domingo, 9 de janeiro de 2011

Seriously... what's wrong with me?

Depois de todo aquele papo de "reconhecer as minhas características", o André me disse que sou mais a Jane do que todos os outros que citei.

E hoje venho realmente fazer um pedido de Jane: "eu sei como funciona, mas eu preciso que me diga o que fazer!".

Anonimamente, por email (pri.leal.silva@gmail.com), orkut, twitter, não me importa. Eu preciso saber como eu dou um jeito em mim.

Sempre, mas sempre na minha vida eu tive problemas em fazer amigos. Por vários motivos. Seja pela minha falta de frescura, seja pela minha cara fechada (pura fachada, mas ok). E nesses meus 21 anos de vida, consegui 3 grandes amigos: Ana, André e Bruno. E não os troco por nada nesse mundo! Tá, que amigos mesmo nós temos poucos, concordo, mas tirando eles, não tenho os "colegas".

O Rodrigo se esforça muito, mas mesmo assim nós temos um passado. E queira eu ou não, esse passado é manchado de sangue. Não posso agir de forma a dar ele alguma esperança.

Há tempos conheci um homem. Bem mais velho (quando digo mais velho, quero dizer muitoooooo mais velho). Um cantor maravilhoso. Que disse que eu tinha uma voz potente e tal. Jogamos merda no ventilador várias noites. E ele sempre me dizia que não tinha segundas intenções. Até aquele ponto, se ele tivesse segundas intenções eu daria corda, seria algo impulsivo.

Mas se tem uma coisa que as pessoas deveriam saber é que não se deve criar laços comigo, não se deve inflar o meu ego, porque 1. nunca acontecerá nada entre nós e 2. quando eu descobrir que só me "jogou lá em cima" para tirar vantagem depois, o negócio vai ficar feio.

Antes do Natal, conversamos um pouco pelo telefone e foi aonde eu disse que depois de viver no inferno por tanto tempo eu criei uma espécie de portão de Brandenburgo ao meu redor: só entra quem eu racionalmente deixar. E estava muito claro para mim que quando eu disse racionalmente deixar me referia a pessoas com MENOS de 28 anos. Afinal, chega de ser anormal, né?

No aniversário do meu irmão, levei o Bruno lá. E aí deu merda... Ele não só ficou com ciúmes como com raiva de mim. Ah, e passou a me ignorar. Eu sei que sempre falo que mulheres normais odeiam ser ignoradas porque elas sentem falta do que tinha. E isso é verdade. Só que podem me chamar de mulher normal? Comigo funciona de maneira completamente contrária. Vai me ignorar? Que bom para você.

Por que as pessoas não podem ser mais humanas? Se quer se aproximar com outros interesses, joga a real. Não banque o amiguinho para depois querer o colorido.

Tudo isso para pedir ajuda. Eu sei que sou diferente do que se tem por aí, sei que posso falar sobre qualquer coisa (quando confortável), sei que sou estranha de uma forma boa. Eu tenho consciência disso. Mas o que eu faço para ter um relacionamento (qualquer tipo de relacionamento) verdadeiro? Como eu ajo para que as coisas mudem? Tô cansada de falsidade.

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