Li o livro em dois dias. Dois dias sem esforço algum. Gostaria muito de tê-lo lido anteriormente, perto de quando o filme saiu, em 2008. O filme mostra melhor a história da Hanna, o livro é mais comovente pelas lembranças do Michael. Apesar da primeira parte chata, é bem comovente. Não conhecia o autor alemão Bernhard Schlink e devo admitir que só li pela falta de um romance com nome sugestivo.
A Kate Winslet tirou o Oscar da Meryl em 2009 com este filme. Engraçado que até o livro que deu origem ao filme que tiraria o Oscar dela cita, indiretamente, seu nome. Como o livro reflete sobre o nazismo e os campos de concentração, o Bernhard cita Holocausto e A Escolha de Sofia, ambos protagonizados pela Meryl no final da década de 70, começo da década de 80.
Sei que é ficção, e não esperaria nada diferente, mas o livro me ajudou em aspectos bons e ruins. Deveria ter lido antes, mas hoje não deveria tê-lo lido. Li sobre mim, em 20 anos... li sobre como nossas feridas nunca fecham, li sobre como a fuga torna-se cada vez mais presente, li sobre como o tempo não cura. Porque não importa o quanto afaste sua mente do que te feriu, são as lembranças que permanecem interiormente, são as lembranças que modelam nosso comportamento até o dia de nossa morte. Não há mais sentimento, não há mais amor... só há a dor de ter sido ferido em batalha. Uma PTSD sem cura.
"Que história triste, pensei durante muito tempo. Não que eu pense agora que ela é feliz. Mas penso que é verdadeira e, diante disso, perguntar se é triste ou feliz é algo que não faz sentido.
De todo modo, é o que penso quando acontece de pensar nela. Entretanto, quando sou magoado, as mágoas experimentadas naquela época vêm à tona, quando me sinto culpado é o sentimento de culpa de então, e na saudade e nostalgia atuais experimento a saudade e a nostalgia sentidas naquela época. As camadas tectônicas de nossa vida descansam tão apertadas umas sobre as outras, que sempre encontramos o fato anterior no posterior, não como algo completo e realizado, mas como algo presente e vivo. Entendo isso. Todavia, às vezes acho difícil de suportar. Talvez eu tenha escrito a nossa história porque queria mesmo me ver livre dela, ainda que isso não seja possível."
Preciso mudar de ares. Amanhã volto ao meu estilo preferido, romance policial. "Assassinato no recanto dos cisnes negros", de uma autora chamada Chloe Hooper. Desconheço completamente quem é. E talvez comece a escrever alguma coisa. Tommy, meu companheiro, mudará seu estilo de escrita, tenho certeza. Não consigo mais pensar no Tommy como sempre existiu na minha cabeça.
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
The Reader
"Por que pensar naquela época me deixa tão triste? [...] Por quê? Será que porque aquilo que foi belo se torna frágil para nós em retrospectiva, por esconder verdades sombrias? Por que a lembrança de anos felizes de casamento se estraga quando se revela que o outro tinha um amante durante todos aqueles anos? Será porque não se pode ser feliz em tal situação? Mas a pessoa era feliz! Às vezes a lembrança não é fiel à felicidade quando o fim foi doloroso. Será porque a felicidade só vale quando permanece para sempre? Será porque só pode terminar dolorosamente o que foi doloroso de modo inconsciente e invisível? Mas o que é uma dor inconsciente e invisível?
[...]
É isso que me deixa triste? O entusiasmo e a fé que me preenchiam naquela época e retiravam da vida uma promessa que nunca e em momento algum ela poderia conter? Às vezes vejo nos rostos de crianças e adolescentes esse mesmo entusiasmo e essa mesma fé, e as vejo com a mesma tristeza com que volto a pensar em mim. Será que essa tristeza é tristeza pura e simplesmente? É ela que nos acomete quando belas lembranças tornam-se frágeis se rememoradas, porque a felicidade lembrada não vive mais da situação, mas sim de uma promessa que não foi mantida?"
"O Leitor", de Bernhard Schlink.
[...]
É isso que me deixa triste? O entusiasmo e a fé que me preenchiam naquela época e retiravam da vida uma promessa que nunca e em momento algum ela poderia conter? Às vezes vejo nos rostos de crianças e adolescentes esse mesmo entusiasmo e essa mesma fé, e as vejo com a mesma tristeza com que volto a pensar em mim. Será que essa tristeza é tristeza pura e simplesmente? É ela que nos acomete quando belas lembranças tornam-se frágeis se rememoradas, porque a felicidade lembrada não vive mais da situação, mas sim de uma promessa que não foi mantida?"
"O Leitor", de Bernhard Schlink.
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domingo, 27 de junho de 2010
Angels of the silence
Escrever: a única coisa que me resta quando os jogos cansam.
Nunca passei por uma fase tão negra na minha vida. Sempre passei por crises durante o ano, crises de falta de vontade de fazer qualquer coisa. Tenho a lista de IPE para terminar e não quero. Nem encostei minhas mãos na prova de Sequências e Séries. Só quero... um pouco de paz mental e eu sei que mereço.
Sinto falta dele. E fico muito triste quando lembro o quanto ele me machucou. Vivi 21 anos com ele ao meu lado e nesses 21 anos nunca imaginei que ele me decepcionaria tanto. Mesmo assim, sinto falta. Quero gritar, talvez chorar e sem ele sobra o vazio. Tem tanta coisa acontecendo e tudo fica guardado dentro de mim. O Hamilton me mandou uma mensagem e sem ele, tenho medo do que posso ler.
Mas o que eu queria nesse exato momento é ter alguém com quem conversar, assim não teria que jogar Age of Empires para parar de pensar.
Nunca passei por uma fase tão negra na minha vida. Sempre passei por crises durante o ano, crises de falta de vontade de fazer qualquer coisa. Tenho a lista de IPE para terminar e não quero. Nem encostei minhas mãos na prova de Sequências e Séries. Só quero... um pouco de paz mental e eu sei que mereço.
