Um dia talvez passe a se importar com as pessoas...
Um dia talvez entenda que ser humano é reconhecer seus erros...
Um dia talvez perceba que a vida é muito mais do que números...
Um dia talvez...
Um dia talvez consiga pedir desculpas sinceras pelas coisas que fez...
Um dia talvez...
Mas o que é isso, não é? Apenas uma criança mimada proferindo palavras "bonitas".
Mas deixe-me dizer uma coisa: a criança mimada sabe muito mais sobre o que é a vida de verdade do que muita gente.
Provavelmente esta será minha última postagem aqui. Essa porra desse blog me lembra muita coisa, muita confissão que fiz para alguém que não merece que eu gaste mais do meu tempo pensando nas coisas "boas".
Ou talvez eu esteja exercitando minha "liberdade" e minha impulsividade e amanhã (ou seria segunda?) eu tenha refletido sobre as palavras.
Muito sarcasmo por pouca coisa, pff.
OBS: Engraçado... o blog no começo tinha um intuito: me deixar útil. Riram da minha cara e nem sequer chegaram em mim para perguntar se estava tudo bem. Hoje eu vejo quem são meus amigos de verdade e vejo quem é que um dia na vida deu importância pra essa pessoa que sempre se doou pelos outros.
Don't ever take me for granted. Ever.
♪ ♫ Bluebird ♫ ♪
Word came through in a letter...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
New way to see life?
Este será um post estranho, meio desconexo.
Por falta de psicólogos, segunda-feira tive consulta com uma psiquiatra. Expliquei minha situação e ela disse que meu transtorno de ansiedade é leve (e que houve evolução para síndrome do pânico leve), mas que, visto os sintomas que apresento (um em particular), era aconselhável começar a tomar remédio. Disse a ela que se fosse imprescindível, tomaria, mas não era a minha intenção: quero aprender a lidar com isso. Não sei se foi a coisa certa a fazer, mas foi uma decisão que tive que tomar em segundos e, se eu quiser, tenho como voltar atrás.
Logo na terça veio a resposta de concessão da bolsa de mestrado da FAPESP, o que me deu uma outra forma de enxergar o andamento das coisas. Talvez porque a maior parte dos meus problemas tinham sumido, de forma boa ou ruim (não importa), eu foquei em um em particular: meus problemas atuais com o canto.
Parei de olhar como uma coisa negativa e comecei a me questionar o que estava errado. E descobri o que estava errado, descobri o que é que me joga para baixo (pelo menos na maior parte das vezes e na maioria das coisas que faço): é a falta de confiança. E aí tive uma visão ainda mais clara de tudo que faz parte da minha vida.
Minha cabeça me boicota em boa parte dos dias. E me auto-destrói quase todos os dias. No momento, cantar é o que dá mais trabalho porque exige amadurecimento, uma coisa que não surge de um dia para o outro. Passei por momento semelhante durante a graduação. Analisei todas as fases da minha vida...
Num desses momentos de reflexão, pedi algo a uma pessoa. Era algo que se não fosse feito (na verdade, se fosse feito) me deixaria acabada... e não sei se conseguiria continuar. Esse questionamento é uma maneira de enfrentar os problemas e tomar uma porrada poderosa nesse momento pode ser "fatal", sem recuperação.
Foi aí que surgiu uma conexão que eu não esperava, uma semelhança psicológica que eu não enxerguei... e me pegou, de forma boa, de surpresa.
A nossa sociedade é extremamente preconceituosa. O que eu tenho, apesar de ser um distúrbio psicológico, não é sério. Graças a Deus. Mas mesmo sendo algo leve, as pessoas sofrem com o preconceito. Preconceito porque as pessoas não entendem quão duro é lutar contra substâncias (?) que seu corpo fabrica. Que é duro controlar a sua cabeça quando ela quer te enlouquecer. E que esse preconceito, dentre outras coisas, ocasiona em depressão. Eu descobri o meu "problema" agora, mas conheço gente que lida com isso há muito tempo.
Torna-se quase proibido falar sobre o que sentimos porque ninguém entende. E as pessoas dizem, independentemente do seu transtorno mais leve (que são vários), "procura ficar calma". Peça para um autista parar de gritar, peça para um esquizofrênico não ter convulsões. Não, não são as mesmas coisas, mas pessoas com TOC, PTSD, TAG (meu caso), TGH também têm seus cérebros fabricando "substâncias" que não deveria. E também passam a ter distúrbios que são encarados como frescura/loucura.
Descobri alguém que lida com isso desde que nasceu. Nasceu com um transtorno psicológico e passou por muita coisa ruim durante seus anos de vida. Que lida com a vontade de se matar até hoje, mesmo já tendo tomado remédios, e que lida com os diversos efeitos que esse transtorno causa. E pela primeira vez na minha vida eu consegui ter uma panorama mais claro da situação, pela primeira vez eu consegui ter "conselhos" sobre o que pode ser feito para controle.
Basicamente ficamos duas horas no telefone (e eu odeio telefone). Numa conversa franca e que me abriu os horizontes. Que me ajudou a perceber qual é a realidade da situação... Você tem que lutar todos os dias. E vai ter que lutar pelo resto da sua vida. Você precisa de foco, você precisa de coragem e de muita vontade.
Vai chorar, vai espernear, vai ouvir as pessoas te dizendo que é mal educada, que é frescura, vai querer jogar tudo pro alto, vai se achar o lixo mais fedido do mundo, vai querer se matar. Mas precisa parar e respirar, precisa não tomar decisões no calor do momento. Precisa fugir, pelo menos por hora, se for preciso.
Algo aconteceu hoje que me deixou muito feliz. Na verdade aconteceu uma coisa que deixou essa pessoa super feliz e correu me contar. Eu fiquei muito, mas muito feliz, principalmente pelo que aconteceu recentemente.
É estranho... mas parece que agora temos um laço meio forte. Uma semelhança que nos une e faz com que a confiança seja extrema. E mutuamente.
