. I adore this woman (in a not lesbian way, by the way). Although I don't believe artists when they say they "can't wait to come back", she said it.

She was really impressed about how we would scream our lungs out on every little part of every freaking song! Well, shame on the people who screamed wrongly the lyrics of Breakaway (hello! It's her most famous song, everybody knows Breakaway!!!! A lousy song, by the way).

I don't know if I remember the order of the whole playlist, but it was something like:
Dark Side
Behind these hazel eyes
Since U been gone
You love me
I do not hook up
I forgive you
Never again
Walk away
The war is over
Mr. Know It All
Breakaway
Miss Independent
Because of you
What doesn't kill you (Stronger)
My life would suck without you

I should have gone to the hotel after the concert, but I was so tired and amazed by what I had seen that I completely forgot!

All I have to say is thank you so much KC... for being who you are and for showing J-Lo how it's done, how someone can sing, jump and twist without being pitchy! That's how it's done, girl! And come back soon!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dark side

Sim, eu sou idiota. Sim, eu sei mais do que acredito saber.

Levei quase um mês para entender umas das coisas mais óbvias desse planeta. Até contaria o que é se não estivesse morrendo de vergonha alheia de mim mesma. Meu relatório tem 35 páginas (and still counting...). Não vejo um fim e não vejo muito sentido naquilo que estou escrevendo.

Hoje ganhei uma promoção (a primeira vez a gente nunca esquece =P) que me dá um ingresso VIP para o show de sábado e a principal parte: acesso ao camarim da Kelly Clarkson!

Muitas pessoas não entendem o quanto isso significa para um fã. Quando participei das promoções para o Meet & Great da Laura Pausini, não significou muito perder. Perder o primeiro Meet & Great da Kelly foi bem doloroso pra mim e não esperava ter sido sorteada.

Ela foi a primeira artista que virei fã. Foi (e ainda é) a inspiração que me fez começar a cantar. Quem me deu forças para superar muitos momentos difíceis com suas músicas que muitas vezes pareciam ter sido escritas pra mim. Parece fútil, eu sei (e sou fútil).

É uma pessoa humana que errou, quase acabou com a voz por culpa dos produtores, engordou horrores, mandou todo mundo a merda e recomeçou do zero. Sempre com humildade, pés no chão, talento e muita gratidão aos fãs. Gratidão essa que me faz admirá-la ainda mais.

Não poderia estar mais feliz. Na verdade poderia, mas não há nada que possa fazer a esse respeito. Pelo menos não agora... agora vou é curtir a Kelly Clarkson no Brasil e lembrar da primeira vez que a ouvi cantando.



E pra finalizar... amo!



E só um comentário: SEM AUTOTUNE! Isso é "ao vivo", meu Brasil!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quando a chuva passar

Feriado prolongado. Bons tempos, não? É uma pena que o meu foi uma merda.

Tenho vontade de escrever, mas não consigo...

Estou incrivelmente triste. E nem cantar me dá mais vontade. Só gostaria de ter alguém com quem pudesse conversar, só gostaria que alguém me ouvisse. Passei a tarde inteira tentando falar e no final ninguém me deixou...

Posso passar os dias todos estudando (como fiz), mas no final do dia essa coisa ruim não passa. E esse meu estado catastrófico provavelmente é o que me faz perder completamente o controle da minha voz.

Ontem estava lendo o blog da Letícia... e ela estava falando sobre como as pessoas somem quando mais se precisa. Às vezes acho que é isso o que vai acontecer comigo, que é o meu rumo...

A cada dia que passa perco ainda mais a confiança nas pessoas. Como eu posso me expor, como posso contar com alguém que no final não estará lá? Alguém que pouco ou nada se importa...

Acho que estou blindada e não acho que tenha volta.

Meu Deus, como quinta-feira parece que demora para chegar! E espero que não haja mais feriados às quintas. Gosto de quinta à noite, somente de quinta à noite.

Tenho uma surpresa... mas vai ficar para provavelmente amanhã (ou quarta, porque terça tenho aula. Talvez na terça consiga escrever um pouco).

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Day after day

Hoje foi um dia cheio de altos e baixos. Sem aula (excelente) e tendo que ir a UFABC (horrível).

Acordei quase meio-dia, toda feliz por ter dormido horrores. Mas como felicidade de pobre dura pouco, tive que ir a UFABC num dia conturbado e muito polêmico.

Os arredores da UFABC estavam normais, mas ao "desembarcar" no segundo andar, tudo mudava. Alunos olhando desconfiados, professores correndo... e eu querendo me esconder.