Sinto falta dele. E fico muito triste quando lembro o quanto ele me machucou. Vivi 21 anos com ele ao meu lado e nesses 21 anos nunca imaginei que ele me decepcionaria tanto. Mesmo assim, sinto falta. Quero gritar, talvez chorar e sem ele sobra o vazio. Tem tanta coisa acontecendo e tudo fica guardado dentro de mim. O Hamilton me mandou uma mensagem e sem ele, tenho medo do que posso ler.
Mas o que eu queria nesse exato momento é ter alguém com quem conversar, assim não teria que jogar Age of Empires para parar de pensar.
Oh no, where did all the years go
And was it really worth all of this
Heartache that was handed to me
Holding on just don't make sense
But the hardest part of letting go
Is tryin' to find a way
To let you know
So we'll just cry, cry
On each other's shoulders
Cry until it's over
Can't it just be over
And we'll just cry, cry
Cry until it's all gone
Been holding on for too long
Time for us to move on
I'm tired of tryin' to find a reason why
So let's just cry
Jason Walker, "Cry"
sábado, 26 de junho de 2010
Bad, bad day!
I was happy, really happy. Feeling alive after quite some time. Now I'm really sad.
I don't know what it is, but maybe I'm not supposed to be happy. Everytime something goes right in my life, there is a rock to knock me down. And it actually doesn't take long enough.
I haven't slept in three days. My notebook is broken and I can't seem to find a way to recover my files. Aparently a fucking virus got behind Windows Vista and there is no way to fix it. I've booted it with at least six different boots and chkdisk doesn't initialize. There is a serious hard disk problem and I'm pissed off. Fuck you, Windows Vista! I've also tried to install Vista again, so I could backup all the important things. I don't care about musics, videos, games, whatsoever... I just care about my UFABC folder and the folder with all I've been writing for the past ten years.
Mom and dad can't stop fighting. I'm tired of playing happy family, I'm sick and tired of being the perfect kid, tired of the same old crap. I'm fucking tired! I wanna scream!
There is a lot of things I need to do, but I'm not in the mood. Next week I'll be so screwed. Well, that is actually normal...
I don't know what it is, but maybe I'm not supposed to be happy. Everytime something goes right in my life, there is a rock to knock me down. And it actually doesn't take long enough.
I haven't slept in three days. My notebook is broken and I can't seem to find a way to recover my files. Aparently a fucking virus got behind Windows Vista and there is no way to fix it. I've booted it with at least six different boots and chkdisk doesn't initialize. There is a serious hard disk problem and I'm pissed off. Fuck you, Windows Vista! I've also tried to install Vista again, so I could backup all the important things. I don't care about musics, videos, games, whatsoever... I just care about my UFABC folder and the folder with all I've been writing for the past ten years.
Mom and dad can't stop fighting. I'm tired of playing happy family, I'm sick and tired of being the perfect kid, tired of the same old crap. I'm fucking tired! I wanna scream!
There is a lot of things I need to do, but I'm not in the mood. Next week I'll be so screwed. Well, that is actually normal...
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Finais de temporada
Alguns meses atrasada: o que foi a season finale de Private Practice?
O acidente de carro do Dell com a Mia. Que a Mia não morreria, era óbvio. Mas o Dell? Tadinha da Betsy! A Shonda matou a mãe da Betsy e logo depois o pai? You'll burn in hell, miss Rhimes! E o mais engraçado é que quem sempre tem que resolver é a Addie. Violet no final da segunda temporada, Mia no final da terceira. Coitada da Addie também!
No episódio da volta da Violet era óbvio que o Pete trocaria a Addie por ela. Mas a Addie o entregou de bandeja.
"She is ready, Pete."
"Yeah, she's ready to be Lucas' mom;"
"I'm not talking about Lucas. I'm talking about you. You love her, she loves you."
What the hell? E ela estava disposta a ser infeliz novamente. Mas aí apareceu o Sheldon. Ah, tadinho do Sheldon. Se apaixona pela Violet, que se apaixona pelo Pete. Se apaixona pela Charlotte, que é apaixonada pelo Cooper. A Shonda precisa achar um par para o Sheldon. Depois de ouvir da Addie que ele deveria lutar pela Charlotte (que no final acabou aceitando o pedido de casamento do Cooper), ele teve que abrir os olhos da Addie em relação ao Sam. Mas não seria o Sheldon que mudaria aquela coisa de "culpa católica" da Addie (pelo seu passado nebuloso) se não tivesse ouvido da Naomi que não teria problemas (por o Sam ser o ex-marido da Naomi). E como terminou a temporada? Com uma cena meio hot entre Sam Bennet e Addison Montgomery! Yay!
Agora, falando sobre os atores, já que as indicações ao Emmy estão aí, o show que a Kate Walsh deu nessa temporada foi incrível. A Addison sofreu horrores e a Kate deu a melhor performance feminina em drama. A Amy Brenneman (Violet), no episódio do tribunal, estava perfeita. Merece certamente uma indicação a melhor atriz coadjuvante, já que essas coisas são avaliadas e votadas de acordo com um único episódio. Nenhum dos homens se destacou, mas a temporada foi boa. Ao contrário de Grey's Anatomy, Private Practice só cresce. Começou com uma primeira temporada bem morna, segunda temporada "bonitinha" e a terceira pegou fogo.
Agora... 30 Rock vai levar tudo no Emmy DE NOVO. É uma série maravilhosa, simplesmente maravilhosa. O Alec Baldwin é o melhor comediante de todos os tempos. A Tina Fey é a mulher mais talentosa do universo! E a temporada ainda contou com a Julianne Moore, que foi perfeita nos dois últimos episódios, e Matt Damon, que espero que entre para o elenco (e a Liz finalmente encontre paz com o Carol, já que a Tina declarou que um Jack & Liz não rola).
Preciso parar de ser fútil, mas juro que não consigo...
