segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Inedito World Tour - Sábado

Depois de dormir umas duas horas de sexta pra sábado (dor de garganta), 7 horas da manhã e eu estava no ônibus, indo em direção ao Terminal Barra Funda. Meu pensamento se fixava em sonhar com um trem vazio, o que, felizmente, aconteceu.

Por volta de 7:50 cheguei ao meu destino e tudo o que tinha era um número de telefone. O telefone da Karen. Liguei e assim não foi nada difícil encontrá-la. Ela havia chegado de Marília às 5:00 e estava desde então esperando.

Eu, ela, a Bruna e o Rapha havíamos combinado de nos encontrar lá às 8h, mas segundo a Karen, o Rapha havia ficado no Hyatt até 2 da manhã e tinha ido dormir às 5h e por isso não iria nos encontrar lá. O problema é que nenhuma de nós duas sabia como chegar até o Formule1 (Hotel de concentração dos fãs). Então tínhamos que esperar a Bruna e uma amiga dela (a Ana). Elas demoraram 2 horas e meia para chegar. A Bruna vinha de SJC e a Ana de Jandira, então demoraram muito para chegarem a SP.

Todos prontos para a 'jornada', pegamos o trem até Presidente Altino e depois o metrô até o Morumbi, estação que chegamos por volta do meio dia. Então tudo o que precisávamos fazer era encontrar o Formule1 e pedir para o Rapha nos mostrar o caminho para o Hyatt.

O Formule1 fica ao lado do Ibis, em frente ao Shopping Morumbi e uns quatro quarteirões pra frente, o Hyatt (em frente à Globo).

O Rapha nos disse que, quando a Laura chegou no sábado de madrugada (depois do ensaio), ela mandou o segurança avisar que não desceria à tarde porque estava sem voz e precisava descansar. Mas nós estávamos lá por isso. Talvez ela tivesse pena dos quatro fãs *malucos* que lá estavam e descesse para nos dar um abraço (era tudo o que nós pedíamos!).

Bem... como o Rapha diria, "aquela vaca não desceu"! (hahahahaha) Conversamos com os seguranças (super simpáticos) e só o que conseguimos foram fotos com o Bruno (baixista), Monica e Roberta (backing vocals). Paolo (guitarrista e namorado) apareceu, mas assim como o Fabrizzio (pai), são super estrelas e nem um sorrisinho deram. E aí eu percebi que apesar de não conseguir falar nada além de "grazie", eu conseguia entendê-los perfeitamente.

A chuva caiu e nada da Laura aparecer. Os 'fãs' foram começando a chegar e a confusão começou a ser prevista... Ninguém respeitava mais os seguranças do hotel (e nem os da Laura). O que nós quatro queríamos era que ninguém avançasse, porque talvez se mantivessemos a ordem (e a calma), a Laura veria que merecíamos uma palavrinha (mal sabia eu o que tinha acontecido no dia anterior - PRÓXIMO POST).

Mas não. Quando os brasileiros são chamado de macacos, todos ficam indignados... poxa, é racismo (e é mesmo)! Mas não percebem que se comportam como animais. Não precisa encurralar a Laura, não precisa fazer escândalo. Se ela tiver que dar autógrafo pra um, vai dar pra todos. Todo mundo sabe o quanto a Laurinha gostaria inclusive de ir lá pra fora e comer um churrasco conosco, falar besteira e sim, tirar todas as fotos possíveis e imagináveis! Resultado: Laura saiu do Hotel, entrou direto no carro (com o Paolo), respondeu uma pergunta (que nem lembro qual foi) e foi pro Credicard Hall.



Eu saí de lá meio triste... não por não ter conseguido realizar meu sonho de cantar um pedacinho de "La solitudine" com ela, mas pela imagem que passamos. Monstros. MONSTROS!

Mas valeu a pena. Conheci três pessoas incríveis, ri muito, assustei a Monica e vi a Laurinha de verde.

Voltei pra casa com a garganta destruída, toda molhada e feliz. Mal sabia eu o que me esperava o dia seguinte...

TO BE CONTINUED...

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