Muita coisa estava/está em jogo. Parte da minha crise recente se deve a isso. É duro ver que por mais impostos que pague, sempre depende de alguém para ter seu "direito" reservado. Não tenho mais tempo, não tenho mais 15 anos, a vida não é fácil. E ver que uma coisa séria muitas vezes é vista como uma piada me entristece muito.

Todo mundo no fundo sabia que era isso o que aconteceria. As aulas "param" terça e, como o DCE está mais preocupado com o X-BOX, não temos uma posição discente. Eu mandava todo mundo pra pqp e queria ver quem é que me faria colocar os pés naquele lugar nojento. Acredito que no fundo é o que vai acontecer também. Os seres pensantes se posicionarão a favor da paralização total (e a possibilidade de ser reprovados por faltas - professores podem parar, alunos não. Alunos who?).

Voltei pra casa pensativa... e triste. Não sabia exatamente o que me deixava triste...

Sabe, é duro o suficiente ver o que meus pais fazem para que eu tenha a oportunidade de estudar de manhã, sem me preocupar com muitas coisas. Sei que vou ter que segurar minha língua pelos próximos meses e tenho muita consciência do quanto isso vai me prejudicar.

Para exemplificar a parte fácil, se as aulas ficarem suspensas o suficiente para cancelar o segundo quadrimestre, terei duas disciplinas para cursar no primeiro quadrimestre (fev/maio) de 2013. TCC e uma eletiva. Se eu decidir ir pra Campinas, terei as disciplinas de lá, que se não me engano são às terças e quintas. Então vou ter que escolher a eletiva de tal forma que seja na segunda, quarta e/ou sexta. Ou seja, vai e volta todos os dias. Não é vai e volta de 10 km. É vai e volta de 100 km.

Resultado: não me formo no final do ano e não tenho condições de fazer meu mestrado na Unicamp. Olha aí os Deuses me dizendo pra sair dessa porcaria de carreira acadêmica, meu povo!

Pior foi algo que ouvi no jantar. Me deixou tão enfurecida, tão irritada, que não sei como explicar.

Sei que a luta é justa, mas também sei que o ser humano é egoísta por natureza. Infelizmente...

Fui para a aula de canto, meio que aos prantos internamente. 21h20 e nada da Rose me chamar. Até que ela me chamou para dar uma opinião. Uma aluna dela estava cantando "Se" do Djavan com uma voz meio lírica. Estranho a princípio, mas muito bonito depois. Ela queria uma opinião sobre de que jeito ficava mais natural... aí depois eu tive que cantar a música.

Hello? Era a minha quarta aula e não estava conseguindo nem cantar com voz pura e a menina é a melhor aluna da Rose. Medo, muito medo... e nervosismo.

Mas toda a minha tensão e angústia se foram. É incrível o quanto a música nos faz "fugir" de todos os problemas.

Vários vocalises com "zzz", "vvvviii", "vvvvviuuu", "zzziiii" e eu fazendo merda sempre. Depois voltamos para "Se" e a Rose ficou meio irritada comigo porque as merdas dos vocalises não são feitas nas músicas (hahahaha). Não sei o que tem de "errado" em mim nos vocalises... não sei o que ela quer que eu faça neles. Irei descobrir.

O mais incrível é como aquela mulher é boa... canta lindamente. Toca piano maravilhosamente. E o violão? Aff, deixa um pouco de talento pra mim, poxa!

No final, tudo isso me deixa muito desanimada. E sem saber o que fazer... mas muito feliz e animada com as aulas de canto. A única coisa que me deixa animada.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Life goes on

Já xinguei, já esperneei, já me descabelei... Agora estou mais calma.

Meu modo aluna ainda implora para que as aulas não parem. Meu modo humana entende ainda melhor os motivos para que as aulas parem.

O que não muda na minha cabeça é que se querem greve, que seja uma verdadeira greve, sem a hipocrisia típica de brasileiros - que sempre usam a fraqueza da tal da Constituição.

Preciso de um plano. Um plano temporário para essa pausa.

O bom é que amanhã já volto pra casa sabendo o que é necessário ser feito.


Mudando de pato pra ganso, estou meio irritada. Cansei de "sermão", cansei do mesmo discurso "você é muito nova, não sabe o que está falando".

Sabe, pode até ser que seja inexperiente. É muito provável que eu faça um monte de besteiras. Mas não venha dar uma de mestre Miagi pra cima de mim. Aceito com muita felicidade as comidas de rabo que levo da minha mãe. DA MINHA MÃE.