O acidente de carro do Dell com a Mia. Que a Mia não morreria, era óbvio. Mas o Dell? Tadinha da Betsy! A Shonda matou a mãe da Betsy e logo depois o pai? You'll burn in hell, miss Rhimes! E o mais engraçado é que quem sempre tem que resolver é a Addie. Violet no final da segunda temporada, Mia no final da terceira. Coitada da Addie também!
No episódio da volta da Violet era óbvio que o Pete trocaria a Addie por ela. Mas a Addie o entregou de bandeja.
"She is ready, Pete."
"Yeah, she's ready to be Lucas' mom;"
"I'm not talking about Lucas. I'm talking about you. You love her, she loves you."
What the hell? E ela estava disposta a ser infeliz novamente. Mas aí apareceu o Sheldon. Ah, tadinho do Sheldon. Se apaixona pela Violet, que se apaixona pelo Pete. Se apaixona pela Charlotte, que é apaixonada pelo Cooper. A Shonda precisa achar um par para o Sheldon. Depois de ouvir da Addie que ele deveria lutar pela Charlotte (que no final acabou aceitando o pedido de casamento do Cooper), ele teve que abrir os olhos da Addie em relação ao Sam. Mas não seria o Sheldon que mudaria aquela coisa de "culpa católica" da Addie (pelo seu passado nebuloso) se não tivesse ouvido da Naomi que não teria problemas (por o Sam ser o ex-marido da Naomi). E como terminou a temporada? Com uma cena meio hot entre Sam Bennet e Addison Montgomery! Yay!
Agora, falando sobre os atores, já que as indicações ao Emmy estão aí, o show que a Kate Walsh deu nessa temporada foi incrível. A Addison sofreu horrores e a Kate deu a melhor performance feminina em drama. A Amy Brenneman (Violet), no episódio do tribunal, estava perfeita. Merece certamente uma indicação a melhor atriz coadjuvante, já que essas coisas são avaliadas e votadas de acordo com um único episódio. Nenhum dos homens se destacou, mas a temporada foi boa. Ao contrário de Grey's Anatomy, Private Practice só cresce. Começou com uma primeira temporada bem morna, segunda temporada "bonitinha" e a terceira pegou fogo.
Agora... 30 Rock vai levar tudo no Emmy DE NOVO. É uma série maravilhosa, simplesmente maravilhosa. O Alec Baldwin é o melhor comediante de todos os tempos. A Tina Fey é a mulher mais talentosa do universo! E a temporada ainda contou com a Julianne Moore, que foi perfeita nos dois últimos episódios, e Matt Damon, que espero que entre para o elenco (e a Liz finalmente encontre paz com o Carol, já que a Tina declarou que um Jack & Liz não rola).
Preciso parar de ser fútil, mas juro que não consigo...
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Damn it!
Volume corrompido e erro no chkdisk. Putaqueopariu, o computador não inicia a tela de login! Aí eu finalmente entendo a razão de não ter feito ciência/engenharia da computação.
Só porque estava feliz nesse começo de semana, mesmo levando um fora, essa merda acontece. Vou ter que dar um boot com um disco externo, salvar meus arquivos e formatar o disco. Windows 7, here we go (e talvez instale o Linux junto)!
Só porque estava feliz nesse começo de semana, mesmo levando um fora, essa merda acontece. Vou ter que dar um boot com um disco externo, salvar meus arquivos e formatar o disco. Windows 7, here we go (e talvez instale o Linux junto)!
domingo, 20 de junho de 2010
Euri
A criança acorda numa EMI de São Caetano do Sul, após um leve sono após o almoço, com os cabelos avoaçados. Vira para a tia e diz:
- Tia, pode pentear meu cabelo?
- Sim. Vem aqui.
E assim começa a pentear os cabelos da pobre criança.
- Mas tia, vê se penteia direito porque minha mãe diz que você penteia meu cabelo que nem seu rabo.
A tia, incrédula, chama a diretora que imediatamente liga para a mãe da criança, esta que por sua vez nega -- como não poderia ser diferente -- que tenha falado coisas do tipo.
Chegando em casa, a mãe chama a criança e diz que, no dia seguinte, era para pedir desculpas e dar um beijo e um abraço na tia. A criança, muito obediente, assim o faz.
- Mas não quero que fale isso de novo, tudo bem? - diz a tia, com muita paciência.
- Tá bom, tia, não falo, mas preciso avisar minha mãe que não é para ela falar mais.
Eu passei uma meia hora chorando de rir. Criança entrega MEIXMO! Não uma ou duas vezes, mas quantas forem necessárias.
- Tia, pode pentear meu cabelo?
- Sim. Vem aqui.
E assim começa a pentear os cabelos da pobre criança.
- Mas tia, vê se penteia direito porque minha mãe diz que você penteia meu cabelo que nem seu rabo.
A tia, incrédula, chama a diretora que imediatamente liga para a mãe da criança, esta que por sua vez nega -- como não poderia ser diferente -- que tenha falado coisas do tipo.
Chegando em casa, a mãe chama a criança e diz que, no dia seguinte, era para pedir desculpas e dar um beijo e um abraço na tia. A criança, muito obediente, assim o faz.
- Mas não quero que fale isso de novo, tudo bem? - diz a tia, com muita paciência.
- Tá bom, tia, não falo, mas preciso avisar minha mãe que não é para ela falar mais.
Eu passei uma meia hora chorando de rir. Criança entrega MEIXMO! Não uma ou duas vezes, mas quantas forem necessárias.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Não aguentei...
Disse que aquele seria o último post, mas eu sinto falta disso. Ainda mais porque parece que todo mundo está bravo comigo.
Minha mãe, sabe-se lá por que motivo, razão ou circunstância, está pisando em mim por esses dias. Meu irmão, que dificilmente conversa comigo, está bravo. O Igor, por mais um motivo desconhecido, parece estar bem bravo. Até a Ana e o Bruno estão bravos (a Ana não está brava, só está gritando comigo *snif*). Assim não dá!
Vou é me afundar em álgebra multilinear e produto tensorial (prova de alglin avançada II quarta) nesse final de semana e torcer para a Holanda amanhã.