Por falta de psicólogos, segunda-feira tive consulta com uma psiquiatra. Expliquei minha situação e ela disse que meu transtorno de ansiedade é leve (e que houve evolução para síndrome do pânico leve), mas que, visto os sintomas que apresento (um em particular), era aconselhável começar a tomar remédio. Disse a ela que se fosse imprescindível, tomaria, mas não era a minha intenção: quero aprender a lidar com isso. Não sei se foi a coisa certa a fazer, mas foi uma decisão que tive que tomar em segundos e, se eu quiser, tenho como voltar atrás.
Logo na terça veio a resposta de concessão da bolsa de mestrado da FAPESP, o que me deu uma outra forma de enxergar o andamento das coisas. Talvez porque a maior parte dos meus problemas tinham sumido, de forma boa ou ruim (não importa), eu foquei em um em particular: meus problemas atuais com o canto.
Parei de olhar como uma coisa negativa e comecei a me questionar o que estava errado. E descobri o que estava errado, descobri o que é que me joga para baixo (pelo menos na maior parte das vezes e na maioria das coisas que faço): é a falta de confiança. E aí tive uma visão ainda mais clara de tudo que faz parte da minha vida.
Minha cabeça me boicota em boa parte dos dias. E me auto-destrói quase todos os dias. No momento, cantar é o que dá mais trabalho porque exige amadurecimento, uma coisa que não surge de um dia para o outro. Passei por momento semelhante durante a graduação. Analisei todas as fases da minha vida...
Num desses momentos de reflexão, pedi algo a uma pessoa. Era algo que se não fosse feito (na verdade, se fosse feito) me deixaria acabada... e não sei se conseguiria continuar. Esse questionamento é uma maneira de enfrentar os problemas e tomar uma porrada poderosa nesse momento pode ser "fatal", sem recuperação.
Foi aí que surgiu uma conexão que eu não esperava, uma semelhança psicológica que eu não enxerguei... e me pegou, de forma boa, de surpresa.
A nossa sociedade é extremamente preconceituosa. O que eu tenho, apesar de ser um distúrbio psicológico, não é sério. Graças a Deus. Mas mesmo sendo algo leve, as pessoas sofrem com o preconceito. Preconceito porque as pessoas não entendem quão duro é lutar contra substâncias (?) que seu corpo fabrica. Que é duro controlar a sua cabeça quando ela quer te enlouquecer. E que esse preconceito, dentre outras coisas, ocasiona em depressão. Eu descobri o meu "problema" agora, mas conheço gente que lida com isso há muito tempo.
Torna-se quase proibido falar sobre o que sentimos porque ninguém entende. E as pessoas dizem, independentemente do seu transtorno mais leve (que são vários), "procura ficar calma". Peça para um autista parar de gritar, peça para um esquizofrênico não ter convulsões. Não, não são as mesmas coisas, mas pessoas com TOC, PTSD, TAG (meu caso), TGH também têm seus cérebros fabricando "substâncias" que não deveria. E também passam a ter distúrbios que são encarados como frescura/loucura.
Descobri alguém que lida com isso desde que nasceu. Nasceu com um transtorno psicológico e passou por muita coisa ruim durante seus anos de vida. Que lida com a vontade de se matar até hoje, mesmo já tendo tomado remédios, e que lida com os diversos efeitos que esse transtorno causa. E pela primeira vez na minha vida eu consegui ter uma panorama mais claro da situação, pela primeira vez eu consegui ter "conselhos" sobre o que pode ser feito para controle.
Basicamente ficamos duas horas no telefone (e eu odeio telefone). Numa conversa franca e que me abriu os horizontes. Que me ajudou a perceber qual é a realidade da situação... Você tem que lutar todos os dias. E vai ter que lutar pelo resto da sua vida. Você precisa de foco, você precisa de coragem e de muita vontade.
Vai chorar, vai espernear, vai ouvir as pessoas te dizendo que é mal educada, que é frescura, vai querer jogar tudo pro alto, vai se achar o lixo mais fedido do mundo, vai querer se matar. Mas precisa parar e respirar, precisa não tomar decisões no calor do momento. Precisa fugir, pelo menos por hora, se for preciso.
Algo aconteceu hoje que me deixou muito feliz. Na verdade aconteceu uma coisa que deixou essa pessoa super feliz e correu me contar. Eu fiquei muito, mas muito feliz, principalmente pelo que aconteceu recentemente.
É estranho... mas parece que agora temos um laço meio forte. Uma semelhança que nos une e faz com que a confiança seja extrema. E mutuamente.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Dias decisivos
Recentemente descobri que a Nadia (Letícia do http://cemhomens.com) voltou a escrever. Pessoalmente acho que ela é muito extremista, mas acho uma boa escritora e respeito as idéias dela, acho que vale a pena ler. Recentemente ela passou por uma crise depressiva por causa de um ex-namorado e parou de escrever. Depois criou o Cem + Um que não deu muito certo e agora voltou para o Cem Homens.
Lendo seus posts mais recentes, encontrei um que falava sobre relacionamentos abusivos. E me encontrei nisso:
Sábado ao descobrir que estava, na verdade, em uma balada GLS, senti uma leve frustração. Frustração que depois sumiu porque eu lembrei o que a palavra "diversão" realmente significa. Eu nunca saí de casa procurando rolo, nunca saí de casa para encontrar namorado. Diversão vai muito além de pegar alguém na balada, ou ficar com a auto-estima lá em cima porque um bando de homem (bêbado) veio pra cima de você.
Diversão significa ver seu primo caindo da escada, em ver sua prima conseguir entradas pra área VIP com o Pereirão, em servir de psicóloga para o gayzinho que tinha acabado de levar fora do namorado (e você não conhece), em ver a namorada da sua prima capotar no sofá da área VIP, em dançar sem se preocupar em parecer uma epilética (ou um boneco de posto). Ir comer cachorro-quente e ver seu primo super bêbado pedir 3 completos só com salsicha e batata palha. Chegar em casa 7 horas da manhã, morta de sono, com os pés doendo, mas com aquela sensação de que a noite foi ótima, sentido-se muito bem e sem motivos para ficar mal.