Mas enfim...

Estou tão desanimada que não ligo mais para nada. Pode cair o mundo que a minha cara de bunda vai continuar a mesma. Anyway... life goes on.

sábado, 26 de maio de 2012

Just wondering...

E aí minha cabeça vira uma bagunça sem igual...

Toda essa confusão se transformou numa bola de neve. E pior de tudo é que a única pessoa que pode me dar um conselho sincero alegou que não sabe o que dizer.

Meu futuro está em jogo e junto com ele uma série de decisões que precisam ser tomadas urgentemente. Eu quero mesmo fazer o mestrado? Quero ser acadêmica? Professora?

Será que esse meu medo não vem de uma maior facilidade em me formar e arrumar um emprego e continuar a minha vida? Será que eu deveria procurar um estágio para ver como é o "outro lado"?

É fácil saber o que quer e correr atrás desse sonho. Nos últimos anos passei por tanta crise... vontade de largar tudo e virar música, vontade de desistir do mestrado/doutorado... Mas será que essas crises não estão me mostrando, mais do que eu quero, o que eu não quero? Que não quero passar 10 anos da minha vida estudando para depois me frustrar?

Não sei...

O que sei mesmo é que se as aulas pararem (leia: eu entro em greve também), vou atrás de um estágio. Pelo menos por 6 meses. Doer não vai.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

C'est la vie

Não tinha parado pra pensar que a merda está prestes a estourar... e é um assunto polêmico.

Professores revoltados, alunos indignados... Quinta-feira que vem tem Assembléia que provavelmente parará as aulas. 4 dias de aula e greve, 3 meses de greve.

Os metroviários pararam essa semana e quem pagou o pato? A população mais pobre, porque os ricos vão de carro.

Os professores param e quem paga o pato? Os alunos das federais, porque quem tem dinheiro vai fazer FAAP, Mack, GV.

Dá para entender os motivos da provável greve. Todo trabalhador tem direito a reivindicar. Mas como foi muito bem dito: "Professores planejando greve, porque querem o melhor pra eles = ninguém pode criticar, eles estão corretos.  A gente criticando a greve, porque queremos o melhor pra gente = estamos errados, e sempre vem alguém criticar quando a gente reclama."

Enquanto os professores param e continuam recebendo seus salários, o que acontece conosco? Porque o dinheiro que mantém muitos estudantes como eu que não precisam trabalhar para estudar não cai do céu, não é fácil para nós e muito menos para os nossos pais. Quem se forma em breve (como eu) - com todo o perdão da palavra - que se foda, o importante mesmo é parar e pedir (com razão) aumento.

A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

Será que quando os professores fizerem besteira a gente pode fazer greve também para reivindicar nossos direitos?

Oh, wait... quem liga para o que os alunos pensam? Desde quando os alunos tem direito a alguma coisa?

Independentemente de ser aluna, respeito é bom e eu gosto. Infelizmente, estão cagando e andando em relação a isso... O Mercadante tem razão em ficar puto!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Like a prayer

Nada melhor do que um dia após o outro para fazer a vida voltar ao normal.

"Ao normal", é bem verdade, mas melhor quer nada, não?

Hoje foi um dia excelente... não fiz nada da vida e tive aula de canto. Uma aula muuuuuuuuito melhor do que a da semana passada, diga-se de passagem. Parece que estou começando a fazer as coisas mais ou menos certas, tanto que a Rose está super animada, quer preparar música para começar a cantar e tal.

Sempre ouvi comparações com a voz da Sandy, o que toda vez me causa arrepios. Hoje ela me disse que minha voz tem uma sonoridade metálica (no bom sentido) que a Whitney Houston tinha. Fiquei chocada (também num bom sentido), porque sempre achei a voz da Whitney muito clara, muito sonora, muito potente... e apesar de timbres diferentes, ter minha voz comparada nesses aspectos por um profissional... poxa. Fiquei super feliz e motivada.

Por outro lado, prefiro não pensar no "resto". Está tudo tão bem por esses dias, que talvez seja melhor deixar como está, sem pensar muito. Sei que não pensarei tão breve, já que minhas aulas voltam na segunda. Talvez seja melhor assim...

sábado, 19 de maio de 2012

The trouble with...

Chega a ser engraçada a situação na qual me envolvi.

Muito engraçada, por sinal. Porque na minha cabeça, o tempo amadurece (vide as bananas que estão na fruteira há uma semana) e deveria ser tudo o contrário. Completamente o contrário.