Só agora vi os comentários do post anterior. Sim, Ana, voltei!
Agora, quem seria o anônimo? Olha, não sei (posso imaginar, mas sem certeza) quem você é, mas gostaria de pedir desculpas se te feri alguma vez. Não sei qual é o sacrifício da vez, mas devo apostar que seria me afastar da UFABC, o que infelizmente não posso fazer (gostaria de ser menos responsável, gostaria mesmo. Pessoas menos responsáveis são mais felizes).
Meus posts são piegas? Acho que piegas é o melhor elogio que irei receber pelas coisas bizarras que escrevo.
Uma coisa que me ajudaria muito é ver que as pessoas estão perdendo o medo de mim. E também descobrir o que está acontecendo com todo mundo nesses últimos dois meses. E também encontrar uma resposta que me diga o porquê do meu mundo desmoronar mais do que o normal.
Minha mãe, sabe-se lá por que motivo, razão ou circunstância, está pisando em mim por esses dias. Meu irmão, que dificilmente conversa comigo, está bravo. O Igor, por mais um motivo desconhecido, parece estar bem bravo. Até a Ana e o Bruno estão bravos (a Ana não está brava, só está gritando comigo *snif*). Assim não dá!
Vou é me afundar em álgebra multilinear e produto tensorial (prova de alglin avançada II quarta) nesse final de semana e torcer para a Holanda amanhã.
Só agora vi os comentários do post anterior. Sim, Ana, voltei!
Agora, quem seria o anônimo? Olha, não sei (posso imaginar, mas sem certeza) quem você é, mas gostaria de pedir desculpas se te feri alguma vez. Não sei qual é o sacrifício da vez, mas devo apostar que seria me afastar da UFABC, o que infelizmente não posso fazer (gostaria de ser menos responsável, gostaria mesmo. Pessoas menos responsáveis são mais felizes).
Meus posts são piegas? Acho que piegas é o melhor elogio que irei receber pelas coisas bizarras que escrevo.
Uma coisa que me ajudaria muito é ver que as pessoas estão perdendo o medo de mim. E também descobrir o que está acontecendo com todo mundo nesses últimos dois meses. E também encontrar uma resposta que me diga o porquê do meu mundo desmoronar mais do que o normal.
terça-feira, 15 de junho de 2010
The end.
O último post foi para uma pessoa em particular, e acho que ela sabe quem é (afinal, o que me disse ontem à noite mesmo?). Hoje, faço meu último post em blogs. Meu projeto continua, mas chega de blog.
Estou doente. E de diversas maneiras. Fisicamente estou péssima, mas acho que mentalmente estou pior. Sabe aqueles momentos em que está rodeada de pessoas mas se sente sozinha? Aqueles momentos em que dentre todos os confiáveis, não há um em quem confie? Alguns torcerão o nariz, mas acredito/espero que consigam entender que queria me encontrar, parar de sofrer e não consegui.
E nem venha dizer que é por causa de um assunto aí, porque não é. Estou solitária, mas não solitária por causa de homem (não sou uma imbecil que chora por passar o dia dos namorados sozinha). Preciso me encontrar rapidamente e para isso preciso me fechar, descobrir o que eu quero.
Foi bom enquanto durou.
Estou doente. E de diversas maneiras. Fisicamente estou péssima, mas acho que mentalmente estou pior. Sabe aqueles momentos em que está rodeada de pessoas mas se sente sozinha? Aqueles momentos em que dentre todos os confiáveis, não há um em quem confie? Alguns torcerão o nariz, mas acredito/espero que consigam entender que queria me encontrar, parar de sofrer e não consegui.
E nem venha dizer que é por causa de um assunto aí, porque não é. Estou solitária, mas não solitária por causa de homem (não sou uma imbecil que chora por passar o dia dos namorados sozinha). Preciso me encontrar rapidamente e para isso preciso me fechar, descobrir o que eu quero.
Foi bom enquanto durou.
Dois pensamentos
Preciso escrever... dois únicos pensamentos. Um "direto" e um "meio obscuro".
1. Se eu não te falo o que está acontecendo, é porque não quero que você saiba. Então, favor não enxer o saco porque tenho coisas mais importantes para me preocupar.
2. Ontem derreti feito gelo exposto ao sol.
1. Se eu não te falo o que está acontecendo, é porque não quero que você saiba. Então, favor não enxer o saco porque tenho coisas mais importantes para me preocupar.
2. Ontem derreti feito gelo exposto ao sol.
sábado, 12 de junho de 2010
Same mistake
Saw the world turning in my sheets and once again I cannot sleep.
Walk out the door and up the street; look at the stars beneath my feet.
Remember rights that I did wrong, so here I go.
Hello, hello. There is no place I cannot go.
My mind is muddy but my heart is heavy. Does it show?
I lose the track that loses me, so here I go.
And so I sent some men to fight, and one came back at dead of night.
Said he'd seen my enemy. Said he looked just like me,
So I set out to cut myself and here I go.
I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice.
Give me reason but don't give me choice.
'Cause I'll just make the same mistake again.
And maybe someday we will meet, and maybe talk and not just speak.
Don't buy the promises 'cause, there are no promises I keep.
And my reflection troubles me, so here I go.
I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice.
Give me reason but don't give me choice.
'Cause I'll just make the same mistake,
I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice.
Give me reason but don't give me choice.
'Cause I'll just make the same mistake again.
Saw the world turning in my sheets and once again I cannot sleep.
Walk out the door and up the street.
Look at the stars, look at the stars fall down.
And wonder where did I go wrong.
Walk out the door and up the street; look at the stars beneath my feet.
Remember rights that I did wrong, so here I go.
Hello, hello. There is no place I cannot go.
My mind is muddy but my heart is heavy. Does it show?
I lose the track that loses me, so here I go.
And so I sent some men to fight, and one came back at dead of night.
Said he'd seen my enemy. Said he looked just like me,
So I set out to cut myself and here I go.
I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice.