Aí você percebe que não merece menos que isso. E que precisa realmente voltar a encarar a vida como ela é: uma brincadeira com responsabilidade.
Passo por dias decisivos. E como Kelly Clarkson diria, what doesn't kill you makes you stronger.
Lendo seus posts mais recentes, encontrei um que falava sobre relacionamentos abusivos. E me encontrei nisso:
[...] O problema de se sentir, às vezes, uma merda, é que a gente se envolve com gente que se aproveita disso. E nos faz ter CERTEZA que somos uma merda. Na sequência, a pessoa deita e rola (não acontece só em relacionamentos amorosos, mas em familiares, em amizades e até em contatos profissionais), e nós achamos que somos merecedores exatamente daquilo: migalhas. [...]E, apesar do tempo que provavelmente vai demorar para que eu fique bem, fiquei mais tranquila em relação à decisão que tive que tomar hoje. Vai valer a pena, vai me ajudar a lidar com uma série de coisas que fogem ao meu controle (por enquanto).
Sábado ao descobrir que estava, na verdade, em uma balada GLS, senti uma leve frustração. Frustração que depois sumiu porque eu lembrei o que a palavra "diversão" realmente significa. Eu nunca saí de casa procurando rolo, nunca saí de casa para encontrar namorado. Diversão vai muito além de pegar alguém na balada, ou ficar com a auto-estima lá em cima porque um bando de homem (bêbado) veio pra cima de você.
Diversão significa ver seu primo caindo da escada, em ver sua prima conseguir entradas pra área VIP com o Pereirão, em servir de psicóloga para o gayzinho que tinha acabado de levar fora do namorado (e você não conhece), em ver a namorada da sua prima capotar no sofá da área VIP, em dançar sem se preocupar em parecer uma epilética (ou um boneco de posto). Ir comer cachorro-quente e ver seu primo super bêbado pedir 3 completos só com salsicha e batata palha. Chegar em casa 7 horas da manhã, morta de sono, com os pés doendo, mas com aquela sensação de que a noite foi ótima, sentido-se muito bem e sem motivos para ficar mal.
Aí você percebe que não merece menos que isso. E que precisa realmente voltar a encarar a vida como ela é: uma brincadeira com responsabilidade.
Passo por dias decisivos. E como Kelly Clarkson diria, what doesn't kill you makes you stronger.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Ach ich fühl’s
How the genius Mozart can make my heart pour and my soul fade into sadness.
Ach ich fühl’s, es ist verschwunden,
Oh, I feel it’s gone forever,
Ewig hin der Liebe Glück!
Gone and vanished love’s delight!
Nimmer kommt ihr, Wonnestunden,
Hours of joy, I know you’ll never
Meinem Herzen mehr zurück.
Reach my heart to set it right.
Sieh Tamino, diese Tränen
Look, Tamino, tears are burning,
Fließen, Trauter, dir allein.
It’s for you that I’m distressed.
Fühlst du nicht der Liebe Sehnen,
If you don’t feel love’s sweet yearning,
So wird Ruh im Tode sein.
Then in death will be my rest.
Ach ich fühl’s, es ist verschwunden,
Oh, I feel it’s gone forever,
Ewig hin der Liebe Glück!
Gone and vanished love’s delight!
Nimmer kommt ihr, Wonnestunden,
Hours of joy, I know you’ll never
Meinem Herzen mehr zurück.
Reach my heart to set it right.
Sieh Tamino, diese Tränen
Look, Tamino, tears are burning,
Fließen, Trauter, dir allein.
It’s for you that I’m distressed.
Fühlst du nicht der Liebe Sehnen,
If you don’t feel love’s sweet yearning,
So wird Ruh im Tode sein.
Then in death will be my rest.
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Start over again!
Estou tentando reformular o blog, mas tô com excesso de falta de tempo. =P
Reformular? Mas por que reformular? Porque uma nova etapa na minha vida começou esse ano. Uma etapa na qual não vou permitir que pisem em mim e vou procurar não me preocupar tanto. Quem quiser que corra atrás.
Tenho tantos projetos para esse ano! E espero conseguir realizar cada um deles.
Partiu. Aula no conservatório em algumas horas.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Comida japonesa?
Ontem a Rose me chamou pra ir jantar com ela e com o Rogério hoje (quinta) depois da aula. Eu, sabendo que os ônibus passam até 0h55 aqui em Mauá, aceitei.
Rodízio de comida japonesa. Minha favorita? Muito pelo contrário. Salmão cru, só por Deus! Mas... Salmão grelhado, que delícia! Yakisoba, hum!
No geral, até que foi bom... fazia um tempo absurdo que não ia e o trauma "passou". "Passou" porque eu pedi garfo e faca. Porque né...
Ambiente agradável, pessoas ainda mais agradáveis. Não sei... me sinto muito bem ao saber que consegui criar certos laços com pessoas em "pouco" tempo. E pessoas incríveis, pessoas do bem, pessoas honestas e (muito) trabalhadoras. Sem vícios... Tá, só a música (e muuuuito vício).
Passei a noite ouvindo sobre Verdi, Mozart, técnicas vocais, cantar pro fundo, cantar pra frente, pra cima. Professores do mal, professoras que mais parecem mães (tipo a própria Rose), exercícios bizarros (hoje fiz o do "brim brim brim" que, na brincadeira, quase virou "trim trim trim"). Um nível de cultura que eu não estou acostumada e muito interessante. Das minhas últimas saídas, foi certamente uma das que mais me fez bem, principalmente por poder sair do meu mundo por algumas horas e viver essas horas num dos bens mais preciosos do mundo: a música.
A volta foi engraçada.
1. Rose falando sobre a ópera e "cantando" parte de uma ária. Um cidadão passa e fala "isso, canta mesmo". O que acontece depois? Rogério emposta sua voz de tenor spinto e solta tudo o que tem (fantástico, aliás).