Cheguei a uma conclusão esses dias... e não gostei nadinha dela. E com isso na cabeça, sinto-me ainda mais idiota. E uma pontinha de raiva me vem...

E de repente (ou derrepente, como queira), toda a minha certeza vai por água abaixo... porque a diferença chega a ser ridícula.

Entendo muitas coisas, quase tudo, mas jamais irei aceitar certas coisas. Minha auto-estima pode ser baixa, mas nunca vou me deixar passar por idiota (a não ser de propósito, claro).


Preciso de uma música para o sarau de terça na UFABC... está beirando o impossível encontrar uma.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

The Awakening

I'm sad... A sadness I don't know how to explain.

And instead I'm waiting. Helpless, without my ground, listening to James Morrison's saddest songs.

I wish I could find out this is a nightmare, and all of this mess was gone. I don't wanna feel this way, I don't wanna wonder what if, I don't wanna wait.

I'm facing my worst ghosts and my worst fears. I feel like I'm fading away.

I can't run, I can't hide... I don't wanna go back to pills. I don't wanna go back to the feeling of nothing at all.

I'm torn apart, I'm broken and I can't seem to find a way to pick up the pieces.

Never thought I'd say this, but I need my classes back. I need to forget how much I'm bleeding and how much I'm hurting.

An endless pain, I guess...

"Pushed through the rain and into the fire..."

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Easy

I can't breathe... I'm not feeling well...

O que eu fiz? O que está acontecendo? Preciso de respostas, preciso de muitas respostas...

É como se meu mundo tivesse desabado...

My chest aches... and I can't sleep.

Finalmente descobri o que estou sentindo... e me mata saber que não adianta nada.

domingo, 13 de maio de 2012

Let it be

Preciso disso... preciso perder a compostura em algum lugar...

E preciso começar esse post com um VAI TOMAR NO CU bem grande.

Ok, pronto, passou... A única coisa que não passa é o meu choro, o que é de se esperar.

Saí de casa 19h30 e até às 21h cantei duas músicas... que horas cantei a terceira? 23h40. A pergunta é... o que acontece que demora tanto?

Tem muita gente sim... mas quando a besta que comanda o som está bêbada, dá merda... ele chamou duas vezes várias pessoas e sempre coloca gente na minha frente. Sempre, sempre...

Deu 23h e eu estava com um bico do tamanho do mundo... porque enquanto eu cheguei às 20h e cantei duas, pessoas que chegaram 22h haviam cantado duas...

E claro que merda pouca é besteira...

Depois de meu pai brigar com a dona, o fulano finalmente resolveu nos chamar. Quando meu pai foi cantar, minha mãe percebe que meu celular não está na mesa...

Ser assaltada é ruim, mas com o perigo que se pode ter, até que dá pra aceitar... mas ser roubada dentro do karaokê que frequenta há mais de dois anos? Mas que porra, né?

Era tudo o que eu precisava pra desabar em choro... porque calminha do jeito que eu estava, só guardando muito choro. Peguei o celular da minha mãe e liguei... chamava e ninguém atendia. Até que desligaram...

Já roubaram meu palm na UFABC e aconteceu da mesma maneira... celular em cima da mesa até que não estava mais. Eu era a próxima a cantar... e desesperada.

Até que uma *censurado* aparece com o celular na mão dizendo que achou que era o dela. Eu quero que todos os bêbados desse mundo vão pra puta que o pariu, se não for pedir muito.

Resultado: desafinei pra cacete, cantei a música inteira chorando, arrebentei minha garganta no último agudo e saí chorando sem cumprimentar ninguém. Sem falar nada querendo mandar todo mundo pro inferno, isso sim...

E meu choro não parou... continuou no caminho, continuou em casa e eu sei o motivo. Na verdade, os motivos...

Nunca falei sobre isso aqui... nunca mesmo. Mas agora está se tornando insuportável.

Ele está me chamando pra ir ao Rio vê-lo... e eu estou dividida. Gosto muito dele, muito mesmo... mas minha cabeça está uma bagunça. Virada ao avesso e não sei o que fazer para voltar a ter controle dela.

Não sei se gosto dele ao ponto de me deixar envolver... não sei se só estou usando o que ele está sentindo para descobrir o que eu quero... Estou me sentindo muito sozinha e talvez a minha carência esteja me pedindo pra ir vê-lo, mas não seria justo comigo começar um "relacionamento" com distância hoje de 500 km e amanhã de 1500 km. Não conseguiria suportar...