Give me reason but don't give me choice.
'Cause I'll just make the same mistake again.
And maybe someday we will meet, and maybe talk and not just speak.
Don't buy the promises 'cause, there are no promises I keep.
And my reflection troubles me, so here I go.
I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice.
Give me reason but don't give me choice.
'Cause I'll just make the same mistake,
I'm not calling for a second chance,
I'm screaming at the top of my voice.
Give me reason but don't give me choice.
'Cause I'll just make the same mistake again.
Saw the world turning in my sheets and once again I cannot sleep.
Walk out the door and up the street.
Look at the stars, look at the stars fall down.
And wonder where did I go wrong.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Cuma?
Não sei... hoje estou mais "xoxa" do que nos últimos dias... Sem sal, sem açúcar e com gosto de chuchu (que não tem gosto de nada). But yet... minha cabeça não pára. E nem sei por que motivo, razão ou circunstância. Xoxa, muito xoxa.
Quero sumir, mas não sumir de me matar. Sumir de sair daqui... passar um mês longe de tudo e todos, mas infelizmente não posso. Não posso porque sou responsável. Queria ser menos responsável.
Estou tão xoxa que estou escrevendo sobre o nada, pensando no nada, olhando o nada... chega a ser engraçado. Exceto que não é engraçado.
Eu vou é dormir e parar de escrever como se estivesse drogada...
Quero sumir, mas não sumir de me matar. Sumir de sair daqui... passar um mês longe de tudo e todos, mas infelizmente não posso. Não posso porque sou responsável. Queria ser menos responsável.
Estou tão xoxa que estou escrevendo sobre o nada, pensando no nada, olhando o nada... chega a ser engraçado. Exceto que não é engraçado.
Eu vou é dormir e parar de escrever como se estivesse drogada...
quinta-feira, 10 de junho de 2010
"Ainda sem nome"
Passando os olhos nos meus arquivos em pdf, achei o seguinte trecho...
Acredito que deva ser do final do ano passado. Se até eu acho que ficou bom, é porque aquele meu dia deve ter sido péssimo. Quando digo que escrevo sobre mim (num sentido figurado, porque obviamente não sou nem o Thomas e muito menos a Marianne), ninguém acredita...
Ela estava pálida, triste, desconfortavelmente pondo em dúvida o que era. Tornava-se, para mim, cada vez mais difícil presenciar a fragilidade dela. Quanto mais perto estivesse, ajudando-a em momentos de dificuldade, pior me sentiria. Sim, pois de uma maneira involuntária, haveria nutrição de que um possível sentimento recíproco fosse incorporado nela. Não foram pensamentos egoístas, diga-se de passagem, apenas uma divagação pela provável verdade em mim por trás dos acontecimentos.Precisava ajudá-la e assim o fiz. Nunca a deixaria sozinha! Nem que para isso tivesse que matar o amor que existia em mim. Apertei sua mão com forçaa o su ciente para demonstrar que dali não sairia.
- E mais uma coisa, Tommy... - e parou, com um tímido sorriso de canto de boca - Se começar a chorar, paro imediatamente. Sabe como fica sensível...
De onde consegue tirar sarcasmo para o humor negro nessas situações juro que ainda não sei.
Não há necessidade de reproduzir exatamente o que ouvi. Marianne tinha dois irmãos: o mais velho, Michael, e a mais nova, Michelle. Seu pai abandonou a família logo após descobrir a terceira gravidez da esposa. Depois de alguns anos, um choque anafilático fez com que as três crianças perdessem a mãe. Descobri, posteriormente, que o alergênico responsável pelo choque de Mrs. Stamp foi alguma substância alcoólica e, repentinamente, toda a abstinência alcoólica de Mary fazia sentido. Trauma.
Alguns anos depois, o militar Michael fora escalado para participar das ações no Iraque e faleceu em batalha. Mais ou menos na mesma época, Marianne descobriu sua doença e, na justiça, perdeu a guarda de Michelle para familiares distantes por parte de pai.
Senti que ela chorava em silêncio. Não havia lágrimas, não havia sofrimento em seu rosto, mas de alguma forma pude perceber que por dentro estava despedaçada.
Ficamos em silêncio por quase uma hora, períoo no qual Marianne se dividiu em divagar aparentemente sem rumo e em observar, lacrimejando, Julius forçar Kyle a comer. Será que parte de seu sufocamento interno não provinha de uma sensação de culpa pelo que aconteceu? Nada poderia ter feito, mas era possível que se sentisse uma fraca por não prever, por não evitar que uma vida fosse castigada, que Kyle não precisasse passar pelo que ela passou. Natalie, de certa forma, havia avisado que aconteceria e ela não decifrou corretamente.
Acredito que deva ser do final do ano passado. Se até eu acho que ficou bom, é porque aquele meu dia deve ter sido péssimo. Quando digo que escrevo sobre mim (num sentido figurado, porque obviamente não sou nem o Thomas e muito menos a Marianne), ninguém acredita...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Primavera in anticipo
Ana, por que faz isso comigo? Não tente colocar na minha cabeça coisas que não existem. Só piora a situação.
Engraçado é que hoje fui perguntada sobre quando pararei de usar meus escapes... E mudei de assunto rapidamente, apesar de ter sido verdadeira ao dizer que tênis não é um escape. O grande problema é que não sei mais o que fazer e os escapes são as ferramentas que melhor funcionam.
1 ano e 1 trimestre. É tudo o que preciso para sumir daqui.
Engraçado é que hoje fui perguntada sobre quando pararei de usar meus escapes... E mudei de assunto rapidamente, apesar de ter sido verdadeira ao dizer que tênis não é um escape. O grande problema é que não sei mais o que fazer e os escapes são as ferramentas que melhor funcionam.
1 ano e 1 trimestre. É tudo o que preciso para sumir daqui.
terça-feira, 8 de junho de 2010
8 de junho
Hoje o dia foi bem curioso...