2. No trem, em Utinga (mais precisamente), meu telefone toca. Aí já tive que ouvir os sussurros de "mamãe quer saber onde o bebê está". Eu atendo, rindo e tenho que escutar:
"Poxa, Priscila. Onde você está? São 2h30 da manhã."
"Ahn?"
"2h30!"
"Mãe, não é nem meia noite!" A Xuxa estava tão preocupada em "voltar tarde" que viu o horário de qualquer jeito e achou que era de madrugada. Tadinha da minha Xuxinha! =)
Informação preciosa do dia (que não precisaria revelar mas vou mesmo assim): descobri o que fazer para cantar no período de menstruação!
Sim! Porque precisa fazer macumba para não sentir alguém te dando um soco (com facas) quando você usa o apoio com cólicas. E, sem cólicas, usar o mesmo apoio parece que você está parindo um hipopótamo (ou qualquer coisa grande).
A resposta é simples para esse problema: não cante.
PS: O horário certo no relógio quando Mamis ligou era 23h38.
Rodízio de comida japonesa. Minha favorita? Muito pelo contrário. Salmão cru, só por Deus! Mas... Salmão grelhado, que delícia! Yakisoba, hum!
No geral, até que foi bom... fazia um tempo absurdo que não ia e o trauma "passou". "Passou" porque eu pedi garfo e faca. Porque né...
Ambiente agradável, pessoas ainda mais agradáveis. Não sei... me sinto muito bem ao saber que consegui criar certos laços com pessoas em "pouco" tempo. E pessoas incríveis, pessoas do bem, pessoas honestas e (muito) trabalhadoras. Sem vícios... Tá, só a música (e muuuuito vício).
Passei a noite ouvindo sobre Verdi, Mozart, técnicas vocais, cantar pro fundo, cantar pra frente, pra cima. Professores do mal, professoras que mais parecem mães (tipo a própria Rose), exercícios bizarros (hoje fiz o do "brim brim brim" que, na brincadeira, quase virou "trim trim trim"). Um nível de cultura que eu não estou acostumada e muito interessante. Das minhas últimas saídas, foi certamente uma das que mais me fez bem, principalmente por poder sair do meu mundo por algumas horas e viver essas horas num dos bens mais preciosos do mundo: a música.
A volta foi engraçada.
1. Rose falando sobre a ópera e "cantando" parte de uma ária. Um cidadão passa e fala "isso, canta mesmo". O que acontece depois? Rogério emposta sua voz de tenor spinto e solta tudo o que tem (fantástico, aliás).
2. No trem, em Utinga (mais precisamente), meu telefone toca. Aí já tive que ouvir os sussurros de "mamãe quer saber onde o bebê está". Eu atendo, rindo e tenho que escutar:
"Poxa, Priscila. Onde você está? São 2h30 da manhã."
"Ahn?"
"2h30!"
"Mãe, não é nem meia noite!" A Xuxa estava tão preocupada em "voltar tarde" que viu o horário de qualquer jeito e achou que era de madrugada. Tadinha da minha Xuxinha! =)
Informação preciosa do dia (que não precisaria revelar mas vou mesmo assim): descobri o que fazer para cantar no período de menstruação!
Sim! Porque precisa fazer macumba para não sentir alguém te dando um soco (com facas) quando você usa o apoio com cólicas. E, sem cólicas, usar o mesmo apoio parece que você está parindo um hipopótamo (ou qualquer coisa grande).
A resposta é simples para esse problema: não cante.
PS: O horário certo no relógio quando Mamis ligou era 23h38.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Untitled
E, como já era esperado, as coisas não andam nada bem por aqui.
Passei a maior parte da tarde tentando enxugar minhas lágrimas. Tudo o que eu queria fazer era ter condições de chegar e falar: Chega! Vamos voltar pra casa!
Não fico bem ao saber o que ela está passando aqui. E se entupindo de anti-depressivo para suportar, para continuar.
Tudo o que tenho hoje são meus sobrinhos. É neles que me agarro, é nessas crianças maravilhosas que penso ao acordar, são elas que me fazem levantar da cama todos os dias.
Costumava me esconder nos estudos. Costumava amar o que eu fazia (e ainda faço). Hoje até isso me machuca (por razões óbvias).
E a única pessoa pra quem eu correria é a quem eu jamais irei confiar novamente.
Passei a maior parte da tarde tentando enxugar minhas lágrimas. Tudo o que eu queria fazer era ter condições de chegar e falar: Chega! Vamos voltar pra casa!
Não fico bem ao saber o que ela está passando aqui. E se entupindo de anti-depressivo para suportar, para continuar.
Tudo o que tenho hoje são meus sobrinhos. É neles que me agarro, é nessas crianças maravilhosas que penso ao acordar, são elas que me fazem levantar da cama todos os dias.
Costumava me esconder nos estudos. Costumava amar o que eu fazia (e ainda faço). Hoje até isso me machuca (por razões óbvias).
E a única pessoa pra quem eu correria é a quem eu jamais irei confiar novamente.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Talking to the moon
"Às vezes me arrependo por ser prestativo, por pedir desculpas quando não fiz nada de errado e por tratar como prioridade pessoas que não valem a pena."
Me sinto terrível, jogada no lixo. Sempre me dou completamente ao que faço e a única coisa que espero é um mínimo de reciprocidade. Não que passem as noites acordados porque teve que fazer tal coisa urgente, mesmo sem ter tempo para tal. Mas que tenham atenção, que reparem nas coisas básicas. Infelizmente não é assim que funciona.
No momento estou tentando descobrir como faço para não me sentir pior do que eu normalmente me sinto. Nada está dando certo, tudo está saindo muito ruim... e agora eu descubro que eu sou tão insignificante, mas tão insignificante... Tanto faz o que está acontecendo, tanto faz as consequências que SOMENTE eu irei encarar. Tanto faz, o importante é "remediar" para ter a consciência limpa.
Meu problema com palavras é que elas sempre foram falsas. Sempre com outras intenções por trás delas. Mais uma vez o tempo foi capaz de me mostrar que isso sempre acontece.