Não estou fugindo do que está acontecendo... não tenho razão para fugir. Mas é tão melhor não entender... como John Lennon diria, let it be. Mas agora preciso entender para não machucá-lo... e não sei o que fazer para entender.

Sei que mereço uma explicação e que faria qualquer coisa pra me sentir menos sozinha...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mademoiselle Hyde

Hoje foi um dia meio estranho. Estava inquieta, querendo fazer alguma coisa, mas nada que envolvesse sentar numa cadeira e estudar.

Li o que tinha para ler sobre os cuidados que devo ter com a minha voz... li o trecho em italiano do exercício de vocalise da próxima aula. Li as notas nas partituras... só não fui além porque não tinha vontade.

Baixei o "Mademoiselle Zhivago" e comprei em pré-lançamento o livro + cd + dvd da edição especial do "Mademoisele Zhivago". Já que a Lara está com frescura, pelo menos teremos o resumo do filme.

Tentei terminar o pôster que comecei ontem, mas não consegui escrever meia dúzia de palavras. Daí resolvi passar o resto do dia me esguelando ao som de "Llora", "Mademoiselle Hyde", "Demain n'existe pas" e "Vocalise".

Ainda estou inquieta, mas me senti melhor fazendo exercícios de respiração...

Don't approach me
Don't touch my skin
I will burn you alive
You've approached me
You've touched my skin
Now you are Mr. Hyde

quarta-feira, 2 de maio de 2012

'Cause you had a bad day...

Metade do dia já passou... mas é como se ele tivesse durado uns 10 dias.

Não dormi direito. Pensando na prova de EDO, pensando em como sou idiota... e o pior: com dor de estômago.

Eu durmo de bruço, mas infelizmente meu estômago reclama quando tento. Doeu muito essa noite...

Hoje acordei 5 horas da manhã com uma dor insuportável, mal conseguia me mexer. Tomei ranitidina e meia hora depois estava colocando pra fora tudo o que tinha comido no dia anterior... além de, claro, acabar com as minhas pregas vocais (sim, pessoas bulímicas dificilmente conseguem cantar).

Melhorei... até que meu estômago deu o ar da graça novamente... e voltou a doer. Meu nariz está congestionado e coçando (rinite)... não consigo respirar pela boca (faringite) e minha amada cabeça dói (sinusite). Estou com diarréia e uma dor incessante... tudo isso no dia da prova de EDO.

Só uma coisa deixaria meu dia pior... e quase aconteceu. 10 segundos mais tarde e eu estaria chorando... É incrível como, além de podre, eu sou idiota.

Que venha a prova de EDO...

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Waiting on the world to change

Não sei se estou fazendo a coisa certa... talvez me arrependa, mas fiquei confusa num sentido completamente diferente do anterior...

Era como se precisasse tirar alguma coisa de mim, como se eu estivesse escondendo alguma coisa... e não estou. Bem, não algo que realmente importe.

Mas aí algo surgiu repetidamente e somente depois (claro, eu e a minha cabeça enorme...) fui perceber e de certa forma juntar algumas coisinhas ditas.

Ambiguidade é uma coisa muito importante nesse mundo... e me parece que a maior parte das coisas que andam acontecendo na minha vida é ambígua.

Se realmente foi de propósito, eu aposento o boné. E aposento super irritada. Porque juntando as pequenas coisinhas, supondo que seja verdade, parece que nada muda... nada muda e eu me machuco. Se não for verdade... meu ego se fere mesmo assim e muita coisa muda.

Se não foi de propósito, não importa a veracidade da situação, não entendi. Boiei.

Sinceramente, não acredito que tenha sido sem querer...

Acho melhor ir dormir e parar de viajar.



Ai, John Mayer... vou sonhar com você essa noite... *suspirando*

sábado, 28 de abril de 2012

Raindrops will fall

Saí de casa às 13h e acabei de chegar... toda cheia de sacolas.

Cheguei, sentei na cadeira e me senti meio incomodada... Incomodada porque eu só faço isso quando estou mal.

Não estou mal, não estou triste... está certo que não estou feliz, mas não posso reclamar.

Talvez minha confusão tenha chegado a um nível que não consigo mais tolerar. Mas também não sei o que fazer para que isso passe.

Está ficando insuportável...

Quero gritar... adoraria gritar.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Gravity

Preciso pensar. E pensar bastante.

Hoje é quinta-feira e duas bombas explodiram na minha mão. Acho que se hoje fosse segunda, eu ficaria muito irritada, mas estou tão cansada que não consigo ficar brava.

