sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Days of our lives...

Há um bom tempo penso em escrever sobre esse assunto, se é que já não escrevi. Minha péssima memória me impossibilita de lembrar.

Recentemente ouvi de uma pessoa que não precisa ser identificada (que vou chamar de A) que às vezes nós levamos letras de músicas muito a sério. A pessoa não precisa ser identificada porque muita gente pensa isso, aliás, a maioria. Exceções são os escritores/compositores/músicos.

Nunca entendi o motivo de, numa forma geral, Calypso, Justin Bieber, etc, serem famosos. Gosto não se discute, tudo bem, mas qualidade sim é discutível e ali não tem qualidade. Nem de cantor, nem de dançarino, nem de nada. Nada!

Parte dessa qualidade vem das composições, composições estas que são escritas por alguém que sentiu alguma coisa no momento de escrever. O mesmo acontece com poetas, roteiristas, romancistas, e por aí vai. Então é porque aquilo significa(ou) MUITO para alguém e esse alguém é real.

Até entendo essa "revolta" de A sobre o assunto, porque grande parte das pessoas não tem o dom de escrever/compor. É dom, não é prática. Se fazer a redação da FUVEST é prática, ser bom o suficiente para ser um escritor é dom. E, juntamente com a atual falta de qualidade artística que temos, poucos conseguem entender o que uma música, por exemplo, significa.

Letras são levadas a sério e elas podem dizer tudo o que o ouvinte queria dizer naquele momento e não sabia como e nem por isso é um desocupado depressivo que quer matar todo mundo (os casos extremos disso devem ser desconsiderados, porque desses 5% que sentem um música, 95% não vão dizer "Goodbye Earl" para o primeiro Earl que aparecer), é uma pessoa que apenas encontrou uma forma de expressão, que encontrou alguém que em determinado momento se sentiu da mesma maneira.

E onde está o problema nisso? Pelo contrário, só mostra que tem sensibilidade musical.


OFF 1: Acabei de cantar em frente a 150 pessoas. Se sobrevivi a isso, qualquer outra coisa é fácil.

OFF 2: Minha mãe hoje disse que está preocupada com a minha Iniciação Científica. Cuma? Tudo o que pude (e sei) dizer é que decepção para mim é pior que traição.

OFF 3: Domingo vou ver Mamma Mia no Teatro Abril. Sooo looking for it.

OFF 4: O vestido da Lisa E. na promo de House é de matar. Azul-cheguei mas um espetáculo.

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