Talvez já tenha passado da hora de tratar as pessoas como elas me tratam.
Me sinto terrível, jogada no lixo. Sempre me dou completamente ao que faço e a única coisa que espero é um mínimo de reciprocidade. Não que passem as noites acordados porque teve que fazer tal coisa urgente, mesmo sem ter tempo para tal. Mas que tenham atenção, que reparem nas coisas básicas. Infelizmente não é assim que funciona.
No momento estou tentando descobrir como faço para não me sentir pior do que eu normalmente me sinto. Nada está dando certo, tudo está saindo muito ruim... e agora eu descubro que eu sou tão insignificante, mas tão insignificante... Tanto faz o que está acontecendo, tanto faz as consequências que SOMENTE eu irei encarar. Tanto faz, o importante é "remediar" para ter a consciência limpa.
Meu problema com palavras é que elas sempre foram falsas. Sempre com outras intenções por trás delas. Mais uma vez o tempo foi capaz de me mostrar que isso sempre acontece.
Talvez já tenha passado da hora de tratar as pessoas como elas me tratam.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Der holle rache
Meia hora tentando começar a escrever o relatório. Tá tenso...
Mas pra começar o ano bem, melhor soprano do universo (mais uma loira do planeta da Lara e da Jackie). A tia Diana é qualquer coisa de espetacular.
Lalalalalala, verei Verdi no Municipal agora em janeiro.
Mas pra começar o ano bem, melhor soprano do universo (mais uma loira do planeta da Lara e da Jackie). A tia Diana é qualquer coisa de espetacular.
Lalalalalala, verei Verdi no Municipal agora em janeiro.
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terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Mary tem um novo namorado? Cassie está com ciúmes? São tantas perguntas...
Quando a vontade de escrever bate, você faz aquela sua história sem sentido criar vida...
Muitas vezes eu tenho vontade de esganar a Marianne, mas dessa vez ela guarda um segredo.
Muitas vezes eu tenho vontade de esganar a Marianne, mas dessa vez ela guarda um segredo.
"Um silêncio reinou sobre nós. Daria tudo naquele momento
para saber o que Cassie estava pensando. Não conseguia ao menos dizer se ela
estava zangada. Quando finalmente quebrou o silêncio, pegou-me desprevenido com
uma pergunta inesperada e surpreendente:
– Por que a chama de Mary?
Acho que deixei transparecer minha surpresa.
– Ela mesma ridicularizou o apelido hoje. E quando o fez, seu olhar foi fixo em sua direção... – continuou.
– Olhe, Cassie...
– Tommy, querido – e me interrompeu –, não estou fazendo julgamentos. Apenas gostaria de saber, e acho que tenho este direito.
Certamente que tinha. Não devia ser fácil para minha amada Cassie ter que encarar tal situação. Não conseguia de maneira alguma me colocar em seu lugar, deveria estar confusa e insegura.
– Nunca disse... – e parei.
Se por um lado era difícil para ela, para mim era tão ou até mais difícil. Cassie se aproximou e sentou-se ao meu lado, segurando minha mão.
– O que quer que seja, querido, quero tomar o lugar dela em você.
Levantei-me, numa mistura de impaciência e raiva. Pus-me em frente à janela e observei a paisagem por algum tempo.
– Não quero que ocupe o lugar dela. Aquele lugar me machuca. Espero que me ame o suficiente para não me machucar desse jeito.
E novamente ela foi ao meu encontro. Por trás me abraçou forte e repentinamente eu me sentia seguro.
– Um livro... a fascinação de Hastings ao ver Mary Cavendish pela primeira vez. A frustração por saber que nunca a teria... Sempre fui Hastings.
Bruscamente Cassie me virou, e mais uma vez eu era incapaz de compreendê-la.
– O quê? – ela perguntou.
Não pude evitar o riso. Era claro que não havia entendido. Cassie não tinha nada de louca e anormal.
– Ela é fascinada por livros, livros específicos que lê várias vezes ao ano. Ela diz que os livros estimulam sua imaginação e a criatividade na hora de resolver... problemas. Sempre me chamou de Hastings e, embora se achasse Poirot, era a Mary Cavendish que Hastings se apaixonou a primeira vista. Era a minha Mary, enigmática, intocável, perfeita. Eu a amei ao ponto de ter que matar o antigo Thomas Felder para recomeçar. E é por isso que não quero que tome o lugar dela. Eu te amo mais do que tudo, Cassie, desse jeito.
Cassie me olhava fixamente. No fundo eu não sabia se tinha ido longe demais com o que eu realmente senti por Marianne, se havia contado mais do que ela havia pedido.
– Sei que é demais – continuei –, mas me pediu a verdade. E lhe dei a verdade.
– Sou grata por isso, Tommy.
Apesar das palavras de gratidão, sua expressão misturava pavor e sofrimento. Foi quando aproximou-se ainda mais e beijou-me carinhosamente. Coloquei minhas mãos em sua cintura, enquanto as dela corriam pela minha nuca.
– Também te amo mais do que tudo, Tommy. – suspirou no meu ouvido.
Creio que foi nossa noite mais intensa. Nossos corpos se tornaram um só e por mim a noite nunca viraria dia. Não queria me separar de Cassie e daquela noite incrível que tivemos. Porém, infelizmente o dever nos chama.
Na manhã seguinte voltamos a nossos postos de professores entediados numa universidade ainda mais entediante. Inexplicavelmente tudo estava diferente: alunos agitados efusivamente discutiam alguma coisa que estava para acontecer.Enquanto Cassie e eu andávamos rumo à sala de reuniões, ouvíamos conversas aleatórias. Porém, uma conversa em particular chamou a atenção de Cassie, que me analisou sutilmente com o canto dos olhos.
– E aquela professora nova? – perguntou um dos alunos.
– Não é professora, cara. – o outro disse.
– Não importa, ela é muito...
– Olha o respeito! É a nova namorada do Engleman. Quando eles estiverem passando veja o brilho nos olhos dele. Está enfeitiçado pelos olhos azuis.