Não sei o que devo fazer porque nunca passei por isso. Mas de certa forma é minha obrigação ajudá-lo antes que dê mais merda.

Eu o amo muito e é por isso que preciso pensar no que fazer. Como se fosse meu filho...

Só não sei o que fazer... não sei mesmo o que fazer.

Que eu tenha força e sabedoria para saber o que e como fazer domingo...

Dedos cruzados.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Whatever

Boa noite.

Irei falar sobre dois assuntos completamente desconexos, mas de fundamental importância nessa semana que acabou de começar: preocupações e intenções.

Começando pelo mais fácil, as ações e intenções de uma mulher. Estou sendo bombardeada de perguntas (e de situações, by the way) que querem saber justamente isso... Sim, sempre é o que parece.

E eu digo mais: cabe aos homens freiar. Se não quer, afasta e pronto. Não dê corda, cacete! E me irrito porque tem acontecido comigo nos últimos tempos (sim, porque ninguém explica merda nenhuma e sou eu que fico com cara de bosta no final).

O problema é que depois a mulher fica toda revoltada e o homem jura que não sabe o que aconteceu (típico do sexo masculino). Se é pra ignorar depois, não dê corda no começo. PELAMORDEDEUS! Não dê motivo!

Não, não estou falando de namoros... não estou falando de pessoas que se conhecem na balada. Relacionamentos de qualquer natureza.

Segundo ponto, e nesse serei curta e grossa: preocupações. Palavras não importam, ações importam.

Por que isso? Porque eu cansei... Minha cabeça nunca pára e adoram me dar coisas para pensar. Chegar numa pessoa e dizer que se preocupa é uma coisa... agir de forma a mostrar a sua preocupação é outra completamente diferente. E é a segunda que importa.

Se eu disser que nos últimos dias recebi várias palavras bonitas de preocupação e zero ações vão me achar desumana?

Puta que o pariu... estou de saco cheio.

Vou é estudar porque pelo menos me deixa menos irritada. Damn... se fosse homem ou lésbica minha vida seria MUITO mais fácil. E o primeiro que falar que é TPM vai levar um soco no estômago. Não estou brincando.

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E quando nem estudar você consegue? A única coisa que consigo é chorar...

domingo, 22 de abril de 2012

Science & Faith

Essa semana passada foi uma semana engraçada...

Estou sendo obrigada a ouvir comentários da minha mãe que começaram a me irritar (e ela percebeu isso hoje). Não é nem questão de ser verdade ou não... mas passar um dia sem comentar não vai matar ninguém.

Não sei o que está acontecendo... e é uma coisa que me incomoda. E muito. Como disse há alguns posts atrás, perdi o controle (não sei nem se de forma boa ou ruim)... e esse tipo de controle é questão de vida ou morte ter. E pelo visto parece que estou morta...

Hoje acordei irritada, fiz a lista 6 de Teoria da Medida e Integração, fiz todas as listas de Lógica Básica... e parei de estudar ainda mais irritada. O que aconteceu eu sei... ou melhor: não sei o que aconteceu.

Estou num nível de confusão tão grande que meu humor no final de semana mudou muito constantemente...

Essa música é perfeita...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Love me like a man

These men that I've been seeing, baby
Got their soul up on the shelf
You know they could never love me
When they can't even love themselves
But I need someone to love me
Someone to really understand
Who won't put himself above me
Who just loves me like a man

I've never seen such losers, darlin'
Even though I tried to find a man who could take me home
Instead of takin' me for a ride
And I need someone to love me, I know you can
Believe me when I tell you,
You can love me like a man

They all want me to rock them
Like my back ain't got no bone
I want a man to rock me like my back bone was his own
Darlin', I know you can
Believe me when I tell you,
You can love me like a man

I come home sad and lonely, feel like I wanna cry
I want a man to hold me, not some fool to ask me why
And I need someone to love me, darlin', I know you can
Believe me when I tell you,
You can love me like a man
Don't you put yourself above me
You just love me like a man

This song ROCKS!
Melhor que a música é ver a Bonnie Raitt solando e cantando ao mesmo tempo.

Mas meu ponto é que quando ouvi essa música hoje pensei na frase...
"I want a man to hold me, not some fool to ask me why"
Será que é tão difícil assim?

Domingo vi a cena mais inesperada e perfeita. Uma moça estava chorando... e o namorado a abraçando, sem dizer uma palavra. How unusual is that!?