Meu humor estava tão ruim, mas tão ruim, que saí de casa oito e meia da manhã sem falar com ninguém. Estava muito pissed off... a noite gripada foi horrível. Menos quando sonhei que tinha conhecido a Meryl, detalhe que lembrei há minutos.
Estou aliviada. Mas não posso negar que estou pensando até agora onde diabos eu estava com a cabeça ontem. Well, well, secret's out. Muitas perguntas obtiveram suas respectivas respostas. Outras não têm resposta.
O que me deixou feliz hoje foi saber que avançamos, yay! Na verdade, um excelente avanço. Assim o Corinthians será campeão Brasileiro muito fácil! Apesar de o técnico Mano Menezes continuar meio pessimista, a torcida corinthiana vai ao delírio.
É inacreditável o quanto estou sarcástica hoje...
Ah! Valeu, Ana Carolina Barbosa da Silva Sauro. Deixou-me sozinha na aula de IPE ouvindo o "Nílton" falar bosta durante uma hora e meia. Cacete, entendi o que quer dizer quando fala que dois eventos são independentes, não precisa passar meia hora repetindo!
Cheguei pensando no "E se...". Pensei, depois de me acomodar, "ih, tô na roça...". Não sei muito bem o que aconteceu depois, só me lembro de ter pensado "procure a integral de a até a+T, Priscila. Procure no livro inteiro, NO LIVRO INTEIRO, mas procure a integral". Ao lado, um olhar meio disfarçado (esta palavra existe?) e irônico buscando respostas. E eu pensando "Priscila, seus dedos são insuportáveis!".
#nowplaying: "I'm not gonna write you a love song, 'cause you ask for it, 'cause you need one"
"Love Song", by Sara Bareilles.
Confesso que anteriormente estava ouvindo "Eu vou te deletar, te excluir do meu orkuuuutiiii, eu vou te bloquear no EME-ESSE-ENEEEEEE, não me mande mais scraps nem emails POWER POINTIIIIIIII, me exclua também, e adicione eleeeeeee".
Agora é hora de torcer para os Celtics massacrarem os Lakers. Go Rajon MVP Rondo, go Celtics!
Meu humor estava tão ruim, mas tão ruim, que saí de casa oito e meia da manhã sem falar com ninguém. Estava muito pissed off... a noite gripada foi horrível. Menos quando sonhei que tinha conhecido a Meryl, detalhe que lembrei há minutos.
Estou aliviada. Mas não posso negar que estou pensando até agora onde diabos eu estava com a cabeça ontem. Well, well, secret's out. Muitas perguntas obtiveram suas respectivas respostas. Outras não têm resposta.
O que me deixou feliz hoje foi saber que avançamos, yay! Na verdade, um excelente avanço. Assim o Corinthians será campeão Brasileiro muito fácil! Apesar de o técnico Mano Menezes continuar meio pessimista, a torcida corinthiana vai ao delírio.
É inacreditável o quanto estou sarcástica hoje...
Ah! Valeu, Ana Carolina Barbosa da Silva Sauro. Deixou-me sozinha na aula de IPE ouvindo o "Nílton" falar bosta durante uma hora e meia. Cacete, entendi o que quer dizer quando fala que dois eventos são independentes, não precisa passar meia hora repetindo!
Cheguei pensando no "E se...". Pensei, depois de me acomodar, "ih, tô na roça...". Não sei muito bem o que aconteceu depois, só me lembro de ter pensado "procure a integral de a até a+T, Priscila. Procure no livro inteiro, NO LIVRO INTEIRO, mas procure a integral". Ao lado, um olhar meio disfarçado (esta palavra existe?) e irônico buscando respostas. E eu pensando "Priscila, seus dedos são insuportáveis!".
#nowplaying: "I'm not gonna write you a love song, 'cause you ask for it, 'cause you need one"
"Love Song", by Sara Bareilles.
Confesso que anteriormente estava ouvindo "Eu vou te deletar, te excluir do meu orkuuuutiiii, eu vou te bloquear no EME-ESSE-ENEEEEEE, não me mande mais scraps nem emails POWER POINTIIIIIIII, me exclua também, e adicione eleeeeeee".
Agora é hora de torcer para os Celtics massacrarem os Lakers. Go Rajon MVP Rondo, go Celtics!
As Pontes de Madison
Quando se é criança, o desejo é crescer, ser um adulto, e no caso particular das mulheres, usar as roupas da mãe com saltos enormes. Quando se é criança, até incentivam o namoro. Lembro até hoje de, quando criança, uma vez dizer par a minha mãe:
- Mãe, não conta nada para o pai, mas pedi para "fulano" namorar comigo.
Tirando o erro de português (e inclusive hoje soltei uma pérola bizarra), é tudo tão bonitinho e te falam que a vida é tão fácil. Pois é, o tempo passa e você descobre que o cidadão que te disse isso é um belo de um filho da puta!
Não medirei minhas palavras, num primeiro momento, e aviso que será revelador para uns, emocional para outros e uma incógnita para muitos, mas apesar de não ter esse direito, sinto-me péssima. Talvez porque me faz ter lembranças, talvez porque hoje faria tudo diferente e não suporto ver pessoas importantes sofrendo por errar da mesma forma que errei 2 anos atrás. A dor é imensa e no meu caso qualquer dor que tenha surgido foi unilateral e, portanto, menor.
Most love stories are about people who fall in love with each other. But what about the rest of us? What about our stories? Those of us who fall in love alone. We are the victims of the one-sided affair. We are the cursed of the loved ones. We are the unloved ones. The walking wounded. The handicapped without the advantage of a great parking space. Yes, you are looking at one such individual. And I have willingly loved that man for over three miserable years. The absolute worst years of my life. The worst Christmases, the worst birthdays. New Year's Eves brought in by tears and Valium. These years I've been in love have been the darkest days of my life all because I'm cursed by being in love with a man who does not and will not love me back.