– Pelos olhos azuis? – e o rapaz riu – São a última coisa para se reparar na francesa.
Não deixava de ser engraçado. Francesa? Alemã e poderia se dizer que era uma reencarnação de Hitler, por mais que ele fosse austríaco.
Acho que já expressei minha antipatia pelo Engleman. As mulheres praticamente se ajoelhavam aos seus pés e ele tinha o prazer em destruí-las emocionalmente. Não me espantava que John Engleman tivesse uma nova namorada, porém me espantava que a nova namorada dele fosse Marianne.
Com todos esses pensamentos passei a perceber quão estranha era a situação em que me encontrava. As pessoas focavam em Marianne e eu poderia me envolver e contar tudo sobre nossas diversas aventuras. Não que eu quisesse, mas era natural. Pois afinal eu estava há alguns anos sem notícias de Marianne e passamos pelo menos o dobro juntos. E quanto mais eu pensava nisso, mas aterrorizante tudo ficava, porque além da presença de Marianne, eu tinha que lidar com o fantasma que ela traz consigo. Eu era grato, todavia, pelo anonimato que ela continuava me dando. Ela podia ter todos os defeitos, mas era generosa quanto a isso.
Ao entrarmos na sala, vimos alguns professores desordenadamente conversar no lado direito, enquanto Engleman e Marianne sussurravam, concentrados, sentados em volta de uma das mesas. Meus amigos Bount e Lawrence se encontravam esboçando fluxogramas na lousa. Engleman, percebendo sangue novo na sala, levantou seus olhos, que vieram em nossa direção.
– Bom dia, Felders.
– Bom dia, John. – disse Cassie.
– Engleman. – eu disse, completamente sem vontade.
E nisso os famosos olhos azuis de Marianne encontraram os meus.
– Ms. Stamp. – continuei.
– Bonjour, Mr. e Mrs. Felder. – Marianne disse.
E fez uma pausa antes de continuar:
– John, dê-me um momento.
E nisso se levantou, rumo à porta. Pude observar perfeitamente a reação de Engleman ao ver Marianne sair. Era realmente mais um tolo enfeitiçado."
– Por que a chama de Mary?
Acho que deixei transparecer minha surpresa.
– Ela mesma ridicularizou o apelido hoje. E quando o fez, seu olhar foi fixo em sua direção... – continuou.
– Olhe, Cassie...
– Tommy, querido – e me interrompeu –, não estou fazendo julgamentos. Apenas gostaria de saber, e acho que tenho este direito.
Certamente que tinha. Não devia ser fácil para minha amada Cassie ter que encarar tal situação. Não conseguia de maneira alguma me colocar em seu lugar, deveria estar confusa e insegura.
– Nunca disse... – e parei.
Se por um lado era difícil para ela, para mim era tão ou até mais difícil. Cassie se aproximou e sentou-se ao meu lado, segurando minha mão.
– O que quer que seja, querido, quero tomar o lugar dela em você.
Levantei-me, numa mistura de impaciência e raiva. Pus-me em frente à janela e observei a paisagem por algum tempo.
– Não quero que ocupe o lugar dela. Aquele lugar me machuca. Espero que me ame o suficiente para não me machucar desse jeito.
E novamente ela foi ao meu encontro. Por trás me abraçou forte e repentinamente eu me sentia seguro.
– Um livro... a fascinação de Hastings ao ver Mary Cavendish pela primeira vez. A frustração por saber que nunca a teria... Sempre fui Hastings.
Bruscamente Cassie me virou, e mais uma vez eu era incapaz de compreendê-la.
– O quê? – ela perguntou.
Não pude evitar o riso. Era claro que não havia entendido. Cassie não tinha nada de louca e anormal.
– Ela é fascinada por livros, livros específicos que lê várias vezes ao ano. Ela diz que os livros estimulam sua imaginação e a criatividade na hora de resolver... problemas. Sempre me chamou de Hastings e, embora se achasse Poirot, era a Mary Cavendish que Hastings se apaixonou a primeira vista. Era a minha Mary, enigmática, intocável, perfeita. Eu a amei ao ponto de ter que matar o antigo Thomas Felder para recomeçar. E é por isso que não quero que tome o lugar dela. Eu te amo mais do que tudo, Cassie, desse jeito.
Cassie me olhava fixamente. No fundo eu não sabia se tinha ido longe demais com o que eu realmente senti por Marianne, se havia contado mais do que ela havia pedido.
– Sei que é demais – continuei –, mas me pediu a verdade. E lhe dei a verdade.
– Sou grata por isso, Tommy.
Apesar das palavras de gratidão, sua expressão misturava pavor e sofrimento. Foi quando aproximou-se ainda mais e beijou-me carinhosamente. Coloquei minhas mãos em sua cintura, enquanto as dela corriam pela minha nuca.
– Também te amo mais do que tudo, Tommy. – suspirou no meu ouvido.
Creio que foi nossa noite mais intensa. Nossos corpos se tornaram um só e por mim a noite nunca viraria dia. Não queria me separar de Cassie e daquela noite incrível que tivemos. Porém, infelizmente o dever nos chama.
Na manhã seguinte voltamos a nossos postos de professores entediados numa universidade ainda mais entediante. Inexplicavelmente tudo estava diferente: alunos agitados efusivamente discutiam alguma coisa que estava para acontecer.Enquanto Cassie e eu andávamos rumo à sala de reuniões, ouvíamos conversas aleatórias. Porém, uma conversa em particular chamou a atenção de Cassie, que me analisou sutilmente com o canto dos olhos.
– E aquela professora nova? – perguntou um dos alunos.
– Não é professora, cara. – o outro disse.
– Não importa, ela é muito...
– Olha o respeito! É a nova namorada do Engleman. Quando eles estiverem passando veja o brilho nos olhos dele. Está enfeitiçado pelos olhos azuis.
– Pelos olhos azuis? – e o rapaz riu – São a última coisa para se reparar na francesa.
Não deixava de ser engraçado. Francesa? Alemã e poderia se dizer que era uma reencarnação de Hitler, por mais que ele fosse austríaco.