Será que é tão difícil assim? [2]

Parabéns moço, you love her like a man. lol

PS1: O "lol" me lembrou a coisa mais engraçada dos últimos tempos...
- Your great aunt just died. LOL
- Ok, mom, but why are you laughing?
- I'm not.
- Mom, "LOL" means "laughing out loud".
- OMG, I sent it to the entire family. I thought it meant "lots of love".

PS2: Hein?

Alguém conseguiria me explicar o que é isso? Estou até agora com um "WTF?" na cabeça...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

So what?

Não sei se dá para entender...

Mas quero e preciso escrever sobre algo que não posso... E não posso por várias razões.

Primeiro de tudo que não sei o que está acontecendo. Converso com muitas pessoas e leio bastante sobre o assunto e sempre as conclusões são as mesmas, mas de alguma forma parece que não é esse o caso, apesar de tudo apontar para a ausência de pontos fora da curva...

Segundo que não sei o que está acontecendo... comigo. De tudo o que tenho falado durante esses meus momentos estranhos, esse é um assunto que de maneira nenhuma consigo falar. Com ninguém... Não é que me incomode, mas não posso.

Terceiro que minhas habilidades de vidente estão meio desatualizadas.

Não posso continuar dizendo as razões porque apesar de saber quantas e quais são, elas vão ficando mais específicas e, como já disse, NÃO posso falar sobre isso.

Só espero que essas dúvidas morram aos poucos (ou rápido mesmo, nem ligo) porque as mina pira nas coisa...

I'm a terrible person... =P

Ah, estou V-I-C-I-A-D-A nessa música.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Who knew

Let's change this...

Continua sendo inacreditável. E continuo não entendendo o que acontece.

As coisas muitas vezes são o que parecem ser. Não tem outro acontecimento. Não tem outro motivo. Não tem ambiguidade. Só tem ironia e um ÚNICO motivo...

Estava extremamente chateada... agora estou enfurecida.

As consequências serão super sérias...

Hourglass

I'm shattered...
I'm torn apart...
I'm confused...

I don't know what's going on with me, I don't know if I'm ready to...

There is nothing I can say that this song can't explain better...



I know why I'm feeling desolated right now and I need to close myself a little bit now... I can't bleed some more now.



And damn, how will I watch Titanic now? The boat is drowning and so is the room...

Sober

And I don't know
This could break my heart or save me
Nothing's real
Until you let go completely


So here I go with all my thoughts I've been saving
So here I go with all my fears weighing on me


Three months and I'm still sober
Picked all my weeds but kept the flowers
But I know it's never really over


And I don't know
I could crash and burn but maybe
At the end of this road I might catch a glimpse of me

So I won't worry about my timing, I want to get it right
No comparing, second guessing, no not this time


Three months and I'm still breathing
Been a long road since those hands I left my tears in but I know
It's never really over, no

Wake up

Three months and I'm still standing here
Three months and I'm getting better year
Three months and I still am

Three months and it's still harder now
Three months I've been living here without you now
Three months yeah, three months


Three months and I'm still breathing
Three months and I still remember it
Three months and I wake up


Three months and I'm still sober
Picked all my weeds but kept the flowers



Do dia 15 de março ao dia 14 de junho contei todos os dias e escutei essa mesma música o dia inteiro. Até que parei de esperar o telefone tocar...
I still miss you so very much.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Set fire to the rain

'Cause there's a side to you that I never knew, never knew,
All the things you'd say, they were never true, never true,
And the games you'd play, you would always win, always win,

But I set fire to the rain,
Watched it pour as I touched your face,
Well, it burned while I cried,
'Cause I heard it screaming out your name, your name
I set fire to the rain,
And I threw us into the flames,
Well, I felt something die,
'Cause I knew that that was the last time, the last time,




A minha resposta vem em breve... isso é só um preparativo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Wreck of the day

Driving away from the wreck of the day and it's finally quiet in my head...

Como a aula de EDO me faz bem. Seja em termos do meu ego, seja em termos de gostar daquilo, me sinto bem.

Hoje esperava que uma coisa acontecesse e não aconteceu. Não sei a razão de ter esperado isso... mas algo que dizia que aconteceria. E errei.

Às vezes acho que sou muito dura com o que acontece... mas na maioria das vezes acho que passou da hora de desencanar. Desencanar no sentido de sempre esperar somente o mínimo. Se acontecer, ok, se não, pelo menos não saio decepcionada.

Uma coisa andou me incomodando um pouco esses dias (mas nada comparado com o desastre emocional do ano)... parece que eu falo um idioma diferente do resto do mundo. Porque ou não entendo o que as pessoas dizem ou elas não me entendem. Na verdade, ninguém consegue entender o que eu digo, porque quero dizer uma coisa e entendem outra.

