Acho que nunca escrevi sobre o atual tema do blog.
"Word came through in a letter."
Acredito que seja o início de música mais bonito que eu já escutei. "Bluebird" é a última música do Kaleidoscope Heart, segundo (terceiro se levarmos em consideração o Careful Confessions) álbum da Sara Bareilles, e fala sobre conseguir se libertar. Não sei ao certo do que a Sara queria se libertar, mas cada um pode se libertar de coisas diferentes.
Tenho uma admiração muito grande pela Sara e meus motivos não são poucos. Além de excepcional cantora e pianista, é uma compositora muito, mas muito boa. O piano meio anos 50 é contagiante e o ritmo é grudento e bem elaborado. Não tem exageros, não tem enfeites. É simples e forte. As letras podem falar sobre a melação de sempre, mas é difícil não gostar do que ela escreve. Novamente, é simples e forte.
Minha música de agora no windows media player reflete isso:
Leave unsaid, unspoken
Eyes wide shut, unopened
You and me, always between the lines
[...]
I tell myself all the words he surely meant to say
I talk until conversation doesn't stay on
Wait for me, I'm almost ready
When he meant let go
"Between the lines" é do Little Voice.
A música do vídeo a seguir é a mais famosa, e é por ela inclusive que a Sara é chamada de One-Hit-Wonder. Foi indicada a música do ano no Grammy de 2008. "Love song" é fantástica e, para variar, o piano é grudento.
Now playing: Sara Bareilles, "Morningside" (Live at Fillmore)
I could try to forget what you do when I let you get
Through to me but then you do it over again
I could rage like fire, you bring the rain I desire
Until you get to me on my morningside
Let me down you say never, baby blues don't you ever
I'm used to being one with the misfortune to find
Afternoons run for cover and full moons just wonder
What it looks like here on my morningside
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