Acho que já expressei minha antipatia pelo Engleman. As mulheres praticamente se ajoelhavam aos seus pés e ele tinha o prazer em destruí-las emocionalmente. Não me espantava que John Engleman tivesse uma nova namorada, porém me espantava que a nova namorada dele fosse Marianne.
Com todos esses pensamentos passei a perceber quão estranha era a situação em que me encontrava. As pessoas focavam em Marianne e eu poderia me envolver e contar tudo sobre nossas diversas aventuras. Não que eu quisesse, mas era natural. Pois afinal eu estava há alguns anos sem notícias de Marianne e passamos pelo menos o dobro juntos. E quanto mais eu pensava nisso, mas aterrorizante tudo ficava, porque além da presença de Marianne, eu tinha que lidar com o fantasma que ela traz consigo. Eu era grato, todavia, pelo anonimato que ela continuava me dando. Ela podia ter todos os defeitos, mas era generosa quanto a isso.
Ao entrarmos na sala, vimos alguns professores desordenadamente conversar no lado direito, enquanto Engleman e Marianne sussurravam, concentrados, sentados em volta de uma das mesas. Meus amigos Bount e Lawrence se encontravam esboçando fluxogramas na lousa. Engleman, percebendo sangue novo na sala, levantou seus olhos, que vieram em nossa direção.
– Bom dia, Felders.
– Bom dia, John. – disse Cassie.
– Engleman. – eu disse, completamente sem vontade.
E nisso os famosos olhos azuis de Marianne encontraram os meus.
– Ms. Stamp. – continuei.
– Bonjour, Mr. e Mrs. Felder. – Marianne disse.
E fez uma pausa antes de continuar:
– John, dê-me um momento.
E nisso se levantou, rumo à porta. Pude observar perfeitamente a reação de Engleman ao ver Marianne sair. Era realmente mais um tolo enfeitiçado."
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Mi fai languir...
A melhor mezzo soprano do mundo.
Havia algo desde ontem na minha frente que não tinha coragem de abrir. Hoje, entre o fá sustenido e o sol da partitura de "Sebben crudele", criei coragem.
Não é justo... isso não se faz. Uma coisa é querer tirar um peso das costas, outra coisa é brincar com os sentimentos das pessoas. Se a revolta é tanta, não havia necessidade de deixá-lo. Se a revolta foi tanta, ao ponto de pouco se lixar para o que acontece, por que deixá-lo?
Estava bem, estava me recuperando... e mais uma vez ele aparece para me jogar no chão. Mais uma vez ele aparece para pisar em mim e se sair bem. Está se sentindo bem com o gesto? Espero que esteja.
Amanhã é um dia crucial. É o dia de colocar ponto final em muitas coisas e bem provavelmente passar a borracha nesses quase 4 anos.
Havia algo desde ontem na minha frente que não tinha coragem de abrir. Hoje, entre o fá sustenido e o sol da partitura de "Sebben crudele", criei coragem.
Não é justo... isso não se faz. Uma coisa é querer tirar um peso das costas, outra coisa é brincar com os sentimentos das pessoas. Se a revolta é tanta, não havia necessidade de deixá-lo. Se a revolta foi tanta, ao ponto de pouco se lixar para o que acontece, por que deixá-lo?
Estava bem, estava me recuperando... e mais uma vez ele aparece para me jogar no chão. Mais uma vez ele aparece para pisar em mim e se sair bem. Está se sentindo bem com o gesto? Espero que esteja.
Amanhã é um dia crucial. É o dia de colocar ponto final em muitas coisas e bem provavelmente passar a borracha nesses quase 4 anos.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Change
Lembro de duas músicas no momento... "Change", da LeAnn Rimes e "Change" da Carrie Underwood. E ao som dessas duas músicas bem diferentes venho escrever...
A vida vem me ensinando algumas lições. A que provavelmente foi a mais importante veio via facebook por uma pessoa muito querida e muito presente na minha vida nesses últimos meses:
Não era para mim, mas serviu para me trazer lágrimas e reflexões sobre o que anda acontecendo. Muitas vezes é preciso desapegar para continuar. Muitas vezes é necessário recomeçar, e recomeçar do zero. Vai doer, vai te jogar no chão... mas valerá a pena. Ontem, pela primeira vez em quase três meses eu me senti bem, sem fuga, sem ansiedade. Feliz, correndo com os meus sobrinhos, falando muita besteira e vivendo. Vivendo pelas pessoas que valem a pena.
Se eu sinto falta? Todos os dias. Mas hoje está doendo muito menos do que estava há 1 semana. E exatamente há 1 semana eu estava desesperada, confusa, insegura e esperando um único gesto, gesto bem simples que independia de animosidades. Eu esperava que fizessem por mim o que eu faria pelas pessoas. O gesto não veio na semana passada, não veio na outra, nem na outra... Ingenuidade e inexperiência.
O fato é que hoje me sinto muito menos culpada do que me sentia no dia 18 de novembro. Aliás, não me sinto mais culpada pelo que não fiz. Às vezes provar do próprio veneno acaba te mostrando quem as pessoas realmente são e quem você tem ao seu lado.
A vida vem me ensinando algumas lições. A que provavelmente foi a mais importante veio via facebook por uma pessoa muito querida e muito presente na minha vida nesses últimos meses:
O URSO E A PANELA
Um grande urso, vagando pela floresta, percebeu que um
acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em
brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina
já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda
sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe
atingindo. Na verdade, era o...
Um grande urso, vagando pela floresta, percebeu que um
acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em
brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina
já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda
sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe
atingindo. Na verdade, era o...
calor da tina...
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde
mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e,
então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como
uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar
muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a
panela quente contra seu imenso corpo.Quanto mais a tina
quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu
corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram
o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira,
segurando a tina de comida.O urso tinha tantas
queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso
corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar
rugindo.
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde
mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e,
então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como
uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar
muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a
panela quente contra seu imenso corpo.Quanto mais a tina
quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu
corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram
o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira,
segurando a tina de comida.O urso tinha tantas
queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso
corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar
rugindo.
