No começo dos anos 2000, quando "Friends", "Will & Grace" e "Sex and the city" dominavam, a rivalidade (por causa das premiações) entre os fãs da primeira e da última era quase mortal (que exagero, God!). Eu, como grande fã de "Friends", tinha que odiar "Sex and the city". Sábado comecei a ver a série que sempre falei mal...
Queimei minha língua, grata surpresa! "Sex and the city" é provavelmente uma das séries mais verdadeiras e abusadas que já vi. São 4 mulheres diferentes e que provavelmente todas as outras mulheres do mundo se identificam com algum aspecto delas.
Não é o tipo de série a que se assiste com qualquer pessoa. Por exemplo, não poderia NUNCA assistir com a minha mãe. Vejam bem, minha série favorita ("The Good Wife") seria perfeita para ver com ela. É um drama jurídico com muito poucas "cenas provocantes" e muita realidade. Como é que eu poderia assistir a um episódio onde o tópico principal é menage a trois, BJ? Sexo é o tema da série... nada ridículo, muito bem escrito e bem real, mas sei que a maior parte das pessoas mais conservadoras não gostam.
Vendo a primeira temporada, me lembrei de coisas que me fazem falta...
Quando se é adolescente, com os hormônios aflorando, o que mais rola é merda. Se fala muita merda, se faz muita merda. Felizmente sempre fui parte do time da "falação de merda". Nunca vou me esquecer de todos os intervalos de aula/aulas matadas no cantinho da quadra. Sempre Ana, Bruno, Murilo e eu. Sempre.
O tempo passou, o Ensino Médio terminou, cada um seguiu seu caminho... mas nossos encontros para falar merda ficaram ainda melhores, porque cada um passou a ter suas... digamos... experiências. E ver Charlotte, Sam, Carrie e Miranda reunidas falando sobre suas experiências sexuais/amorosas me lembra das noites na casa do Murilo. Como todos os tipos de assuntos eram abordados (e como eu era tão Charlotte!)... E mais do que sorte, como amo meus amigos.
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