Vou fazer uma previsão e não é tão boba como a que fiz (apesar que o que *não* aconteceu não era tão inesperado)... mas é uma daquelas previsões que só eu sei do que estou falando: domingo passarei o dia inteiro na cama me afogando em lágrimas. Por quê? Wait and see...

If this is giving up, then I'm giving up...

domingo, 8 de abril de 2012

Besf of you

É tudo tão estranho... e me sinto devastada.
Quando, depois de muito tempo, me sinto bem comigo mesma...
De que adianta me abrir? De que adianta querer quebrar o muro quando todos procuram construir um outro? Meu destino é não poder confiar... É realmente me fechar e esperar que tudo termine bem.

Has someone taken your faith?
It's real, the pain you feel
The life, the love you'd die to heal
The hope that starts
The broken heart
Your trust, you must confess




I've got a another confession, my friend
I'm no fool
I'm getting tired of starting again
Somewhere new
Were you born to resist or be abused?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Do I?

Sei que esse post é esperado (e isso sim é uma indireta), mas não tenho ânimo para postar. Estou cansada e muito mal.

Hoje pouco antes das 16h estava com febre e com dores no corpo. Minha cabeça está pesada, meu nariz congestionado e o ouvido direito inflamado.

Tenho muita vontade de ir dormir e só acordar segunda-feira, mas tenho muita coisa para fazer.

Agora que "a correria já passou", preciso voltar ao quadrimestre. E não vai ser fácil... porque é tudo muito chato, tudo muito sem motivo.

De qualquer forma, é ver a quinta-feira passar e aproveitar o final de semana para acabar com o atraso das disciplinas. Ou não.

PS: nunca mais verei o número -5/3 da mesma forma. NUNCA MAIS.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Faded away

Normalmente eu como um tubinho doce daqueles ácidos quando percebo que ficarei apavorada nos próximos dias. Acabei de comer um pacote...

Não sei se deveria escrever sobre isso, porque certamente vou levar um sermão... e sermão agora não vai adiantar nada.

E a coisa ficou tão séria, mas tão séria, que não tenho nem o que usar como fuga dessa vez...

Sexta-feira cheguei em casa meio incrédula e levei 2 dias para conseguir chegar perto da minha pasta...

Hoje é como se eu tivesse vontade de jogá-la longe.

Posso oficialmente dizer que estou extremamente apavorada. Sem mais.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Silence

Ma chère amie está bem tristonha nesse final de tarde então resolvi escrever essa surpresa. Prometo que vou escrever direitinho, está bem? Com letras maiúsculas, sem jargões sulistas, com acentos e tudo o mais. Tudo para animar minha amizade colorida preferida. Brincadeirinha, brincadeirinha.

Depois de esgotar todo o meu francês e brincar com um assunto sério tenho que admitir que sei o motivo de tua tristeza. Como sempre, com simples palavras via google talk nós conseguimos transmitir ao outro o estado de espírito. E digo: poucos acontecimentos me deixam tão triste quanto senti-la triste.

Desde que conversamos assim que chegou da faculdade estou lendo teus contos. Poucos te conhecem tão bem quanto eu te conheço. Poucos te conhecem de verdade. Poucos conseguem entender o que realmente está escrito ali. Porque não são simplesmente palavras, quem tu é está descrito em tuas palavras. E guria, como tu escreve bem!

É fácil julgá-la, é fácil imaginar quem tu é. Difícil é realmente se preocupar e te segurar quando estiver caindo. Porque sim, tu está caindo e tua felicidade de ontem estava mascarada por esse assunto levantado hoje que te deixou assim.

Não é culpa das pessoas, entretanto. Tua cabeça dura e teu orgulho de homem não te deixam permitir que essas pessoas entrem na tua vida de alguma forma. Tua incapacidade de confiar nas pessoas mais próximas te faz, além de afastar as pessoas, se afastar também.

Não posso te ajudar com esse teu problema, mas saiba que sempre que precisar do meu ombro virtual guria, não hesite. Não estou aí fisicamente, mas tu sabe que estou contigo.


Vá pra noite, encante o mundo com tua voz e os homens também, porque né? O visual tu tem, a voz também, só falta a piriguetice que tu parece que só tem quanto tu tá bêbada. Beba todas! Tu fica mais socializável desse jeito, criatura! HAHAHA

Como a tua amada Céline-Wannabe cantaria, tu es mon coeur.

Andy

PS: A música do Jessé é um porre. Música insuportável.