Não era para mim, mas serviu para me trazer lágrimas e reflexões sobre o que anda acontecendo. Muitas vezes é preciso desapegar para continuar. Muitas vezes é necessário recomeçar, e recomeçar do zero. Vai doer, vai te jogar no chão... mas valerá a pena. Ontem, pela primeira vez em quase três meses eu me senti bem, sem fuga, sem ansiedade. Feliz, correndo com os meus sobrinhos, falando muita besteira e vivendo. Vivendo pelas pessoas que valem a pena.
Se eu sinto falta? Todos os dias. Mas hoje está doendo muito menos do que estava há 1 semana. E exatamente há 1 semana eu estava desesperada, confusa, insegura e esperando um único gesto, gesto bem simples que independia de animosidades. Eu esperava que fizessem por mim o que eu faria pelas pessoas. O gesto não veio na semana passada, não veio na outra, nem na outra... Ingenuidade e inexperiência.
O fato é que hoje me sinto muito menos culpada do que me sentia no dia 18 de novembro. Aliás, não me sinto mais culpada pelo que não fiz. Às vezes provar do próprio veneno acaba te mostrando quem as pessoas realmente são e quem você tem ao seu lado.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Once upon a time
Era uma vez duas pessoas e um incidente. Um incidente triste que traumatizou A. B esteve ao lado de A em todos os momentos. Só que o incidente ocasionou numa depressão em A, depressão que se manteve grave por alguns meses. B achou que era necessário jogar na cara de A que esteve ao seu lado.
Moral da breve fábula: às vezes ficar sozinho é melhor. Compreensão faz parte de uma amizade. Apoio (muitas vezes incondicional) também.
É muito fácil usar os seus fantasmas para se esconder e esculhambar com o dos outros. É muito fácil usar um momento de crise para terminar de destruir alguém.
Não faz parte de mim usar o que eu sei contra as pessoas. Mas hoje eu vejo claramente que não está ao meu lado. E, às vezes, se está, é para depois voltar contra mim tudo o que eu me abri.
Hoje eu posso dizer que definitivamente perdi o resto de confiança que possuía na raça humana.
Agradeci a duas pessoas pelo que aconteceu semana passada. Depois pensei que havia sido injusta, que seriam três pessoas.
São exatamente duas. Porque a terceira me fez perceber que não posso contar com ela.
Moral da breve fábula: às vezes ficar sozinho é melhor. Compreensão faz parte de uma amizade. Apoio (muitas vezes incondicional) também.
É muito fácil usar os seus fantasmas para se esconder e esculhambar com o dos outros. É muito fácil usar um momento de crise para terminar de destruir alguém.
Não faz parte de mim usar o que eu sei contra as pessoas. Mas hoje eu vejo claramente que não está ao meu lado. E, às vezes, se está, é para depois voltar contra mim tudo o que eu me abri.
Hoje eu posso dizer que definitivamente perdi o resto de confiança que possuía na raça humana.
Agradeci a duas pessoas pelo que aconteceu semana passada. Depois pensei que havia sido injusta, que seriam três pessoas.
São exatamente duas. Porque a terceira me fez perceber que não posso contar com ela.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
8 meses e 13 dias
Uma imagem vale mais do que mil palavras...
Chupa, Parmerinha de merda. Primeiro porque sou corinthiana e não quero esse time de bosta ganhando nem torneio de bola de gude.
Segundo que é um time sem caráter. De jogadoras arrogantes, nojentas, que tomaram um coro de todo mundo no mundial e continuam se achando as melhores.
Isso é pra esse bando de trouxa aprender o conceito de TIME e de FAMÍLIA. 8 meses e 13 dias depois perderam para um time que foi montado há 1 mês e meio. Um time que perdeu praticamente toda a sua defesa e metade do ataque, mas que é unido, humilde e tem garra.
"Nós escolhemos as melhores e as tornamos melhores ainda". Bordão ridículo. Vale muito mais a alegria de jogar, a vontade de jogar ao lado de sua família do que ser esses lixos de pessoas.
"Quem passa aqui?", O SPARTANS, porra!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Not for my mom
Coisas dão certo, coisas dão errado...
Quando as coisas dão certo, qualquer música serve... da mais animada a mais triste. Afinal, tudo deu certo.
Quando dão errado, eu costumo ouvir Foo Fighters (Best of You, especificamente)... me deixa pilhada, agitada, me faz colocar muita coisa pra fora.
Hoje estou escutando isso:
O que isso significa? Isso é o que poderia me perguntar se eu não soubesse o que significa...
Significa que estou PIOR do que irritada. Significa que conseguiram me tirar tão do sério que eu estou ao ponto de xingar tudo e todos, de mandar tudo pro inferno.
Meu auto controle me deixa orgulhosa às vezes...
"What hurts me the most is you won't admit you were wrong
Bitch, do your song, keep telling yourself that you were a mom"
By the way, estou bem, minha viagem foi ótima, tudo correu muito bem, voltei bem... mas que se foda, né? Que TUDO se foda... o importante é continuar.
Quando as coisas dão certo, qualquer música serve... da mais animada a mais triste. Afinal, tudo deu certo.
Quando dão errado, eu costumo ouvir Foo Fighters (Best of You, especificamente)... me deixa pilhada, agitada, me faz colocar muita coisa pra fora.
Hoje estou escutando isso:
O que isso significa? Isso é o que poderia me perguntar se eu não soubesse o que significa...
Significa que estou PIOR do que irritada. Significa que conseguiram me tirar tão do sério que eu estou ao ponto de xingar tudo e todos, de mandar tudo pro inferno.
Meu auto controle me deixa orgulhosa às vezes...
"What hurts me the most is you won't admit you were wrong
Bitch, do your song, keep telling yourself that you were a mom"
By the way, estou bem, minha viagem foi ótima, tudo correu muito bem, voltei bem... mas que se foda, né? Que TUDO se foda... o importante é continuar.
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