Mas pela primeira vez em 2 anos preciso me libertar, ser verdadeira comigo e parar de mentir sobre isso para me proteger. Hoje menti e percebi que estou, para variar, mentindo ainda mais para mim mesma. Preciso ser honesta comigo... Ana, Bruno, André, minha mãe e até a Thaís, as pessoas que sabem e que de alguma forma me ajudaram a manter meu sorriso quando na verdade queria passar os dias no quarto, dormindo, infiltrada no meu mundo solitário, mergulhada no sentimento de ser rejeitada sem ao menos tentar.
Meu problema sempre foi homens mais velhos. Não nego e é bem óbvio. Ok, como eu sei que o André virá com 8742 pedras na mão, não é verdade absoluta, é apenas um padrão. Percebi que algo estava errado comigo em maio de 2008. Sou cerca de 10 anos mais nova e a minha posição não é a melhor para se tomar uma iniciativa. Pensei que passaria com o tempo, era só a quedinha típica que eu conheço bem. Mas aí me vi, no final de 2008, com a decisão que mudaria minha vida: escolher minha graduação ou a recuperação da bolha que criei para me proteger das desaventuras do amor. Não sei se infelizmente ou felizmente escolhi a graduação. Escondo-me na UFABC e me despedaço dentro dela também. A decisão de ficar aqui e não ir estudar na Stanford University me destruiu ainda mais. Era a oportunidade de esquecê-lo, de não encontrá-lo mais nos corredores da UFABC, de não estar na mesma sala que ele.
E passei a me punir todos os dias por isso. Passei a isolar todos os meus sentimentos e não deixei ninguém entrar. Machuquei o Rodrigo, a pessoa que mais me queria bem dentro da UFABC, e me punirei pelo resto da minha vida por isso. Não sei até que ponto me arrependo de ter machucado o Thiago. Ele está noivo, era noivo, e passou quase um ano me perguntando se eu ficaria com ele caso largasse a noiva. Não sentia nada por ele, e seus modos "amigos" (me puxando veementemente pela cintura, brincando com o meu cabelo, pegando minha mão) me deixavam ainda mais irritada com a situação. Não sei até que ponto me arrependo, ele sempre me empurrou contra meu desejo de ter quem eu queria. Sabendo quem era, fez o correto e tentou me afastar dele, porém com segundas intenções.
O ano de 2009 foi péssimo. Encontros mais regulares, o problema de sempre, as dúvidas dele que nem eu sei responder. A partir do momento em que coloquei a iniciação científica em primeiro lugar (meu escape), as coisas "melhoraram", porque não tinha nada que me lembrasse aquele ser irritantemente perfeito.
Mas ao mesmo tempo, os sentimentos de rejeição e de solidão me puniram com diversas crises de identidade. Percebi que estava apaixonada por ele, uma coisa difícil de aceitar, devido às circunstâncias. A Ana me empurrou o tempo inteiro para fazer o certo, para que me abrisse com ele. Gostaria muito de ter feito o que ela me disse para fazer. Mas não, reprimi-me e pagarei eternamente por isso.
Em 2010 me afastei completamente. Mas quando eu decido que minha vida deve continuar com os traumas que a vida me apresenta, resolvem me aproximar dele.
Oh, God, just the sight of him. Heart, pounding, throat thickening, absolutely can't swallow. All the usual symptoms.
Meus olhos dizem tudo, minhas mãos tremem, fico hesitante. Menos do que ficaria há um ano, mas ainda assim...
Por favor, não cometa o meu erro. A partir do momento em que seres racionais perdem a racionalidade, sua vida vira um inferno... sem fim. Dói cada dia mais e o tempo não cura.
Aprendi a controlar a minha dor, mas de vez em quando, como hoje, passo 3 horas na aula chorando (e ajudando a professora e provar um teorema de geometria plana).
Que curioso. Por que eu estava chorando mesmo?
Aí quando crio esse blog, as pessoas se preocupam em dizer que preciso deixar de ser criança, quando minha intenção é me encontrar, da mesma forma que a Julie fez.
We both know I need to fall out of love with you. Would be great if you would let me try.
Obs: As partes em itálico são trechos retirados do roteiro do filme "The Holliday" (Kate Winslet, Jack Black, Cameron Diaz e Jude Law), da Nancy Meyers.
- Mãe, não conta nada para o pai, mas pedi para "fulano" namorar comigo.
Tirando o erro de português (e inclusive hoje soltei uma pérola bizarra), é tudo tão bonitinho e te falam que a vida é tão fácil. Pois é, o tempo passa e você descobre que o cidadão que te disse isso é um belo de um filho da puta!
Não medirei minhas palavras, num primeiro momento, e aviso que será revelador para uns, emocional para outros e uma incógnita para muitos, mas apesar de não ter esse direito, sinto-me péssima. Talvez porque me faz ter lembranças, talvez porque hoje faria tudo diferente e não suporto ver pessoas importantes sofrendo por errar da mesma forma que errei 2 anos atrás. A dor é imensa e no meu caso qualquer dor que tenha surgido foi unilateral e, portanto, menor.
Most love stories are about people who fall in love with each other. But what about the rest of us? What about our stories? Those of us who fall in love alone. We are the victims of the one-sided affair. We are the cursed of the loved ones. We are the unloved ones. The walking wounded. The handicapped without the advantage of a great parking space. Yes, you are looking at one such individual. And I have willingly loved that man for over three miserable years. The absolute worst years of my life. The worst Christmases, the worst birthdays. New Year's Eves brought in by tears and Valium. These years I've been in love have been the darkest days of my life all because I'm cursed by being in love with a man who does not and will not love me back.
Mas pela primeira vez em 2 anos preciso me libertar, ser verdadeira comigo e parar de mentir sobre isso para me proteger. Hoje menti e percebi que estou, para variar, mentindo ainda mais para mim mesma. Preciso ser honesta comigo... Ana, Bruno, André, minha mãe e até a Thaís, as pessoas que sabem e que de alguma forma me ajudaram a manter meu sorriso quando na verdade queria passar os dias no quarto, dormindo, infiltrada no meu mundo solitário, mergulhada no sentimento de ser rejeitada sem ao menos tentar.
Meu problema sempre foi homens mais velhos. Não nego e é bem óbvio. Ok, como eu sei que o André virá com 8742 pedras na mão, não é verdade absoluta, é apenas um padrão. Percebi que algo estava errado comigo em maio de 2008. Sou cerca de 10 anos mais nova e a minha posição não é a melhor para se tomar uma iniciativa. Pensei que passaria com o tempo, era só a quedinha típica que eu conheço bem. Mas aí me vi, no final de 2008, com a decisão que mudaria minha vida: escolher minha graduação ou a recuperação da bolha que criei para me proteger das desaventuras do amor. Não sei se infelizmente ou felizmente escolhi a graduação. Escondo-me na UFABC e me despedaço dentro dela também. A decisão de ficar aqui e não ir estudar na Stanford University me destruiu ainda mais. Era a oportunidade de esquecê-lo, de não encontrá-lo mais nos corredores da UFABC, de não estar na mesma sala que ele.
E passei a me punir todos os dias por isso. Passei a isolar todos os meus sentimentos e não deixei ninguém entrar. Machuquei o Rodrigo, a pessoa que mais me queria bem dentro da UFABC, e me punirei pelo resto da minha vida por isso. Não sei até que ponto me arrependo de ter machucado o Thiago. Ele está noivo, era noivo, e passou quase um ano me perguntando se eu ficaria com ele caso largasse a noiva. Não sentia nada por ele, e seus modos "amigos" (me puxando veementemente pela cintura, brincando com o meu cabelo, pegando minha mão) me deixavam ainda mais irritada com a situação. Não sei até que ponto me arrependo, ele sempre me empurrou contra meu desejo de ter quem eu queria. Sabendo quem era, fez o correto e tentou me afastar dele, porém com segundas intenções.
O ano de 2009 foi péssimo. Encontros mais regulares, o problema de sempre, as dúvidas dele que nem eu sei responder. A partir do momento em que coloquei a iniciação científica em primeiro lugar (meu escape), as coisas "melhoraram", porque não tinha nada que me lembrasse aquele ser irritantemente perfeito.
Mas ao mesmo tempo, os sentimentos de rejeição e de solidão me puniram com diversas crises de identidade. Percebi que estava apaixonada por ele, uma coisa difícil de aceitar, devido às circunstâncias. A Ana me empurrou o tempo inteiro para fazer o certo, para que me abrisse com ele. Gostaria muito de ter feito o que ela me disse para fazer. Mas não, reprimi-me e pagarei eternamente por isso.
Em 2010 me afastei completamente. Mas quando eu decido que minha vida deve continuar com os traumas que a vida me apresenta, resolvem me aproximar dele.
Oh, God, just the sight of him. Heart, pounding, throat thickening, absolutely can't swallow. All the usual symptoms.
Meus olhos dizem tudo, minhas mãos tremem, fico hesitante. Menos do que ficaria há um ano, mas ainda assim...
Por favor, não cometa o meu erro. A partir do momento em que seres racionais perdem a racionalidade, sua vida vira um inferno... sem fim. Dói cada dia mais e o tempo não cura.
Aprendi a controlar a minha dor, mas de vez em quando, como hoje, passo 3 horas na aula chorando (e ajudando a professora e provar um teorema de geometria plana).
Que curioso. Por que eu estava chorando mesmo?
Aí quando crio esse blog, as pessoas se preocupam em dizer que preciso deixar de ser criança, quando minha intenção é me encontrar, da mesma forma que a Julie fez.
We both know I need to fall out of love with you. Would be great if you would let me try.
Obs: As partes em itálico são trechos retirados do roteiro do filme "The Holliday" (Kate Winslet, Jack Black, Cameron Diaz e Jude Law), da Nancy Meyers.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Top 5?
Faria mais uma postagem diferente hoje, mas estou muito musical... então aí vai minha lista de 5 mais ouvidas durante a semana.
Não sei nem o que falar dessa música. Ela tem uma das vozes mais deliciosas que já ouvi. A letra não me significa muito e tem alguns probleminhas de afinação no final, mas é a música que mais escutei essa semana.
Viciadérrima nessa música. Muito grudenta e o vocal da Carrie está perfeito. "I wanna uh-uh-uh-uh-uh undo it"
Kelly Clarkson, como eu sinto a sua falta. Chega de tranqueira, pára de gravar porcaria. Cante e encante como fez em 2002 ao ganhar o American Idol. Grave o seu "Stripped" e dê a volta por cima como a Christina fez. Fico triste quando lembro do que aconteceu... Clive Davis seu filho da..... Vai cuidar da Carrie Underwood e não enxe o saco da VERDADEIRA cantora.
A melhor apresentação ao vivo que já vi. Não tenho palavras para descrever. Arrepio-me toda vez que vejo. E ainda o Keith Urban é maravilhoso *suspirando*...
Fechando a lista, é do Platinum Weird. Essa música da Kara e do Dave foi escrita para mim e ponto final.
Não sei nem o que falar dessa música. Ela tem uma das vozes mais deliciosas que já ouvi. A letra não me significa muito e tem alguns probleminhas de afinação no final, mas é a música que mais escutei essa semana.
Viciadérrima nessa música. Muito grudenta e o vocal da Carrie está perfeito. "I wanna uh-uh-uh-uh-uh undo it"
Kelly Clarkson, como eu sinto a sua falta. Chega de tranqueira, pára de gravar porcaria. Cante e encante como fez em 2002 ao ganhar o American Idol. Grave o seu "Stripped" e dê a volta por cima como a Christina fez. Fico triste quando lembro do que aconteceu... Clive Davis seu filho da..... Vai cuidar da Carrie Underwood e não enxe o saco da VERDADEIRA cantora.
A melhor apresentação ao vivo que já vi. Não tenho palavras para descrever. Arrepio-me toda vez que vejo. E ainda o Keith Urban é maravilhoso *suspirando*...
Fechando a lista, é do Platinum Weird. Essa música da Kara e do Dave foi escrita para mim e ponto final.
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